Tranquilidad en la previa del Mundial: se levanta huelga en el metro y protesta de los “Sin Techo”

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Metrô volta a funcionar normalmente em SP após cinco dias de greve

Com a suspensão da greve dos metroviários, os trens voltaram a circular normalmente nesta terça-feira em São Paulo. Desde às 4h42 todas as linhas geridas pelo Metrô –1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 5-lilás– e a linha 4-amarela–que opera sob concessão– estão funcionando normalmente.

O rodízio municipal de veículos também volta a vigorar nesta terça-feira, segundo informou a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Carros com placas de final 3 e 4 não devem circular entre 7h e 10h e 17h e 20h.

Os metroviários decidiram suspender a greve iniciada na última quinta-feira (5) na capital paulista. A categoria pede que os 42 funcionários demitidos na manhã desta segunda (9) sejam readmitidos até a quarta-feira (11), quando ocorrerá uma nova assembleia às 18h30.

Os funcionários voltaram ao trabalho ainda nesta segunda, mas afirmaram que poderão retomar a paralisação na quinta (12), dia da abertura da Copa do Mundo, caso não tenham a reivindicação atendida. A abertura do Mundial acontecerá no Itaquerão, na zona leste de São Paulo.

«Já pedi aos companheiros voltarem ao trabalho. Pode demorar um pouco, porque demora para chegar nos locais, mas é para voltar agora», afirmou o presidente do sindicato dos metroviários, Altino Prazeres Junior. «A categoria entendeu que era hora de voltar ao trabalho para mostrar a disposição em negociar. Espero que o governo negocie», completou.

Altino afirmou ainda que que o reajuste atual não é o que a categoria gostaria, mas «a prioridade são os companheiros demitidos», afirmou. Nesta segunda-feira, representantes da categoria já tinham se reunido com o governo estadual para pedir a anulação das demissões, mas o pedido foi rejeitado.

A Justiça já havia determinado no domingo (8) que a greve era abusiva. Mesmo assim, a categoria havia decidido manter a paralisação nesta segunda, quinto dia da greve. Com isso, apenas 50 estações operaram de um total de 65, contando as da linha 4-amarela, que opera sob concessão.

Também já estava definido pela Justiça o reajuste de 8,7% –mesmo percentual proposto pelo Metrô. Os metroviários pediam 12,2%. O último reajuste da categoria foi de 8% frente a um INPC de 7,2%, no ano passado. O piso atual é de R$ 1.323,55.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/06/1467784-metro-volta-a-funcionar-normalmente-em-sp-apos-cinco-dias-de-greve.shtml

 

Após protestos, MTST e governo federal chegam a acordo

Após várias rodadas de negociação,  Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) chegou hoje (9) a um acordo com o governo federal.  Em nota, o movimento disse que conseguiu que as três principais demandas que motivaram uma série de protestos nas últimas semanas fossem atendidas.

Na última quarta-feira (4), o movimento reuniu cerca de 12 mil pessoas em uma passeata que terminou em frente a Arena Corinthians, estádio que receberá a abertura da Copa do Mundo na próxima quinta-feira (12). A Secretaria-Geral da Presidência também divulgou um comunicado anunciando os termos da pacto.

O acordo prevê a construção de moradias populares no terreno onde atualmente está a ocupação Copa do Povo. Para viabilizar o empreendimento, na zona leste da capital paulista, o MTST informou que deverão ser usados recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida, com subsídio complementar do governo estadual e da prefeitura de São Paulo.

O governo federal se comprometeu ainda a propor a ampliação do limite do Minha Casa, Minha Vida voltado para entidades. Atualmente, o limite por organização é de mil unidades habitacionais. A partir da nova etapa, “com as devidas prestações de contas e a comprovação de bom desempenho”, as entidades poderão receber até 4 mil unidades. “Além disso, a situação de coabitação e ônus excessivo do aluguel poderão ser adotados pelas prefeituras na definição das demandas do Minha Casa, Minha Vida”, destaca a nota da Secretaria-Geral.

Na avaliação do movimento, as mudanças no programa “fortalecem a gestão direta dos empreendimentos e a qualidade e melhor localização das moradias”.

Ficou acertado também que o Ministério das Cidades, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, o Ministério da Justiça e a Secretaria-Geral vão acompanhar conflitos urbanos. “Esta atuação será preventiva e nos casos em que se possa, nos termos da lei, propor alternativas que estimulem o entendimento e a resolução pacífica de conflitos”.

Para o MTST, o acordo é uma vitória conseguida a partir da mobilização nas ruas. “Entendemos que esta grande vitória foi resultado da mobilização forte e intensa do movimento nos últimos meses, de nossa aposta no poder popular.  Além disso, as conquistas alcançadas não trarão benefício somente para as milhares de famílias organizadas pelo MTST, mas também para as milhões que sofrem com o problema da moradia no Brasil”, ressalta o comunicado do movimento.

Apesar do acordo, o MTST diz que continuará mobilizado para conseguir respostas as suas demandas. Um dos objetivos do movimento é conseguir a aprovação do plano diretor da cidade de São Paulo com a inclusão de novas áreas destinadas à moradia popular. A construção das unidades habitacionais prometidas para a área da Copa do Povo, inclusive, depende da mudança da destinação do terreno.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2014-06/apos-protestos-mtst-e-governo-federal-chegam-a-acordo

 

SEM-TETO ANUNCIAM FIM DOS PROTESTOS CONTRA A COPA

O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) anunciou na tarde desta segunda-feira 9 um acordo com o governo federal sobre a questão da moradia em São Paulo e o fim da jornada de manifestações durante a Copa do Mundo.

Líder do movimento, Guilherme Boulos disse em coletiva de imprensa que houve atendimento de três pontos reivindicados pelo MTST.

O governo irá construir duas mil casas populares onde está o acampamento Copa do Povo, próximo ao estádio do Itaquerão, na zona leste de São Paulo. Não haverá desapropriações, uma vez que a construtora dona do terreno foi contratada para fazer as habitações. E o governo criará uma comissão nacional de combate aos despejos forçados.

Outro entendimento entre o governo e o movimento foi uma mudança no programa Minha Casa, Minha Vida. Se hoje as entidades de movimento por moradia podem construir mil casas de forma simultânea, com a alteração no programa, poderão construir 4 mil moradias.

http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/142920/Sem-teto-anunciam-fim-dos-protestos-contra-a-Copa.htm

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