Presidente de la Cámara de Diputados brasileña: “La reunión con Dilma fue institucional y simboliza la apertura del diálogo”

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Cunha: conversa com Dilma foi institucional e simboliza abertura de diálogo

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que seu encontro na tarde desta terça com a presidente Dilma Rousseff foi uma conversa institucional, e indica a retomada do diálogo sobre a situação econômica do país. No encontro, o principal assunto foi a peça orçamentária de 2016 encaminhada na segunda-feira pelo governo.

Embora tenha dito que se manterá rompido com o governo, o peemedebista afirmou que está disposto a ajudar na questão do Orçamento do próximo ano, mas que o governo não pode jogar a responsabilidade sobre o Congresso.

— Não fomos nós quem geramos essa situação — declarou.

Segundo o presidente da Casa, Dilma pediu apoio para as medidas de solução estrutural para o processo. Ainda de acordo com ele, a presidente não falou em aumentar impostos. Ele concordou que a solução seria o aumento da arrecadação, mas avaliou que sinais positivos seriam capazes de recuperar a confiança e o investimento, levando assim a melhora do cenário.

Cunha contou que a grande preocupação é com o aumento de despesa pública por projetos que possam ser aprovados e que tenham impacto orçamentário.

Situação econômica
Cunha: conversa com Dilma foi institucional e simboliza abertura de diálogo
Principal assunto foi a peça orçamentária de 2016 encaminhada na segunda-feira pelo governo
01/09/2015 – 17h39min
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Cunha: conversa com Dilma foi institucional e simboliza abertura de diálogo Gustavo Lima/Câmara dos Deputados,Divulgação
Foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados,Divulgação

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que seu encontro na tarde desta terça com a presidente Dilma Rousseff foi uma conversa institucional, e indica a retomada do diálogo sobre a situação econômica do país. No encontro, o principal assunto foi a peça orçamentária de 2016 encaminhada na segunda-feira pelo governo.

Embora tenha dito que se manterá rompido com o governo, o peemedebista afirmou que está disposto a ajudar na questão do Orçamento do próximo ano, mas que o governo não pode jogar a responsabilidade sobre o Congresso.

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— Não fomos nós quem geramos essa situação — declarou.

Segundo o presidente da Casa, Dilma pediu apoio para as medidas de solução estrutural para o processo. Ainda de acordo com ele, a presidente não falou em aumentar impostos. Ele concordou que a solução seria o aumento da arrecadação, mas avaliou que sinais positivos seriam capazes de recuperar a confiança e o investimento, levando assim a melhora do cenário.

Cunha contou que a grande preocupação é com o aumento de despesa pública por projetos que possam ser aprovados e que tenham impacto orçamentário.

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— Obviamente ela demonstrou esta preocupação. Da minha parte, mostrei a ela que o déficit não é o principal problema. O principal problema é não aumentar a dívida bruta do país. Porque você só vai financiar o déficit aumentando a dívida. Se você controlar a dívida, você tem uma sinalização positiva, que anula o problema do déficit — avaliou.

— Este ano, a taxa de juros subiu 4,5 pontos percentuais. Isso significa no ano que vem R$ 90 bilhões no Orçamento. Este ponto que tem que ser debatido. Na medida que a inflação vai cair, é normal que os juros caiam também. Consequentemente, com a queda de juros, ela vai ter uma diminuição da dívida bruta — completou.

Cunha sugeriu a Dilma que o governo precisa sinalizar ao mercado que a dívida bruta não vai aumentar. Ele também apontou que a piora do cenário se deve à perda da confiança na economia como um todo, seja investidor ou consumidor, e que é preciso retomar essa confiança.

O peemedebista discordou da oposição sobre a devolução da peça orçamentária.

— Não acho que porque se propôs um déficit o orçamento tem de ser devolvido. O governo precisa sinalizar que a dívida pública não vai aumentar — destacou.

Aos jornalistas, Cunha defendeu o corte de despesas do governo e disse que a medida, por menor que seja, é importante pelo simbolismo.

— Continuo mantendo que o governo tem que fazer a sua parte, nem que seja simbólico. Corte de ministérios é simbólico. Tem que mostrar para a sociedade que todos estão imbuídos do espírito do sacrifício. Não é só a população pagando mais impostos em alguns casos como querem colocar para a população. Isso eu sou contra. Também isso não se falou, mas somos contra aumento de impostos. A melhor sinalização que você tem é, primeiro, temos que recuperar a confiança. Recuperando a confiança, você pode recuperar os níveis de arrecadação — afirmou.

Cunha contou que deixou claro à presidente que tem uma visão diferente da equipe econômica e citou como exemplo a questão do superávit primário.

— Superávit com adiamento de pagamentos é fingir que se faz superávit — comentou.

Ele lembrou que o déficit no Orçamento não é obrigação do Congresso em resolver.

— Cabe ao Executivo dizer qual suas limitações e capacidades — emendou.

Para ele, Dilma quis discutir politicamente a situação econômica do país para ter canal aberto ao diálogo. Cunha disse que não se furtará ao diálogo «com quem quer que seja».

— Não sou uma pessoa avessa ao diálogo. Estou sempre disponível para o diálogo — declarou.

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