Brasil: centrales sindicales realizarán marchas en todo el país en contra de la reforma laboral

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Expertos de la ONU piden más acción en la lucha contra esclavitud moderna en Brasil

Naciones Unidas expresó su preocupación ante una serie de medidas adoptadas en Brasil que disminuiría la defensa de las personas ante la esclavitud.

Un grupo de expertos de la ONU en derechos humanos pidió este miércoles al gobierno de Brasil que adopte medidas urgentes para detener una serie de normas que reducirían la protección de las personas contra la esclavitud moderna y debilitaría las regulaciones de las empresas.

La relatora especial sobre las formas contemporáneas de esclavitud, Urmila Bhoola, destacó su preocupación por la orden ministerial 1129 que limita la definición de esclavitud moderna y podría hacer rebajar el número de víctimas detectadas.

Según la experta, esta medida representaría «un paso atrás» en la forma en que Brasil regula las empresas.

Por su parte, Surya Deva, presidente del Grupo de Trabajo de la ONU sobre Derechos Humanos, Empresas Transnacionales y otras Empresas, destacó iniciativas beneficiosas como la llamada «lista sucia», que informaba sobre empresarios que usaban mano de obra esclava, pero alertó sobre un proyecto de ley del senado que debilita la definición de trabajo esclavo.

Deva manifestó su preocupación por el recorte presupuestario que sufre la inspección de trabajo dedicada a la localización de víctimas y eliminación de la esclavitud.

ONU multimedia


Centrais sindicais convocam atos em todo país nesta sexta contra reforma trabalhista

Às vésperas da data em que as novas regras trabalhistas entram em vigor, as centrais sindicais convocam manifestações contra as reformas da Previdência e trabalhista. Protestos vão ocorrer nesta sexta-feira (10) em pelo menos 24 capitais e no Distrito Federal.

No próximo sábado (11), a reforma trabalhista, sancionada em julho pelo presidente golpista, Michel Temer (PMDB) passa a valer.

A medida altera mais de cem pontos da CLT, lei que regulamenta as relações trabalhistas no Brasil.

Um levantamento feito pela CUT/Vox Populi, em junho, aponta que as reformas trabalhista e da Previdência são vistas de forma negativa por 70% dos trabalhadores brasileiros.

O objetivo das entidades também é mobilizar os trabalhadores em torno da reforma da Previdência, que ainda está em tramitação no Congresso Nacional.

Além das marchas, estão previstas assembleias e interrupção de atividades das empresas por períodos curtos, de até uma hora.

Confira a agenda dos atos completa por estado:

Rio Branco (AC)
08h – Ato com concentração na Praça da Revolução
Maceio (AL)
08h – Concentração na praça Sinimbu
Manaus (AM)
16h – Manifestação na Praça Heliodoro Balbi (Praça da Polícia)
Macapá (AP)
10h – Concentração na Praça da Bandeira
Salvador (BA)
11h – Caminhada do Campo Grande até a Praça Municipal
13h – Manifestação na porta da Previdência Social no Comércio
Distrito Federal
09h – Ato Fora Temer e suas medidas – Espaço do Servidor – Esplanada dos Ministérios
Fortaleza (CE)
Marcha da Esperança/ Dia Nacional de Luta contra a Reforma Trabalhista
8h – Praça Clóvis Beviláqua (Praça da Bandeira – Centro)
Vitória (ES)
12h – Concentração na Praça 8 e caminhada até a justiça do trabalho
17h – Ato na UFES (Universidade Federal do ES)
Goiânia (GO)
16h – Ato unificado na Praça do Bandeirante
Belo Horizonte (MG)
09h – Ato na Praça da Estação
Campo Grande (MS)
16h – Ato na Praça Ari Coelho com enterro da CLT na superintendência do trabalho
Cuiabá (MT)
15h – Praça Alencastro
Belém (PA)
08h30 – Concentração no TRT na Praça Brasil – Caminhada até o Ver-O-Peso
Curitiba (PR)
11h – Ato na Boca Maldita
João Pessoa (PB)
14h – Lyceu Paraibano
Recife (PE)
09h – Assembleia da classe trabalhadora na Praça da Democracia (Derby)
Teresina (PI)
08h – Ato Unificado – Praça Rio Branco – Com Caminhada pelas Ruas do Centro
Natal (RN)
14h – Ato com concentração na Praça Gentil Ferreira no Bairro Alecrim. Depois será feita uma caminhada pelas ruas principais até a Cidade Alta
Boa Vista (RR)
09h – Concentração na Praça do Centro Cívico – caminhada pelas ruas do centro
Porto Alegre (RS)
10h as 14h – Plenária de Mobilização – Auditório da Igreja da Pompeia (R. Barros Cassal, 220, Floresta POA)
16h – Abraço à Justiça do Trabalho – Av. Praia de Belas
18h – Ato das Centrais – Esquina Democrática
Rio de Janeiro (RJ)
16h – Concentração na Candelária – Caminha pra a Cinelândia
Florianópolis (SC)
16h – Ato no terminal Urbano
Várias regiões do estado, como Chapecó, Região Serrana, entre outras terão atos nas portas dos locais de trabalho.
São Paulo (SP)
09h30 – Ato em São Paulo – Concentração na Praça da Sé
10h30 – Caminhada até a Avenida Paulista
14h30 – Ato de professores e servidores no Palácio dos Bandeirantes contra o PL da Morte
Campinas (SP)
17h00 – Ato no Largo do Rosário, no Centro.
Aracaju (SE)
15h – Ato com concentração às 15h na Praça Getúlio Vargas (praça da OAB)
Palmas (TO)
09h – Em frente a CEF – Quadra 105 Sul – Rua SE 01

