Sube la bolsa y se valoriza el real ante posible designación de ministro ortodoxo

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ACCIONES Y REAL SUBEN: MINISTROS SERÁN CONFIRMADOS EL JUEVES

El gobierno de Brasil confirmará el jueves 27 los nombres del nuevo equipo económico, que ocuparán los cargos de ministro de Hacienda, de Planificación, la presidencia del Banco Central y de los estatales Caixa Econômica Federal y Banco do Brasil.

A la espera de la confirmación del ejecutivo del mercado financiero Joaquim Levy, el índice líder de la Bolsa de Valores de Sao Paulo avanzaba un 1,28% a 56.117 puntos, y el real se valorizaba hasta los 2,52 por dólar.

La semana pasada, se informó que Levy asumiría el Ministerio de Hacienda, el economista Nelson Barbosa en Planificación y Alexandre Tombini permanecería al frente del Banco Central. Sin embargo, presiones del oficialista Partido de los Trabajadores (PT) contra el nombre de Levy llevaban cautela a los inversores.

En el mercado influía la noticia de la aprobación en comisión de la modificación de la ley de directrices presupuestarias, lo que autoriza al gobierno a desvincular de los gastos del año las inversiones del Programa de Aceleración del Crecimiento y las exenciones fiscales para estimular la economía, permitiendo el no cumplimiento de la meta de superávit primario previsto para este año, de 1,9% del PIB.

Las acciones de Petrobras subían un 2,76% influenciadas por un informe del Citi Research Group, que elevó la recomendación de compra de las acciones de la petrolera estatal.

Brasil 247

Manifesto rechaça indicação de Kátia Abreu e Joaquim Levy para ministérios

Dois nomes cogitados para assumir importantes cargos no governo Dilma despertaram preocupações em militantes de movimentos sociais, professores universitários e jornalistas. O primeiro é Joaquim Levy para ministro da Fazenda. O segundo é Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura. Ambos representam, segundo as organizações que lançaram um manifesto de repúdio, “uma regressão da agenda vitoriosa nas urnas».

“Os rumores de indicação de Joaquim Levy e Kátia Abreu para o Ministério sinalizam uma regressão da agenda vitoriosa nas urnas. Ambos são conhecidos pela solução conservadora e excludente do problema fiscal e pela defesa sistemática dos latifundiários contra o meio ambiente e os direitos de trabalhadores e comunidades indígenas”, diz trecho do manifesto, que é assinado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), por professores da USP, Unicamp, UFRJ, PUC, entre outras instituições, além de jornalistas, militantes e movimentos sociais.

A nomeação de Kátia Abreu agrada ao agronegócio na mesma proporção em que indigna os movimentos sociais. Para vários grupos, a presença dela no ministério é uma “traição” aos apoiadores de esquerda que trabalharam pela eleição de Dilma. Assim como ela, a indicação de Levy causou reação, inclusive, dentro do próprio PT, que argumentou que ele tem um perfil liberal e é contra a política de valorização do salário mínimo.

Leia a íntegra do manifesto

A campanha presidencial confrontou dois projetos para o país no segundo turno. À direita, alinhou-se o conjunto de forças favorável à inserção subordinada do país na rede global das grandes corporações, à expansão dos latifúndios sobre a pequena propriedade, florestas e áreas indígenas e à resolução de nosso problema fiscal não com crescimento econômico e impostos sobre os ricos, mas com o mergulho na recessão para facilitar o corte de salários, gastos sociais e direitos adquiridos.

A proposta vitoriosa unificou partidos e movimentos sociais favoráveis à participação popular nas decisões políticas, à soberania nacional e ao desenvolvimento econômico com redistribuição de renda e inclusão social.

A presidenta Dilma Rousseff ganhou mais uma chance nas urnas não porque cortejou as forças do rentismo e do atraso e sim porque movimentos sociais, sindicatos e milhares de militantes voluntários foram capazes de mostrar, corretamente, a ameaça de regressão com a vitória da oposição de direita.

A oposição não deu tréguas depois das eleições, buscando realizar um terceiro turno em que seu programa saísse vitorioso. Nosso papel histórico continua sendo o de derrotar esse programa, mas não queremos apenas eleger nossos representantes políticos por medo da alternativa.

