El Congreso comenzará a discutir la próxima semana la reforma previsional

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Previdência vai a plenário na terça-feira, diz ministro

O Palácio do Planalto já admite um cenário mais pessimista para o avanço da reforma da Previdência neste ano, mas a ordem no governo é iniciar a discussão da proposta na Câmara na próxima semana, mesmo sem os votos suficientes para aprová-la.

Apesar de os principais auxiliares do presidente Michel Temer reconhecerem que hoje não há o apoio de 308 dos 513 deputados às mudanças nas regras de aposentadoria, a ideia é colocar a medida para apreciação dos parlamentares e sinalizar que o governo se esforçou até o limite.

Escalado para fazer o discurso oficial, o ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) disse ontem que a discussão da reforma no plenário da Câmara começará na terça-feira, dia 20, mas evitou comentar sobre o número de votos que tem sido monitorado pelo governo.

“Tenho convicção de que, independentemente dos votos que tivermos na segunda, a discussão começa na terça.”

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que havia se reunido com o ministro pela manhã, pautou para a terça-feira o início dos debates sobre a proposta.

Mesmo com o calendário oficial chancelado, ministros próximos a Temer começaram a ecoar, nos bastidores, o discurso de Maia de que, caso o texto não seja aprovado neste mês, é melhor que ele seja engavetado no Congresso.

Como mostrou a “Folha de S.Paulo” na semana passada, caso o governo não obtenha os votos necessários para aprovar a reforma em fevereiro, Maia quer tirar o assunto da pauta da Câmara e transferir o ônus da derrota para o Planalto.

O discurso de Maia deve ser o de que o texto ficará como “legado” para ser votado em 2019 pelo novo presidente da República, eleito neste ano.

O governo admite que não tem “coelho na cartola” para a reta final de articulação da reforma e diz que vai ouvir os líderes dos partidos da base para medir o apoio ao texto. Uma reunião com Temer está prevista para domingo. Na segunda, Maia deve receber os líderes para desenhar o mapa de votação.

Empresariado

Auxiliares do presidente reconhecem que o retorno do empresariado e entidades patronais – que se comprometeu a pressionar os parlamentares a votar pela reforma – foi menor que o esperado e, agora, às vésperas das eleições, deputados estão cada vez mais arredios ao tema.

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