Brasil de Fato


Senadores convocam o povo para atos contra lei trabalhista

Os senadores da bancada do PT no Senado se mobilizaram durante a semana para convocar os brasileiros e brasileiras a participarem dos atos que serão realizados em todo o País, nesta sexta-feira (10), contra o texto da nova lei trabalhista e em defesa dos direitos dos trabalhadores.

O Dia Nacional de Mobilização, convocado pelas centrais sindicais e movimentos sociais, tem atos confirmados para 24 estados e o Distrito Federal.

Para o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), a entrada em vigor da nova lei trabalhista, marcada para o próximo sábado (11), “vai dar o que falar”, já que muitos magistrados do Trabalho têm apontado diversos trechos inconstitucionais na legislação aprovada pelo Congresso Nacional.

á o senador Paulo Paim (PT-RS) falou da importância de a população ir às ruas contra a entrada em vigor de uma legislação “que só retira direitos dos trabalhadores”.

A senadora Regina Sousa (PT-PI), presidenta da Comissão de Direitos Humanos (CDH), afirmou que nesse momento “é preciso juntar forças, se encontrar, dar as mãos e passar energia um para o outro, porque [a situação] está muito difícil. O orçamento é só dos ricos; não cabe o pobre no orçamento. A gente precisa se indignar e somar essas indignações”, destacou.

Patrocinada pelo governo golpista de Michel Temer, a reforma tem como principal objetivo reduzir os direitos trabalhistas e, consequentemente, diminuir, também, os custos para os empresários. O próprio presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Martins Filho, reconheceu isso em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, publicada na segunda-feira (6). Martins defende ser preciso flexibilizar para aumentar os empregos.

De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, a única saída restante para os trabalhadores é a resistência frente aos ataques patrocinados pelo governo Temer contra o povo.

“Só tem uma saída: resistir, lutar pela anulação da reforma, ocupar as ruas, denunciar as barbaridades contidas na lei, se organizar nos locais de trabalho, procurador o seu sindicato e agir coletivamente. Sozinhos somos fracos, juntos somos fortes”, disse.

A CUT também está fazendo uma Campanha Nacional pela Anulação da Reforma Trabalhista. No momento em que a Central obtiver 1,3 milhão de assinaturas, será apresentado ao Congresso Nacional um Projeto de Lei de Iniciativa Popular para anular a reforma que entra em vigor amanhã.

Além disso, pesquisa CUT/Vox Populi realizada entre os dias 27 e 31 de outubro mostra que 81% dos trabalhadores brasileiros desaprovam a nova lei trabalhista.

Confira outras manifestações dos senadores do PT

Gleisi Hoffmann (PT-PR), senadora e presidenta nacional do PT

 

Partido dos Trabalhadores

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