Brasil: atentan contra el campamento que exige la liberación de Lula

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Atacan a tiros el campamento que exige libertad de Lula

El campamento Marisa Leticia, ubicado en Curitiba (en el sur de Brasil) para exigir la libertad del expresidente Luiz Inácio Lula da Silva, fue atacado a tiros la madrugada del sábado.

Dos personas resultaron heridas, una de ellas de gravedad, según denunció un comunicado de la vigilia Lula Libre que integra el campamento. Según reportaron, Jeferson Lima de Menezes, de Sao Pualo, fue trasladado al hospital con una herida de bala en el cuello.

«Muy grave el atentado esta madrugada al campamento de la vigilia democrática de solidaridad al Lula. El compañero Jeferson, de Sao Paulo, baleado en el cuello corre peligro de muerte. Esperamos que las autoridades de seguridad», expresó en cuenta Twitter Gleisi Hoffmann, presidenta del Partido de los Trabajadores (PT).

Hoffmann detalló en un video publicado en las redes sociales, que más de 20 tiros fueron dispararon contra el campamento. Además denunció que la violencia es el resultado de la persecución contra lula, el PT y los movimientos sociales. «Quien incita el odio contra el PT es responsable de esos tiros», afirmó.

Hasta el momento, la autoría de los ataques aún no ha sido identificada.

Integrantes del campamento hicieron un llamado a la sociedad a sumarse a la vigilia y exigió a la Secretaría de Seguridad Pública que investigue los hechos para identificar al tirador.

«La suerte de no que no haya víctimas mortales no disminuye el hecho del intento de homicidio, motivado por el odio y la provocación de quien no acepta que la vigilia pacífica alcance tres semanas y vaya a recibir un primero de mayo con presencia masiva en Curitiba. ¡No nos intimidarán!», expresa la carta de la vigilia.

Telesur


GLEISI: MAIS DE 20 TIROS FORAM DISPARADOS CONTRA O ACAMPAMENTO

«Muito grave o atentado nesta madrugada ao acampamento da vigília democrática de solidariedade ao Lula. Companheiro Jeferson, de São Paulo, baleado no pescoço, corre risco de morte. Esperamos providência rigorosa por parte das autoridades de segurança», denunciou a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, no Twitter. Em um vídeo postado nas redes, ela detalha como foi o ataque.

 

«Nossa solidariedade ao Jeferson, familiares, amigos e todos os manifestantes que, dia após dia estão na vigília pela liberdade de Lula. A intolerância e covardia dos q apostam na violência não nos tirarão da luta por Lula, pela democracia e pelo povo brasileiro», diz a presidente do PT. Durante a caravana de Lula ao Sul, um dos ônibus havia sido alvejado. Inquérito não apurou quem atirou.

No vídeo, ela conta que «mais de 20 tiros foram disparados contra o acampamento» Marisa Letícia nesta madrugada. «A situação de violência e intolerância no País está muito grave. Nós não podemos aceitar isso. Isso vem num rastro de violência que movimentos sociais, movimentos de esquerda estão sendo vítimas desde o golpe», diz Gleisi, citando mortes de indígenas, líderes de terras e a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).

Gleisi diz ainda que a violência «é resultado desse processo construído de perseguição contra o presidente Lula, o PT e os movimentos de esquerda». Para ela, «a Lava Jato tem responsabilidade nisso, assim como a Globo». «Nós não podemos silenciar diante disso», afirma.

Brasil 247


Perícia da polícia encontrou cápsulas de 9mm no local do atentado contra acampamento

De acordo com a SSP-PR (Secretaria de Segurança Pública do Paraná, os disparos de arma de fogo contra o acampamento Marisa Letícia, na vigília Lula Livre, em Curitiba, na madrugada deste sábado (28), foram feitos com uma pistola 9mm. Arma de alto poder letal.

Os peritos encontraram cápsulas de pistola 9mm no local. Um manifestante foi atingido no pescoço e está em estado grave na UTI. Outros disparos atingiram um banheiro químico dentro do acampamento.

“Essa violência é mais uma iniciativa da elite golpista, conservadora e branca, curitibana e brasileira, que é responsável pelo período de violência e de crise social e política, que eles produziram com o golpe. Isso é parte do caos que eles produziram na política e na economia. Mantemos nossa capacidade enquanto luta popular, de manter resistência, de fazer vigília e ser solidário ao Lula até sua liberdade”, disse Roberto Baggio, coordenação nacional do MST e do MST PR.

Os trabalhadores que estavam no acampamento foram para o local da vigília, em frente à sede da Polícia Federal, onde acontece um ato de repúdio contra o atentado.

Leia a nota da secretaria

A Secretaria da Segurança Pública do Paraná informa que na madrugada deste sábado (28), segundo as primeiras informações, um indivíduo a pé efetuou disparos de arma de fogo contra o acampamento de manifestantes simpatizantes ao ex-presidente Lula.

Uma pessoa foi ferida e levada para o hospital. Um tiro acertou um banheiro químico e os estilhaços feriram, sem gravidade, uma mulher no ombro.

Peritos da Polícia Cientifica do Paraná, policiais militares e da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, estiveram no local. Foram recolhidas cápsulas de pistola 9 mm. Foi aberto um inquérito para apurar o caso. A av. Mascarenha de Morais, no bairro Santa Candida, foi fechada por manifestantes, mas já foi liberada.

Brasil de Fato


«Um carro passou e voltou atirando», relata testemunha de atentado em Curitiba

Duas pessoas foram feridas, uma delas está hospitalizada, internada às pressas no Hospital do Trabalhador, com um tiro no pescoço. A outra vítima é uma mulher que se feriu com estilhaços a partir das balas que perfuraram a estrutura do acampamento Marisa Letícia, localizado na rua Padre João Wislinski, 260, no bairro Santa Cândida, em Curitiba. O atentado aconteceu na madrugada deste sábado (28).

“Ele estava consciente, sem risco de vida, perdeu bastante sangue, a bala perfurou, mas não ficou alojada. No acampamento estávamos na porta na segurança, um carro passou e voltou atirando”, informa o segurança que estava no local e acompanhou uma das vítimas ao Hospital do Trabalhador.

A autoria do ataque a tiros ainda não foi identificada até o momento. Apenas após solicitação, três viaturas foram até o local fazer os registros necessários.

A informação de pessoas que estavam no acampamento aponta que havia movimentação de carros passando em frente ao local desde às duas horas da madrugada, gritando palavras de ordem e provocações.

Mais segurança na região

Em nota, a coordenação da vigília afirma que vinha cobrando a Secretaria de Segurança Pública do Paraná. Diz o texto: “Desde o dia quando houve a mudança de local de acampamento (17), cumprindo demanda judicial, integrantes do movimento social haviam sido atacados na região. Desde aquele momento, a coordenação da vigília já exigia policiamento e apoio de viaturas, como foi inclusive sinalizado nos acordos para mudança no local do acampamento”.

Presente no acampamento desde às quatro horas da madrugada, Dr Rosinha, presidente do PT estadual e integrante da coordenação do acampamento afirma que a pressão agora também é para apuração dos fatos. “Nós desmanchamos o acampamento cumprindo ordem oficial. Fizemos a opção de ir para um terreno e seria garantida a segurança. Agora o que cobramos da Secretaria de Segurança Pública é investigação, que identifique o atirador”, enfatiza.

Brasil de Fato


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