El canciller José Serra presenta su renuncia por problemas de salud

848

José Serra pede demissão do Itamaraty por problemas de saúde

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, pediu demissão na noite de hoje (22) ao presidente Michel Temer alegando problemas de saúde. Serra esteve no Palácio do Planalto nesta quarta-feira para entregar seu pedido de exoneração a Temer.

O chanceler informou que está passando por tratamentos médicos que o impedem de fazer as viagens internacionais necessárias para o cargo.

No documento, Serra diz estar triste com a decisão e promete trabalhar em prol do governo ao reassumir seu mandato de senador por São Paulo. De acordo com ele, o período de recuperação é de pelo menos quatro meses.

Leia a íntegra da carta de demissão do ministro José Serra:

“Senhor presidente,

Pela presente, venho solicitar minha exoneração do cargo de Ministro de Estado das Relações Exteriores.

Faço-o com tristeza mas em razão de problemas de saúde que são do conhecimento de Vossa Excelência, os quais me impedem de manter o ritmo de viagens internacionais inerentes à função de Chanceler. Isto sem mencionar as dificuldades para o trabalho do dia a dia. Segundo os médicos, o tempo para restabelecimento adequado é de pelo menos quatro meses.

Para mim, foi motivo de orgulho integrar sua equipe. No Congresso, honrarei o meu mandato de senador trabalhando pela aprovação de projetos que visem à recuperação da economia, ao desenvolvimento social e à consolidação democrática no Brasil.

Respeitosamente, José Serra”

Agencia Brasil


José Serra, o mais obscuro chanceler

Após uma passagem atrabiliária, confusa e irrelevante pelo Itamaraty, o tucano José Serra pediu demissão na noite da quarta-feira 22. Alegou problemas de saúde que o impediriam de cumprir a carregada agenda de viagens internacionais do Ministério das Relações Exteriores.

Serra sofre de graves problemas na coluna e há muito havia se tornado um personagem obscuro no governo de Michel Temer.

Adesista de primeira hora, o tucano não conseguiu se transformar, como pretendia, no Fernando Henrique Cardoso de Temer. FHC, antes de ocupar o Ministério da Fazenda e galopar no sucesso do Plano Real, foi chanceler de Itamar Franco.

O rebaixamento moral do Brasil perante o mundo após o golpe e a absoluta incapacidade de Serra de entender a complexidade da geopolítica internacional vão marcar sua passagem pelo Itamaraty.

Em termos eleitorais, o caminho parece cada vez mais aberto para Geraldo Alckmin, governador de São Paulo. Com Serra combalido fisicamente e Aécio Neves desmoralizado, não resta outra opção para o tucanato.

Carta Capital

Más notas sobre el tema