Temer, presidente de Brasil: “La reforma previsional puede votarse cuando cese la intervención en Río”

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Temer no descarta adelantar fin de intervención en Río y rechaza candidatura

El presidente de Brasil, Michel Temer, no descartó ayer adelantar el final de la intervención en Río de Janeiro e insistió en que no hay una motivación política tras su decisión porque no será candidato a las elecciones presidenciales del próximo octubre.

«No soy candidato», dijo Temer durante una entrevista con la emisora Tupi, en medio de especulaciones sobre su presunto interés por presentarse a las próximas elecciones y mejorar su nivel de popularidad, que no supera el 6 por ciento en las encuestas.

«No tengo esa intención, si yo paso a la historia como alguien que dio una solución al país, que dio forma al país, ya me siento muy feliz», afirmó.

El mandatario se mostró convencido de que la decisión que adoptó a mediados de febrero y que deja en manos del Ejército la Seguridad en Río de Janeiro ha tenido un impacto positivo.

«La sensación de seguridad ya empieza a aparecer y en poco tiempo tendremos buenos resultados no solo para Río de Janeiro sino para todo el país», agregó.

No obstante, consideró que la intervención en Río no puede mantenerse «eternamente, no es saludable» y apuntó la posibilidad de que «si sigue un camino adecuado» pueda levantarse en octubre, antes del plazo inicialmente previsto -al final de diciembre-, lo que abriría de nuevo la puerta al debate de la reforma del sistema de pensiones.

«Si ocurre esto (el cese de la intervención militar en Río antes de diciembre), tendremos octubre, noviembre y diciembre para todavía intentar votar la reforma de pensiones», afirmó. Temer no logró respaldo para sacar adelante la polémica reforma, que requiere de una modificación constitucional y que, según la legislación brasileña, no puede aprobarse mientras el Ejército asuma una intervención federal en el territorio nacional.

El presidente insistió en que no ha desistido de la reforma, pero «la inseguridad, particularmente en Río de Janeiro, llegó a tal punto que pesando las dos opciones, concluí lo siguiente: vamos a resolver la cuestión de la seguridad ahora, porque la Previsión puede ser votada después, si va a ser votada en mi Gobierno o no, no lo sé», reconoció.

Temer, que se reunió ayer con los gobernadores para hablar de seguridad, reclamó un «esfuerzo conjunto» con otros poderes para enfrentar la criminalidad y admitió que, como comentó el general Walter Braga Netto, el interventor de Río, el estado es una «vitrina» para Brasil.

Reconoció que las acciones de las Fuerzas Armadas en Río que comenzaron el pasado año no obtuvieron los resultados esperados porque no había un mando militar al frente de la Seguridad.

«No acabó dando resultado, porque no basta colocar a un hombre con un fusil en la mano, con dar visibilidad a las Fuerzas Armadas, es necesario que haya un mando a cargo de la Seguridad Pública, y ese comando viene por medio de la intervención», reiteró.

La Estrella de Panamá


Temer diz que Previdência ‘não saiu da pauta’ e que intervenção pode cessar ‘em setembro ou outubro’

presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira (1º), em entrevista à rádio Tupi, que a reforma da Previdência «não saiu da pauta» e que ele pode determinar o fim da intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro «em setembro ou outubro». Segundo o presidente isso daria três meses para a reforma ser votada no Congresso. O decreto da intervenção prevê duração até 31 de dezembro deste ano.

Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição, o a reforma da Previdência não pode ser votada enquanto estiver em vigência uma intervenção federal em algum estado. A lei proíbe alterações constitucionais em situações como essa. Com isso, o governo deixou de lado a intenção de aprovar o texto nos primeiros meses do ano.

“Pode ocorrer de quando chegar em setembro, outubro, eu possa fazer cessar a intervenção se ela tomar um caminho, não quero manter a intervenção eternamente no Rio de Janeiro, nem é saudável. Se ocorrer isso, você terá logo depois da eleição três meses, você terá outubro, novembro, dezembro para ainda tentar votar a Previdência», afirmou o presidente.

Temer declarou na entrevista que não desistiu da reforma, mas teve de pesar entre os ajustes na Previdência e a crise da segurança no estado do Rio de Janeiro. E acabou decretando a intervenção federal.

“A insegurança, particularmente no Rio de Janeiro, chegou a tal ponto que pesando os dois valores, eu concluí o seguinte: vamos resolver a questão da segurança no presente momento, porque a Previdência pode ser votada depois, se vai ser votada no meu governo ou não, eu não sei.

Intervenção federal no Rio

Na entrevista, Temer foi questionado se há uma demora para o começo efetivo da intervenção federal no Rio, que foi decretada há quase duas semanas.

O presidente afirmou que a primeira semana de trabalho do general Walter Braga Netto, escolhido como interventor na área de segurança pública, foi de planejamento. Ele lembrou que é preciso um «esforço conjugado» com outros poderes para enfrentar a criminalidade.

“Este é um trabalho que vai pouco a pouco aparecendo. Primeira semana foi uma semana de planejamento do interventor”, disse.

