Brasil: Rousseff recordó los 50 años del golpe militar y ratificó la Ley de Amnistía

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Dilma: «por 21 anos nossa liberdade e nossos sonhos foram calados»

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (31), ao referir-se ao golpe militar de 1964, que o dia de hoje exige que nos lembremos e contemos o que aconteceu. Dilma lembrou que 50 anos atrás o Brasil deixou de ser um país de instituições ativas, independentes e democráticas e que por 21 anos nossa liberdade e nossos sonhos foram calados, mas que graças ao esforço de todas as lideranças do passado, dos que vivem e dos que morreram, foi possível ultrapassar os 21 anos de ditadura.

«O dia de hoje exige que lembremos e contemos o que aconteceu. Devemos isso a todos que morreram e desapareceram, aos torturados e perseguidos, a suas famílias, a todos os brasileiros. Lembrar e contar faz parte de um processo muito humano, desse processo que iniciamos com as lutas do povo brasileiro, pela anistia, Constituinte, eleições diretas, crescimento com inclusão social, Comissão Nacional da Verdade, todos os processos de manifestação e democracia que temos vivido ao longo das últimas décadas. Um processo que foi construído passo a passo, durante cada um dos governos eleitos depois da ditadura», disse.

Dilma afirmou que o Brasil aprendeu o valor da liberdade, de Legislativo e Judiciário independentes e ativos, da liberdade de imprensa, do voto secreto, de eleger governadores, prefeitos, um exilado, um líder sindical, que foi preso várias vezes, e uma mulher também que foi prisioneira.

«A grande Hanna Arendt escreveu um dia que toda dor humana pode ser suportada se sobre ela puder ser contada uma história. A dor que nós sofremos, as cicatrizes visíveis e invisíveis que ficaram nesses anos, elas podem ser suportadas e superadas porque hoje temos uma democracia sólida e podemos contar nossa história. Como eu disse, nesse Palácio, repito, há quase dois anos atrás, quando instalamos a Comissão da Verdade, eu disse: se existem filhos sem pais, se existem pais sem túmulos, se existem túmulos sem corpos, nunca, nunca, mas nunca mesmo, pode existir uma história sem voz. E quem da voz à história são os homens e as mulheres livres que não têm medo de escrevê-la. E acrescento: quem dá voz à história somos cada um de nós», enfatizou.

 

http://www.jb.com.br/pais/noticias/2014/03/31/dilma-por-21-anos-nossa-liberdade-e-nossos-sonhos-foram-calados/

 

DILMA INDICA SER CONTRA REVISÃO DA LEI DE ANISTIA

Em discurso no Palácio do Planalto, presidente endossou uma decisão do STF de 2010, que considerou constitucional a Lei da Anistia que inclui agentes do Estado que praticaram torturas durante o regime militar (1964-1989); ela explicou que, «assim como respeita e reverencia os que lutaram pela democracia, enfrentando a truculência ilegal do Estado», também «reconhece e valoriza os pactos políticos que nos levaram à redemocratização»

No dia em que o golpe de 64 completou 50 anos, a presidente Dilma Rousseff disse que não apoia a revisão da Lei de Anistia como defende a Anistia Internacional, que inicia campanha em prol da alteração do texto.

Em discurso no Palácio do Planalto, ela endossou uma decisão do Supremo Tribunal Federal de 2010, que considerou constitucional a Lei da Anistia que inclui agentes do Estado que praticaram torturas durante o regime militar (1964-1989).

A presidente explicou que, «assim como respeita e reverencia os que lutaram pela democracia, enfrentando a truculência ilegal do Estado”, também «reconhece e valoriza os pactos políticos que nos levaram à redemocratização».

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha indica que 46% dos brasileiros são a favor da anulação da Lei da Anistia aplicada hoje. Os que são contra somam 37%. Outros 17% não sabem dizer.

No dia em que o golpe militar completa 50 anos, 46% defendem castigo aos torturadores e 41% são contra. Em pesquisa semelhante realizada em 2010, o resultado foi o inverso: 45% eram contra, 40% a favor.

 

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/135166/Dilma-se-diz-contra-revis%C3%A3o-da-Lei-de-Anistia.htm

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