Brasil: centrales sindicales se movilizan en todo el país contra las reformas laborales de Temer

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Movilizaciones ocurren de norte a sur de Brasil contra las reformas laborales

En el marco de una jornada nacional de paralización, entidades sindicales y movimientos populares salen a las calles.

El jueves (22), las mayores centrales sindicales de Brasil promovieron un día nacional de paralización. Bajo el lema “Ningún Derecho a Menos” sindicatos y centrales – junto a organizaciones estudiantiles y movimientos populares – consideran los actos y movilizaciones como una jornada preparatoria y de construcción para una huelga general en el país.

Participaron de las actividades que se contraponen a las medidas que la gestión del gobierno no electo de Michel Temer (PMDB) vienen anunciando en relación al mundo del trabajo: la Central Única de los Trabajadores (CUT), la Central de los Trabajadores y Trabajadoras de Brasil (CTB), InterSindical, Nueva Central, Unión General de los Trabajadores (UGT) e Fuerza Sindical.

En Minas Gerais, trabajadores de energía eléctrica, petroleros, metalúrgicos, trabajadores de los Correos y trabajadores de la Copasase se reunieron en la mañana del jueves (22) frente a la compañía estatal de energía eléctrica Cemig, en Belo Horizonte. Después de discutir las medidas del gobierno Temer dirigidas a precarizar el trabajo y aumentar las tercerizaciones, los sindicalistas marcharon hasta la Plaza de la Estación, para juntarse al resto de los sindicatos y movimientos populares, y desde allí se dirigieron a la Asamblea Legislativa minera donde se discutía un proyecto de Enmienda Constitucional (PEC) 241, que busca congelar los presupuesto de salud y educación por 20 años.

Antes de eso, cerca de 550 sindicalistas cerraron el tránsito de carreteras de la capital, para discutir con trabajadores de la empresa Stola que produce piezas y carrocerías para la Fiat.

En Pará, norte de Brasil, cerca de 400 personas de movimientos populares, centrales sindicales, estudiantes de escuelas publicas, se concentraron en el mercado São Bras, en la capital paraense Belém, para realizar un manifestación en el centro de la ciudad.

En Recife, capital de Pernambuco, la metalúrgica Gerdau/ Açonorte , amaneció cerrada. Cerca de 200 metalúrgicos y sin tierra bloquearon la entrada de la fabrica entre las 5:30 h y las 8.00h; y en paralelo ocurrió una asamblea unificada de redes estaduales y municipales de educación, en el Sindicato de los Trabajadores de Comercio de Caruaru (Cindecc). Casi 300 personas participaron de la asamblea.

Otros estados del país como Rondonia, Rio Grande do Norte, Pauí, Paraná, Rio de Janiero, São Paulo, tambien se sumaron a la jornada de lucha.

Brasil de Fato


Centrais e movimentos fazem paralisação nacional nesta quinta

Por «Nenhum Direito a Menos», CUT, CTB, UGT, Força Sindical, Nova Central, CSP-Conlutas e Intersindical, Frente Brasil Popular e Frente Povo sem Medo promovem quinta-feira (22) dia nacional de paralisação contra as propostas para o mundo do trabalho que vêm sendo anunciadas pelo governo Michel Temer. A mobilização inclui paralisações, atrasos na entrada, assembleias nas portas das empresas, passeatas e manifestações, que serão atividades preparatórias para a construção de uma greve geral no país.

Em São Paulo, às 10h, trabalhadores farão concentração diante da sede Federação das Indústrias do Estado (Fiesp), na Avenida Paulista. Às 11h, sindicalistas entregarão à entidade patronal pauta em defesa dos direitos sociais e trabalhistas.

Às 15h, trabalhadores e militantes de várias categorias profissionais vão se reunir no vão livre do Masp, onde os professores da rede pública estadual estarão em assembleia. Às 16h, haverá ato público.