Temer ainda declarou que o Rio de Janeiro é uma «vitrine» para o Brasil e que problemas no estado podem repercutir em outros pontos do país.

“O Rio é uma vitrine para o Brasil, não só para o público externo, mas para o nosso povo», disse.

O presidente também reconheceu que as ações com militares das Forças Armadas no Rio, em curso desde julho de 2017, não tiveram os resultados esperados, já que não havia o comando da área de segurança fluminense.

“Não acabou dando resultado, porque não basta colocar o homem com fuzil na mão, enfim, visibilidade das Forças Armadas, é preciso que tenha um comando da segurança pública. Eu reitero, esse comando vem por meio da interventoria”, completou o presidente.

Eleição

A eleição presidencial voltou a ser abordada na entrevista. Perguntado se há interesse eleitoral na intervenção, Temer negou que seja candidato à reeleição.

«Prefiro perguntar para a Dona Maria lá no Rio de Janeiro o que ela acha da intervenção federal, da intervenção civil, que é um instrumento constitucional, o que ela acha que deveria ser feito em matéria de segurança, se a União federal tinha que tomar essa providência ou não? Quem vai responder isso é o povo do Rio de Janeiro, não sou eu. Eu já disse que não sou candidato», disse.

Diante da resposta, Temer foi questionado se não tem interesse em se candidatar. Ele insistiu que não tem a «intenção» de concorrer.

«Não tenho essa intenção, se eu passar para história como alguém que deu uma ajeitada no pais, que deu jeito no país, eu já me sinto muito feliz».

PIB

Temer afirmou que o PIB de 1% em 2017 representa «esperança» para o país. O dado foi divulgado nesta quinta (1º) pelo IBGE e foi a primeira alta após dois anos consecutivos de retração.

O presidente declarou que a «confiança» vai representar a retomada do emprego e previu a abertura de 3 milhões de postos de trabalho.

«Naturalmente a confiança significa a retomada do emprego. Você veja que nesse último trimestre abriram-se 1,8 milhão novos postos de trabalho. E com a indicação do Produto Interno Bruto, que é aquilo que o país produz, as riquezas do país, a previsão é que haja praticamente 3 milhões de novos empregos. Tudo isso é uma redenção social que nós estamos fazendo», afirmou Michel Temer.

O Globo


Temer anuncia plano de ajuda financeira para reequipar polícia nos estados

Em reunião com governadores, ministros e parlamentares, o presidente Michel Temer disse ontem (1º) que o governo tem um plano de ajuda financeira aos estados para reequipamento das polícias locais e estaduais. O plano será apresentado aos governadores ao longo da reunião, que começou por volta das 11h40, no Palácio do Planalto.

“Não são poucos os casos de governadores que vêm a mim e aos ministros e dizem: ‘olha temos que reaparelhar a segurança pública’. Temos um plano já delineado, na noite de ontem, de maneira que possamos ajudar a financiar os estados para o reequipamento das polícias locais, estaduais. Não poderíamos nos furtar a isso, tendo em vista essa angustiante preocupação que existe em todos os estados brasileiros”, disse o presidente, em discurso na abertura da reunião.

Temer lembrou uma verba destinada no ano passado à construção de penitenciárias nos estados. Segundo o presidente, neste ano, a verba foi redestinada de forma a disponibilizar recursos para a construção de 25 presídios pelo poderes locais e cinco penitenciárias federais. “Eu iria pedir aos senhores e senhoras que se esforçassem para essa abertura de vagas, porque nós todos sabemos que o sistema penitenciário está lotadíssimo. Onde há lugar para mil presos, às vezes, há 2 mil detentos. Então, precisamos tentar desafogar, ou seja, mesmo essas 30 penitenciárias não serão suficiente para tanto.”

O presidente convocou os governadores a se mobilizar e trabalhar de forma integrada na área de segurança pública para dar à sociedade uma resposta ao considera uma das principais preocupações do brasileiro. “Nós sabemos que a segurança pública é um dos primeiros itens de preocupação do nosso povo brasileiro e, por isso, a reunião aqui se deve precisamente a isso: nós queremos revelar não apenas simbolicamente, mas passando ao fenômeno executório, que os estados todos também estão integrados nesta batalha pela segurança pública nas suas localidades”, disse.

Temer pediu que os governadores reúnam entidades representativas da sociedade para trabalhar em favor da segurança pública. “Reitero: a segurança hoje não é um caso só do estado do Ceará, Amazonas ou [de] São Paulo, mas é ultrapassante das próprias fronteiras estaduais.”

Para o presidente, a mobilização mostrará aos cidadãos a preocupação dos governos. “A certeza de que estamos dando uma demonstração ao país de que o Brasil está unido, não só por força dos poderes federais, mas também por força dos poderes locais, dos senhores governadores, vice-governadores que aqui se encontram. Acho que isso causará uma sensação já estabelecida, mas agora a ser desenvolvida de que todos estão preocupados com o tema”, acrescentou.

O recém-empossado ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, participa do encontro, além da presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, e dos presidentes do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

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