No terceiro turno que está em jogo, a presidenta eleita parece levar mais em conta as forças cujo representante derrotou do que dialogar com as forças que a elegeram.

Os rumores de indicação de Joaquim Levy e Kátia Abreu para o Ministério sinalizam uma regressão da agenda vitoriosa nas urnas. Ambos são conhecidos pela solução conservadora e excludente do problema fiscal e pela defesa sistemática dos latifundiários contra o meio ambiente e os direitos de trabalhadores e comunidades indígenas.

As propostas de governo foram anunciadas claramente na campanha presidencial e apontaram para a ampliação dos direitos dos trabalhadores e não para a regressão social. A sociedade civil não pode ser surpreendida depois das eleições e tem o direito de participar ativamente na definição dos rumos do governo que elegeu.

Confira a lista com as primeiras adesões:

LUIZ GONZAGA BELLUZZO – FACAMP/UNICAMP

JOÃO PEDRO STÉDILE – MST

LAURA TAVARES SOARES – UFRJ

LEONARDO BOFF – Teólogo

JOAQUIM ERNESTO PALHARES – Jornalista

LAURINDO LEAL “LALO” FILHO – USP

PEDRO PAULO ZAHLUTH BASTOS – UNICAMP

ANDRE SINGER – USP

JOSÉ ARBEX JR – PUC/SP

IVANA JINKINGS – Diretora Editorial

IGOR FELIPPE – Jornalista

PAULO SALVADOR – Jornalista

ALTAMIRO BORGES – Militante Político

ROSA MARIA MARQUES (PUC-SP)

VALTER POMAR – Militante do PT

MST – Movimento Dos Trabalhadores Sem Terra

FORA DO EIXO

MÍDIA NINJA

REDE ECUMENICA DA JUVENTUDE (REJU)

CENTRO DE MÍDIA ALTERNATIVA BARÃO DE ITARARÉ

GILBERTO CERVINSKI – MAB – Movimento Dos Atingidos Por Barragens

WLADIMIR POMAR – Analista político e escritor

ANDREA LOPARIC – USP

BRENO ALTMAN – Jornalista

ALFREDO SAAD-FILHO (SOAS – UNIVERSIDADE DE LONDRES)

MARIA DE LOURDES MOLLO (UNB)

NIEMEYER ALMEIDA FILHO (UFU)

CARLOS PINKUSFELD (UFRJ)

MARCELO PRONI (UNICAMP)

PEDRO ESTEVAM SERRANO – PUC/SP

PEDRO ESTEVAM DA ROCHA POMAR – Jornalista

GENTIL CORAZZA (UFRGS)

RUBENS SAWAYA (PUC-SP)

PEDRO ROSSI (UNICAMP)

CONCEIÇÃO OLIVEIRA – Educadofra e blogueira

LUIZ CARLOS DE FREITAS – UNICAMP

LUCIO FLÁVIO RODRIGUES DE ALMEIDA – PUC-SP

CAIO NAVARRO DE TOLEDO – UNICAMP

MARIA A. MORAES SILVA – UFCAR E UNESP

JOYCE SOUZA – Jornalista

EDUARDO FERNANDES DE ARAUJO – UFPA

LUIZ CARLOS PINHEIRO MACHADO – UFRGS – UFSC – UFFS

ANA LAURA DOS REIS CORREA – UNB

MONICA GROSSI – UF de Juiz de Fora

DANIEL ARAUJO VALENÇA – UFERSA

MARCIO SOTELO FELIPPE – Advogado

DEBORA F. LERRER – CPDA/UFRRJ

HORACIO MARTINS DE CARVALHO – Militante Social

GERALDO PRADO – UFRJ

ANTONIO MACIEL BOTELHO MACHADO – JUAREZ TAVARES – UERJ

CLARISSE MEIRELES – Jornalista

HELOISA FERNANDES – Socióloga/SP

ARLETE MOYSÉS RODRIGUES – UNICAMP

HELOISA MARQUES GIMENEZ – UNB

FLAVIO WOLF AGUIAR – USP

FERNANDO MATTOS (UFF)

BRUNO DE CONTI (UNICAMP)

JOSÉ EDUARDO ROSELINO (UFSCAR)

ARIOVALDO DOS SANTOS – FEA/USP

LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE

Brasil de Fato

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