Brasil: una pericia demuestra que Odebrecht usó pruebas falsas para incriminar a Lula

2.338

Contexto NODAL
Lula fue condenado en segunda instancia a 12 años y un mes de prisión por corrupción pasiva y lavado de dinero en el marco de la causa Lava Jato. Se lo acusa de recibir un departamento en carácter de soborno por parte de la constructora OAS. Ante la falta de pruebas, diversos sectores denuncian que se trató de una maniobra para impedir que Lula pueda presentarse a las elecciones presidenciales de este año. Los recursos presentados por la defensa serán juzgados en marzo. De ser rechazados, el exmandatario podrá apelar ante el Superior Tribunal de Justicia y el Supremo Tribunal Federal.

El conglomerado empresarial Odebrecht presentó a la justicia brasileña documentos apócrifos con el propósito de incriminar al ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dijo el diario digital Brasil 247.

Así lo corroboró un análisis pericial solicitado por la defensa del ex mandatario y según el cual esa entidad falsificó presuntas pruebas del pago de sobornos a políticos registrados en el sistema de contabilidad paralelo de la empresa conocido como Drousys.

El especialista que analizó la documentación anexada por el Ministerio Público Federal en la acusación contra el fundador del Partido de los Trabajadores (PT) indicó que algunos extractos bancarios tienen marcas de montaje o de inserciones, además de existir inconsistencias en las fechas de las transacciones y en las firmas.

Los documentos analizados forman parte de la operación anticorrupción Lava Jato, que en este caso investiga el uso de un apartamento vecino al del ex presidente Lula en San Bernardo del Campo, cuya adquisición fue presuntamente costeada por la Odebrecht.


PERÍCIA MOSTRA QUE ODEBRECHT FRAUDOU PROVAS CONTRA LULA

A tentativa de incriminar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, líder absoluto em todos os cenários de intenção de votos para a Presidência em 2018, é cada vez mais evidente.

Uma análise pericial feita a pedido da defesa de Lula afirma que a Odebrecht apresentou documentos fraudados à Justiça como se fossem provas de repasses de propinas a políticos registrados no Drousys, o sistema de contabilidade paralela da empreiteira.

O especialista que analisou papéis anexados pelo Ministério Público Federal em acusação contra o petista diz que alguns extratos têm marcas de montagem ou enxerto. Ele também aponta inconsistências em datas de transações e em assinaturas.

Os documentos fazem parte de ação da Lava Jato que investiga o uso de um apartamento vizinho ao do ex-presidente em São Bernardo do Campo. Para a acusação, a Odebrecht custeou a aquisição do imóvel.

O perito que analisou a papelada da empreiteira é o mesmo que atestou a validade formal dos recibos apresentados por Lula como prova de que ele pagou o aluguel do local.

Entre os registros analisados pelo especialista estão extratos apresentados pela Odebrecht de movimentações na filial de um banco que a empreiteira comprou no Caribe, o Meinl Bank.

Rodrigo Tacla Durán, advogado que prestou serviço para a empreiteira e está foragido na Espanha, já havia dito que a empresa manipulou dados desta instituição financeira.

As informações são da coluna Painel da Folha de S.Paulo.

Brasil 247


Justiça suspende interrogatório de Lula em ação sobre compra de caças

A Justiça Federal suspendeu nesta quinta-feira (15) os interrogatórios do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de outros réus de ação penal que apura suposto esquema de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e corrupção para viabilizar a edição, pelo governo federal, de medida provisória do interesse de montadoras de veículos e a compra de caças de defesa de uma multinacional sueca.

A decisão atende a uma determinação do desembargador federal Néviton Guedes, do TRF-1 (Tribunal Federal da 1ª Região), a pedido das defesas de Lula, de seu filho caçula, Luís Cláudio Lula da Silva, e do lobista Mauro Marcondes Machado -os dois últimos também são acusados na ação.

Os advogados alegam que os interrogatórios foram marcados antes de ouvidas todas as testemunhas de interesse das defesas, especialmente no exterior.

Esta é a segunda vez em que os depoimentos dos réus são suspensos pelo desembargador. Ele já havia concedido liminar em habeas corpus impetrado pela defesa de Machado para que não ocorressem as audiências, inicialmente marcadas para outubro do ano passado.

