Brasil: Movimiento de Afectados por Represas realiza manifestaciones en todo el país

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MAB faz mobilização nacional e cobra cumprimento de promessas da PNAB

Esta semana uma mobilização nacional marca as atividades do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) em diversas regiões do país. Com a participação de centenas de pessoas e com pautas reivindicatórias diversas, atos foram realizados em Brasília, Rio de Janeiro, Pará, Rio Grande do Sul, entre outros.

Em Brasília, os atingidos fizeram uma vigília em frente ao Palácio do Planalto para cobrar o cumprimento das promessas que o secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, assumiu com o movimento em 2012, quando foi assinada a Política Nacional de Direitos dos Atingidos por Barragens (PNAB) pela presidente Dilma Rousseff. A Política define o conceito de atingido de maneira ampla e versa sobre formas de reparação e direitos dessas populações, mas ainda contem vários pontos não concretizados.

Ontem (27), no Rio de Janeiro, houve protestos na frente da sede do Instituto Nacional do Ambiente (INEA) contra as barragens do rio Guapiaçi (RJ). Pela manhã, uma comissão com dez membros dos atingidos foi recebida pelo subsecretário estadual do Meio Ambiente, Antônio Da Hora, que garantiu a suspensão do licenciamento ambiental do projeto temporariamente.

Ainda ontem, cerca de 350 atingidos pelas barragens de Belo Monte bloquearam a rodovia Transamazônica. Moradores dos municípios paraenses de Altamira, Vitória do Xingu e Brasil Novo pedem casas de qualidade, escola, saúde, área para comércio, verba de manutenção e meios de subsistência para as famílias que foram deslocadas para os reassentamentos urbanos e coletivos de Jatobá, São Joaquim e outros.

“Reconhecemos a luta histórica na região do Xingu, estamos unidos à luta justa travada pelos indígenas entendendo que a nossa causa é a mesma, e repudiamos toda forma de violência contra eles”, afirmam as lideranças do MAB.

Já na manhã desta quarta-feira (28), um grupo de famílias ameaçadas pela construção das barragens de Garabi e Panambi ocupou o escritório do Consórcio Energético Rio Uruguai, em Alecrim (RS). Eles são contra a construção das hidrelétricas para o trecho internacional do rio, entre o Brasil e a Argentina.

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