Lava Jato: delator afirma a la Justicia que Temer recibió sobornos

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Delator afirma a Justicia que presidente de Brasil recibió 600.000 dólares en sobornos

El operador financiero Lucio Funaro, delator en la operación «Lava Jato» (lavadero), afirmó en declaración a la Justicia de Brasil este martes, haber presenciado un acuerdo que habría beneficiado al presidente Michel Temer con al menos 2 millones de reales (600.000 dólares) en sobornos.

Según el delator, Temer recibió al menos esta cantidad en sobornos del grupo empresario Bertin cuando era candidato a vicepresidente en 2010.

La Secretaría de Comunicación de la Presidencia difundió al respecto en un comunicado, que Temer «niega categóricamente cualquier implicación de su nombre en negocios turbios, sobre todo a partir de un informante que mintió varias veces a la Justicia».

Funaro aseguró que en el encuentro participó él mismo y el empresario Natalino Bertin, así como los entonces diputados Eduardo Cunha, del Partido del Movimiento Democrático Brasileño (PMDB), y Candido Vacarezza, del Partido de los Trabajadores (PT), quienes habrían recibido 1 millón de reales cada uno.

Según la declaración de Funaro a la Justicia, el acuerdo de soborno benefició también al actual secretario general de la Presidencia, Moreira Franco.

Franco era en esa época vicepresidente del banco estatal Caixa Económica Federal y el soborno estaba supuestamente vinculado a la aprobación de un financiamiento para el grupo Bertin.

El dinero habría sido transferido por medio de una donación oficial del empresario al PMDB después de la reunión y Funaro en persona habría sido operador de esos movimientos financieros.

El delator afirmó que Franco dejó luego su puesto en el banco para «convertirse en tesorero de sobornos para Michel Temer», durante la campaña a las elecciones de 2010, cuando fue candidato a vicepresidente en la fórmula encabezada por la ex presidenta Dilma Rousseff.

La declaración de Funaro de este martes fue realizada frente a Cunha, al tiempo que las acusaciones fueron hechas en respuestas a preguntas del abogado de éste.

Cunha, quien está preso en Curitiba desde septiembre de 2016, fue quien autorizó como presidente de la Cámara de Diputados, la apertura del proceso de «impeachment» (juicio político) contra Rousseff en diciembre de 2015, que resultó en su destitución y la asunción de Temer en su reemplazo.

El pleno de la Cámara de Diputados rechazó la semana pasada una segunda denuncia presentada por la Procuraduría General de la República (PGR) contra Temer, basada parcialmente en la delación premiada de Funaro.

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Delator Funaro diz que Temer e Moreira Franco receberam propina da Bertin

O corretor Lúcio Bolonha Funaro afirmou ao juiz Vallisnney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal, em Brasília, que o presidente Michel Temer, o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco, e o ex-deputado Eduardo Cunha teriam recebido parte da propina paga por uma empresa de energia do grupo Bertin, que atua no setor de proteína animal.

O interrogatório de Funaro é no âmbito a ação penal derivada da operação Sépsis, que investiga a atuação de integrantes do grupo político do PMDB da Câmara na vice-presidência de Fundos e Loteria da Caixa. Além do corretor e de Cunha são réus no processo o ex-deputado Henrique Eduardo Alves, o ex-vice-presidente da Caixa Fabio Cleto e o ex-sócio de Cleto, Alexandre Margotto.

Segundo Funaro, Temer teria recebido de forma indireta por meio de uma doação oficial ao PMDB na campanha de 2010. Na disputa, o peemedebista era o candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff.

“Se não me engano, Eduardo Cunha ficou com R$ 1 milhão; R$ 2 milhões foram destinados ao presidente Michel Temer”, afirmou Funaro. Sobre Moreira Franco, o delator afirmou ter certeza que ele recebeu parte desse dinheiro proveniente do Bertin.

Ainda de acordo com o delator, em 2010, Moreira Franco teria deixado o cargo que ocupava na Caixa para exercer a função de “tesoureiro de propina” para Temer.

Vampeta. Além dos repasses para Temer, Funaro citou vários pagamentos efetuados ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. Segundo o delator, desde 2003, quando começou sua relação com Cunha, ele comprou carros e pagou a compra de um apartamento para o ex-deputado. O imóvel teria sido adquirido do ex-jogador do Corinthians, Vampeta. “Paguei com cheque de uma empresa minha”, afirmou Funaro.

COM A PALAVRA, MICHEL TEMER

A Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto (Secom) informou que “o presidente Michel Temer contesta de forma categórica qualquer envolvimento de seu nome em negócios escusos, ainda mais partindo de um delator que já mentiu outras vezes à Justiça”.

“Em 2010, o PMDB recebeu 1,5 milhão de reais em três parcelas de 500 mil reais como doação oficial à campanha, declarados na prestação de contas do Diretório Nacional do partido entregue ao TSE. Os valores não têm relação com financiamento do FI FGTS”, diz a Secom.

COM A PALAVRA, MOREIRA FRANCO

O Estado procurou também a assessoria do ministro Moreira Franco, igualmente citado por Funaro, mas ainda não houve um comunicado oficial a respeito.

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Temer rebate acusação de Funaro e nega “negócios escusos”

O presidente da República, Michel Temer, rebateu nesta terça-feira, 31, acusação de que recebeu R$ 2 milhões de propina do Grupo Bertin, em 2010, escamoteada como forma de doação declarada à Justiça Eleitoral, na sua primeira campanha a vice-presidente, na chapa da ex-presidente Dilma Rousseff.

A acusação veio do delator e corretor Lúcio Bolonha Funaro, que confessou operar propinas para o PMDB, em depoimento mais cedo na 10ª Vara Federal, em Brasília. Segundo ele, Temer recebeu valores pagos por uma empresa do ramo de energia controlada pelo Bertin, que produz proteína de origem animal.

Funaro também disse que parte da propina foi para o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso e também é réu na ação penal derivada da Operação Sépsis, e ao ministro Moreira Franco, secretário-geral da Presidência. O delator afirmou que Moreira foi “tesoureiro da propina” de Temer. A ação penal apura desvios na Caixa Econômica Federal, que administra o fundo de investimento do FI FGTS.

“Se não me engano, Eduardo Cunha ficou com R$ 1 milhão. R$ 2 milhões foram destinados ao presidente Michel Temer”, afirmou Funaro. Em nota, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República afirmou que Temer “contesta de forma categórica qualquer envolvimento de seu nome em negócios escusos, ainda mais partindo de um delator que já mentiu outras vezes à Justiça”.

A Presidência também comentou as doações do PMDB recebidas naquele ano e afirmou que as contribuições não têm relação com a financiamentos do FI FGTS. “Em 2010, o PMDB recebeu 1,5 milhão de reais em três parcelas de 500 mil reais como doação oficial à campanha, declarados na prestação de contas do Diretório Nacional do partido entregue ao TSE. Os valores não têm relação com financiamento do FI FGTS”, diz a nota.

Procurada, a assessoria de imprensa da Secretaria Geral da Presidência ainda não respondeu.

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