Na ocasião, determinou a suspensão até o julgamento do mérito do habeas corpus ou o cumprimento do prazo fixado para cumprimento de cartas rogatórias enviadas a testemunhas que vivem no exterior.

O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, havia marcado os interrogatórios para a próxima terça (20), pois os 45 dias previstos para as rogatórias já teriam se esgotado.

O desembargador, no entanto, alegou que a primeira instância nada informou sobre o status de cumprimento das cartas no exterior. Ele afirmou ainda que o julgamento do mérito do habeas corpus pelo TRF também está marcado para a terça, mesmo dia dos interrogatórios, cabendo, por isso, a suspensão.

A medida, segundo ele, prevenirá tanto «eventuais prejuízos» ao direito de defesa quanto resguardará o «regular andamento da ação penal». Não há previsão para que os depoimentos ocorram.

A ação referente à medida provisória e aos caças é uma das quatro contra Lula em curso na Justiça Federal em Brasília. Eventual condenação, se confirmada em segunda instância, atrapalharia ainda mais os planos do petista de concorrer à Presidência da República este ano.

No fim do mês passado, o TRF-4 manteve a condenação de Lula no caso do tríplex do Guarujá, em que é acusado de corrupção. A corte aumentou a pena do petista para 12 anos e um mês de prisão.

Na ação que tramita em Brasília, após a fase de interrogatórios, será aberto prazo para alegações finais das partes. Em seguida, o processo ficará pronto para sentença.

Correio Do Estado


Pedido de Lula para suspender perícia ‘não faz o menor sentido’, diz Moro

O juiz federal Sérgio Moro negou nesta quinta-feira, 15, à defesa do ex-presidente Lula suspender uma perícia em andamento sobre sistemas de propina da Odebrecht. A Polícia Federal está vistoriando o ‘Drousys’ e o ‘MyWebDay’, da empreiteira, em ação penal sobre suposta propina do grupo ao petista, no âmbito da Operação Lava Jato.

O Drousys é um sistema de informática para comunicação do setor de propinas da empreiteira. O MyWebDay é um software desenvolvido pela empreiteira para gerenciar contabilidade paralela.

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, queria que Moro barrasse a perícia até que o Ministério Público Federal prestasse esclarecimentos sobre o MyWebDay. A defesa suspeita de fraude ou manipulação no sistema.

Na decisão, Moro afirma que ‘a perícia foi determinada exatamente em decorrência dos questionamentos pretéritos da defesa de Luiz Inácio Lula da Silva acerca da autenticidade dos documentos extraídos do sistema e juntado aos autos’.

“A pretensão da Defesa de suspensão da perícia por suspeita de fraude não faz o menor sentido”, anotou o magistrado.

pretensão da Defesa de suspensão da perícia por suspeita de fraude não faz o menor sentido

Lula e outros 12 investigados são réus. A Operação Lava Jato atribui a Lula vantagem indevida de R$ 12,5 milhões da Odebrecht, por meio de um terreno que abrigaria o Instituto que leva o nome do ex-presidente – R$ 12 milhões – e uma cobertura vizinha à residência do petista em São Bernardo de R$ 504 mil.

Além da suspensão da perícia, a defesa de Lula havia solicitado que ‘após eventual retomada dos trabalhos periciais, seja concedido às defesas de prazo igual àquele concedido ao Setor Técnico do Departamento de Polícia Federal para análise e manifestação acerca do laudo pericial decorrente do trabalho de alta complexidade desenvolvido pela equipe de peritos oficiais daquele órgão’. Segundo o advogado do petista, até o momento, a perícia já levou ‘100 dias de análise’.

Sérgio Moro afirmou que vai avaliar o pedido de extensão ‘após a apresentação do laudo’ da perícia.

Este processo é um dos três em que Lula foi acusado pela Lava Jato, no Paraná. No caso triplex, o petista foi condenado a 12 anos e um mês de prisão, em regime fechado, por corrupção e lavagem de dinheiro, pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4). O ex-presidente responde ainda a uma ação penal sobre reformas no sítio de Atibaia.

Estadao


VOLVER

Más notas sobre el tema