Brasil: Frente al pedido de juicio político, Dilma Rousseff instó a los brasileños a apoyar la democracia contra el «golpe»

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La presidenta brasileña, Dilma Rousseff, instó el viernes a la población a defender la democracia contra el «golpe», como definió el juicio político con fines de destitución que le abrió el Congreso, y afirmó que se defenderá con todas las herramientas previstas en la Constitución.

«Por la salud de la democracia tenemos que defenderla contra el golpe», aseguró la jefe de Estado en el discurso que pronunció en la ceremonia de clausura de la XV Conferencia Nacional de Salud.

Sus palabras fueron fuertemente aplaudidas por una platea compuesta por cientos de agentes y usuarios del sistema de salud pública, que respondieron al grito de «No habrá golpe», nuevo lema de los grupos que defienden a la mandataria.

Fue un duro discurso de la mandataria contra la decisión del presidente de la Cámara baja, Eduardo Cunha, de aceptar el pedido de apertura del proceso de impeachment en el Congreso.

«El impeachment no tiene fundamento. Yo voy a hacer la defensa de mi mandato con todos los instrumentos previstos en nuestro Estado democrático de derecho», dijo Dilma.

«Las razones (para un impeachment] son inconsistentes, son improcedentes. No cometí ningún acto ilícito previsto en nuestra Constitución. No tengo cuenta en Suiza. No tengo en mi biografía ningún acto de uso indebido de dinero público», concluyó la jefa de Estado.

PT articula frente anti-impeachment e líder compara Dilma a Getúlio e Jango

Como parte da estratégia para enfrentar o processo de impeachment, o PT vai propor a articulação de uma frente com partidos, movimentos sociais, governadores, parlamentares e setores organizados da sociedade em defesa da legalidade e da legitimidade do mandato da presidente Dilma Rousseff. A estratégia faz parte de uma resolução política que será votada nesta sexta-feira, 4, pela Executiva Nacional PT, reunida hoje em São Paulo.

«O que está sendo colocado é o pior dos quadros da história política do Brasil. Aconteceu com Getúlio (Vargas), com João Goulart e querem repetir com Dilma», disse o líder do PT na Câmara, Sibá Machado.

A ideia é unir partidos aliados como PCdoB, siglas que já se posicionaram contra o impeachment como Rede e PSOL além de setores do PSB e PMDB. Por outro lado, o partido saúda manifestações de entidades representativas como Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que tiveram papel decisivo no impeachment do ex-presidente Fernando Collor e agora se posicionaram contra a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Em uma terceira frente, o PT vai apostar nas mobilizações populares puxadas por movimentos que têm afinidade ideológica com o partido como Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central de Movimentos Populares (CMP), Movimento dos Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e União Nacional dos Estudantes (UNE).

Convocadas pela CUT, essas entidades vão participar de uma reunião na segunda-feira, 7, no Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, para definir a estratégia de ação e aprovar um calendário de manifestações. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou presença na reunião. As datas mais prováveis são os dias 15 e 16 de dezembro. «Tem muita gente trabalhando na unificação dos movimentos», disse Raimundo Bonfim, da CMP.

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