Lula: “Quiero dedicar el resto de mi vida a probar que el país puede ser diferente”

589
Contexto Nodal
El 12 de julio, Lula fue condenado en primera instancia por el juez Sergio Moro a nueve años y seis meses de prisión, más 19 años de inhabilitación para ejercer cargos públicos, por corrupción pasiva y lavado de dinero en el marco de la causa Lava Jato. Se lo acusa de haber recibido un departamento en el balneario paulista de Guarujá en carácter de soborno por parte de la constructora OAS. Lula denuncia falta de pruebas y persecución política. Se estima que el tribunal se expida en segunda instancia antes de las elecciones de 2018. En caso de ratificarse la condena, no podrá competir en los comicios.

Lula promete reconstruir a Brasil con menos odio y más amor

El exmandatario de Brasil Luiz Inacio Lula da Silva dijo este domingo que de ser presidente gobernará con más amor, tolerancia y sin prejuicios ni odio.

«Menos odio, más amor, menos odio, más tolerancia, menos prejuicios y más entendimiento», dijo Lula a través de un vídeo.

Declaró que Brasil se ha convertido en una nación de baja autoestima tras el golpe de Estado contra la presidenta electa Dilma Rousseff y con el gobierno de facto de Michel Temer.

Asimismo, expresó que se dedicará a trabajar para que Brasil se convierta en un país que despierte el orgullo de su gente y la admiración del mundo.

El exmandatario fue condenado en primera instancia por el juez Sergio Moro a nueve años y seis meses de prisión, tras ser señalado culpable por supuestos vínculos con el caso de corrupción Lava Jato.

Sin embargo, la defensa del Lula ya envió los recursos en contra de esta medida que ha sido ampliamente criticada en los círculos legales y por representantes internacionales. De ratificarse la condena en segunda instancia, el exmandatario quedaría fuera de la contienda electoral presidencial, que lidera según los sondeos.

Lula ha denunciado los intentos de sacarlo del «juego político» con acusaciones en su contra sin presentar pruebas.

Telesur


Lula: »Quero dedicar o resto da minha vida para provar que País pode ser diferente»

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste domingo (16), que vai dedicar o tempo de vida que lhe resta para provar que o Brasil pode ser diferente e que a situação sócio econômica atual dos brasileiros pode mudar. A opinião foi expressa em vídeo postado em sua conta no Facebook, em que criticou o atual governo e o Congresso Nacional que, de acordo com ele, está desmontando as conquistas dos trabalhadores.

«As pessoas no Brasil hoje estão com a autoestima baixa porque a economia está muito ruim, há uma desagregação do ânimo da sociedade por conta do desemprego», disse o ex-presidente. «Nós temos um governo que não representa absolutamente nada. Temos um Congresso desacreditado, que está desmontando conquistas dos trabalhadores nos últimos anos», continuou.

Segundo o petista, se as pessoas não tiverem autoestima, não tiverem esperança nas pessoas que governam o País, nada vai acontecer. «Todo mundo acorda azedo, todo mundo vai dormir azedo xingando os vizinhos. Ao invés de olhar para seus próprios defeitos, começam a culpar»», observou.

Lula afirmou no vídeo que teve o prazer de viver no País o momento de maior autoestima do povo. «As pessoas acreditavam, sonhavam, tinham emprego, queriam estudar. Tudo isso foi possível criar e agora nada parece ser possível. Nós precisamos voltar a ter autoestima, acreditar no País, acreditar no potencial do Brasil, acreditar que é possível um Brasil ser diferente», afirmou.

«Tenho consciência de que o Brasil, se governado por alguém que goste do povo, que conviva com o povo, que ouça o povo, pode melhorar. É nisso que eu acredito e quero dedicar o resto de tempo que tenho na minha vida para provar que estas coisas podem acontecer e que o Brasil poderá ser diferente.» Lula disse ainda que o Brasil precisa de menos ódio e mais amor, de menos ódio mais paz, de menos ódio e mais tolerância, de menos preconceito e mais compreensão.

«A gente tem que entender que há pessoas mais competente do que a gente, que crescem mais do que a gente, que pode trocar de carro e a gente não pode ter preconceito com as pessoas que progridem e nem ter inveja. A gente tem que torcer para que as pessoas possam vencer na vida porque se elas podem nós também podemos», aconselhou o ex-presidente. Ele disse que essa é a sociedade com que sonha e quer ajudar a construir no resto de vida que ainda tem.

«Para a natureza parece que é pouco porque eu já tenho 71 anos, mas como eu acho que vou viver até os 100 anos, eu vou ter muito tempo pela frente para ajudar a construir o Brasil que todo mundo deseja», concluiu.

A Tribuna

Más notas sobre el tema