Além de projetos como a ampliação da terceirização, a manifestação chama a atenção para a reforma da Previdência e para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que congela os investimentos sociais pelo poder público, em especial nas áreas de saúde e educação por 20 anos. «É contra esses ataques aos direitos sociais e trabalhistas que todos os trabalhadores têm de participar do dia nacional de paralisação e se preparar para a greve geral», disse o presidente da CUT, Vagner Freitas. «Dia 22 de setembro, todos nós, trabalhadoras e trabalhadores, temos que estar nas ruas, dando um recado para esse governo golpista, dizendo que não vamos tolerar que mexam em nossos direitos», disse.

As centrais defendem um projeto de desenvolvimento com criação de empregos e distribuição de renda, trabalho decente, aposentadoria digna e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário.

De acordo com o secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, a principal bandeira da mobilização será a denúncia das medidas que vêm sendo anunciadas por Temer em relação à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e à Previdência. «Somos contra uma reforma da Previdência que estipule uma idade mínima para aposentadoria; contra aumento de jornada e contra a flexibilização das relações trabalhistas», afirmou.

Os sindicalistas criticam a postura do governo em relação ao debate dessas questões. «Tudo ainda está muito jogado no ar. Ninguém diz as coisas como deveriam ser ditas. O governo apresenta uma coisa, depois muda e diz que não falou. O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) falou em 80 horas, depois recuou. Vem o ministro do Trabalho e fala em 12 horas por dia», criticou o diretor da CUT nacional João Cayres, que também é secretário-geral da CUT paulista. «Essa história da idade mínima vai prejudicar justamente os mais pobres, que começam a trabalhar muito mais cedo. Vão ter que trabalhar muito mais para se aposentar.»

A Frente Brasil Popular também criticou as propostas de congelamento no investimento público e o pacote de privatizações, incluindo a entrega do pré-sal.

Ensaio

A ideia das centrais é que no dia 22 se inicie um processo mais amplo de construção de uma greve geral no país, caso seja necessário. «O diálogo frequente com os sindicatos e as bases têm sido importante para essa construção da greve geral», afirma Freitas.

«A gente acredita que o governo está segurando um pouco por conta das eleições municipais. Depois disso, vão querer passar o trator. Precisamos estar atentos e preparados», diz Cayres. Sobre o movimento de quinta-feira, ele afirma que a intenção maior é fazer mobilizações nos locais de trabalho, nas várias regiões. «Nós vamos realizar assembleias nas fábricas e no setor público também, como em hospitais, explicando para os trabalhadores o que está em risco. Há 55 projetos (de lei) no Congresso que incluem retirada de direitos», afirmou.

Brasil 247


Sem nova negociação marcada, greve dos bancários chega ao 16º dia

A greve dos bancários completa 16 dias nesta quinta-feira e, segundo balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramos Financeiro (Contraf-CUT), 13.398 agências ficaram fechadas, além de 40 centros administrativos, o que corresponde a 57% dos locais de trabalho. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), não divulga números da paralisação. Por enquanto, não há nova rodada de negociações marcada.

Em nota, a Contraf afirma que «os bancários intensificaram a greve em todo o país em resposta ao silêncio intransigente dos banqueiros, que se negam a retomar as negociações e apresentar proposta decente, que contemple as reivindicações da categoria», afirma o texto. Segundo a Contraf-CUT, esta é a paralisação com maior adesão da história.

Bancos e trabalhadores já se reuniram oito vezes sem chegar a um acordo. As instituições oferecem 7% de reajuste salarial e os bancários querem 14,78%.

Roberto von de Osten, presidente da Contraf-CUT, afirma que tanto a população como os bancários são penalizados com a decisão da Febraban de negar uma proposta decente à categoria.

A data-base dos bancários é 1º de setembro. A pauta de reivindicações foi entregue pela categoria no dia 9 de agosto. Depois de cinco rodadas de negociação, os bancos formalizaram no dia 30 de agosto sua primeira proposta: de reajuste de 6,5% e abono de R$ 3 mil. Foi aí que os bancários decidiram pela greve. No primeiro encontro na mesa de negociação após o início da mobilização, a Federação dos Bancos (Fenaban) melhorou a proposta para os atuais 7%. Nas duas reuniões seguintes os bancos mantiveram sua oferta.

A categoria também reivindica participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.

O Globo

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