El líder del Movimiento de los Trabajadores Sin Techo lanza su candidatura a la presidencia

672

El líder del Movimiento de los Trabajadores Sin Techo se afilia al PSOL para ser su candidato a la presidencia de Brasil

En un acto en San Pablo, Guilherme Boulos, líder del Movimiento de los Trabajadores Sin Techo, confirmó que será precandidato del Partido Socialismo y Libertad en las elecciones brasileñas de octubre. Durante el acto, se transmitió un video en el que el ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva le brinda su apoyo para la candidatura. “Vos sabés cuánto te respeto, cuánto me agradás, y que te veo mucho futuro en la política. Jamás te pediría que no fueras candidato”, dijo Lula. Además, recordó que cuando él lanzó su candidatura, en 1989, enfrentó a figuras importantes como Mário Covas y Leonel Brizola. “Si no hubiera sido un atrevido, no habría sido presidente”, concluyó.

También enviaron videos varios artistas, como Sonia Braga y Wagner Moura, así como figuras como el político Tarso Genro, del Partido de los Trabajadores (PT), y el sociólogo Boaventura de Sousa Santos, en un acto en el que tocó Caetano Veloso.

La posibilidad de que Boulos sea candidato en las elecciones ganó fuerza después de que un tribunal de apelaciones ratificó en enero una condena que puede impedir a Lula participar en las elecciones, a las que concurriría como candidato del PT. Boulos había sido visto, incluso dentro del PT, como un candidato que podría heredar parte de los votos de Lula si este no puede presentarse a los comicios.

En el acto en San Pablo, Boulos anunció su candidatura y dijo que “el mundo no se termina en octubre de 2018”, por lo que es necesario “pensar en un nuevo proyecto de izquierda para el país, amplio y combativo”. El paso siguiente para Boulos fue su afiliación al PSOL y, el próximo sábado, la Convención Nacional del partido, en la que se espera que sea proclamado candidato sin que se hagan elecciones internas que lo enfrenten a otros dirigentes.

Boulos iría a las elecciones con la líder indígena Sônia Guajajara como compañera de fórmula. Guajajara es considerada la “nueva Marina”, porque se la compara con Marina Silva, la dirigente ecologista que lidera el partido Rede Sustentabilidade y que en octubre buscará por tercera vez llegar a la presidencia. De 43 años, Guajajara ocupó distintas posiciones en varias organizaciones dedicadas a la defensa de los derechos de los indígenas y actualmente es coordinadora ejecutiva de la Articulación de los Pueblos Indígenas de Brasil.

La Diaria


Corrida eleitoral: pré-candidatos à Presidência são anunciados nesta semana

Março chega com a intensificação da movimentação dos pré-candidatos ao Planalto, em outubro. O PSol filiou ontem o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos, como o postulante do partido à Presidência da República. No outro extremo do campo ideológico, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) filia-se amanhã ao PSL, com a expectativa de levar com ele mais sete deputados. Na quinta, atos em dois turnos: pela manhã, o DEM, em pré-convenção, lança o nome do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); e no fim da tarde, Ciro Gomes será anunciado como presidenciável pelo PDT.
Continua depois da publicidade

Para quem ainda tem dúvidas que a semana será quente, a quinta turma do Superior Tribunal de Justiça analisará hoje o pedido de habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula foi condenado a 12 anos e um mês pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, e tem recorrido em todas as instâncias na expectativa de evitar a prisão após o fim da análise dos embargos de declaração no TRF4. Caso seja derrotado no julgamento de hoje, restará ainda ao petista um pedido de HC no Supremo Tribunal Federal.

Já o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ganhou um fôlego maior para as articulações após a desistência do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, de disputar prévias internas para a candidatura ao Planalto. O PSDB reunirá na próxima semana a executiva nacional para traçar as estratégias políticas daqui para a frente e amarrar os palanques nacionais. A situação ainda mais delicada é São Paulo, onde setores do partido resistem aos movimentos do prefeito João Doria, postulante ao Palácio dos Bandeirantes.

Após o movimento nacional do PSB de vedar qualquer aliança com o PSDB, Alckmin sentiu-se muito mais à vontade para separar-se do atual vice-governador de São Paulo, Márcio França, e focar em uma candidatura própria tucana. Recompôs os laços com Doria — sua criatura para a prefeitura, mas que ficou tentado a engolir o criador e lançar-se ao Planalto — e, na última sexta-feira, lançou uma ameaça aos dissidentes internos. “Quem quiser deixar o partido, existem 35 outras legendas como opção”, criticou.

União

No evento de ontem do PSol em São Paulo, Guilherme Boulos ensaiou um discurso de união das esquerdas em torno de teses comuns, especialmente no segundo turno. Afirmou solidarizar-se com o ex-presidente Lula, a quem classificou de vítima. “Não vamos nos silenciar contra qualquer injustiça, inclusive contra a cometida com o presidente Lula”, destacou. Essa união das esquerdas, contudo, esbarra nos recentes atritos entre Lula e Ciro.

Na semana passada, Lula disse não entender a postura do pedetista. “O Ciro ou vai para a direita ou não pode brigar com o PT. Eu fico fascinado de ver como uma pessoa inteligente como o Ciro fala tão mal do PT. Não consigo entender”, disse Lula, em entrevista à Folha de São Paulo. Ciro respondeu no mesmo tom e disse que o petista não sabia o que estava acontecendo no país.

Se, no campo da esquerda, o cenário está turvo, entre os partidos da base de sustentação do presidente Michel Temer, as coisas não estão melhores. Rodrigo Maia quer superar as resistências que enfrenta do próprio pai, que prefere vê-lo candidato à reeleição para a Câmara. O DEM vai realizar na próxima quinta-feira sua reunião nacional e tudo está encaminhado para a unção de Maia como pré-candidato à Presidência. “Só se ele não quiser, mas acreditamos que, por tudo que ele vem fazendo, é nosso melhor nome”, disse ao Correio o líder do DEM na Câmara, Rodrigo Garcia (SP).

Maia, em entrevista à Rádio Bandeirantes ontem, mostrou que concorda com Garcia. “É uma construção que já vem acontecendo ao longo dos meses. Muitos colegas, parte da sociedade civil, alguns empresários estão vendo nossa gestão na Câmara, essa coragem de enfrentar temas de muitos anos atrás. Agora é esperar a convenção do partido”, declarou o presidente da Câmara.

Agenda pré-presidencial

Continua depois da publicidade
Candidatos ao Planalto em mimento

Guilherme Boulos
Líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, Boulos filiou-se ontem ao PSol

Jair Bolsonaro
Deputado filia-se amanhã ao PSL, em solenidade na Câmara. Expectativa é levar com ele mais sete deputados

Rodrigo Maia
Presidente da Câmara deve ser anunciado como pré-candidato do DEM em ato na Câmara, na quinta pela manhã

Ciro Gomes
PDT lança o ex-governador do Ceará como candidato do partido ao Planalto, na quinta à noite

Lula
PT não fará qualquer movimento político. Mas Lula tem uma etapa a ser vencida. STJ deve analisar hoje o pedido de habeas corpus do ex-presidente

MDB
Partido deve esticar ao máximo a escolha do seu candidato. Em tese, Michel Temer é favorito. Mas o presidente da legenda, Romero Jucá, sonha com Henrique Meirelles

PSDB
Após evitar a realização de uma prévia nacional, PSDB vai realizar uma reunião da Executiva na próxima terça-feira, dia 13, para traçar as novas estratégias

Correio Braziliense

Más notas sobre el tema