Lula sigue liderando la intención de voto según una encuesta de Datafolha

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Título de caja
Lula fue condenado a 12 años y un mes por corrupción pasiva y lavado de dinero en el marco de la causa Lava Jato y desde el 7 de abril está preso por orden del juez Sergio Moro. Se lo acusa de haber recibido un departamento en el balneario paulista de Guarujá en carácter de soborno por parte de la constructora OAS. Lula denuncia falta de pruebas y persecución política. Se prevé que en agosto el Tribunal Electoral defina si Lula –favorito en las encuestas- podrá competir en las elecciones presidenciales de octubre.

Lula sigue al frente

El expresidente Luiz Inácio Lula da Silva sigue al frente de las encuestas para los comicios de octubre. Su arresto en Curitiba hizo disminuir ligeramente la intención de voto, que pasó de estar en torno al 36 por ciento al actual 31 por ciento, según una encuesta de Datafolha.

Igualmente, duplica el 15 por ciento que reúne el ultraderechista Jair Bolsonaro, a quien le siguen la ambientalista Marina Silva, de Rede, con 10 por ciento, y el ex juez Joaquim Barbosa con 8 por ciento. En quinto lugar aparece con un 6 por ciento de intención de voto el ex gobernador de San Pablo Geraldo Alckmin del Partido de la Social Democracia Brasileña (PSDB), un aliado del presidente Michel Temer.

Lula vencería por más de 10 puntos a todos sus adversarios en una segunda vuelta, dice Datafolha. En caso de que sea inhabilitado, el escenario se modifica radicalmente, ya que aparece como favorito el capitán retirado Bolsonaro, un defensor de la dictadura militar, en una eventual segunda vuelta con la ambientalista Marina Silva. En ese escenario, el voto en blanco alcanza un altísimo 23 por ciento y encabeza la elección.

Sin Lula en la carrera electoral, Fernando Haddad (PT) cuenta con apenas 2 por ciento de intención de voto, igual que la aliada Manuela D’Avila, del Partido Comunista do Brasil (PCdoB) seguidos por el 1 por ciento del dirigente social Guilherme Boulos, del PSOL. En este escenario sin Lula crece la figura de Ciro Gomes, del Partido Democrático Laborista, ex ministro de Lula y de Fernando Henrique Cardoso, que llega a 9 por ciento.

Los posibles candidatos del PT, Haddad y el exgobernador bahiano Jacques Wagner, perderían todos en segunda vuelta frente a Bolsonaro, Marina Silva y Alckmin.

En uno de los escenarios fue evaluado el presidente Michel Temer, que cuenta con el 2 por ciento de intención de voto. Por debajo está el pre-candidato del gobierno, el exministro de Economía Henrique Meirelles, con 1 por ciento.

Página 12


Datafolha: Lula segue líder com folga em pesquisa

Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada no início deste domingo (15) mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo cumprindo mandado de prisão expedido pelo juiz Sérgio Moro em Curitiba, segue na liderança das intenções de voto. Nos cenários em que o petista aparece como candidato, seus índices são em torno do dobro do segundo colocado.

Com o candidato do MDB sendo Henrique Meirelles, Lula aparece com 31%, seguido por Jair Bolsonaro (PSL), 15%, e Marina Silva (Rede), que tem 10%. Em seguida, vem Joaquim Barbosa (PSB), 8%; Geraldo Alckmin (PSDB), 6%; Ciro Gomes (PDT), 5%; Alvaro Dias (Podemos), 3%, e Manuela D’Ávila (PC do B), 2%. Fernando Collor de Mello (PTC), Rodrigo Maia (DEM) e Henrique Meirelles (MDB) aparecem com 1% cada. Os demais não pontuaram neste cenário.

Em outras duas simulações, Lula aparece com 30% e 31%.

Dificuldades para Alckmin

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não aparece em nenhum dos cenários com chances de chegar ao segundo turno. Em nenhuma das simulações ele supera os 8%, seu melhor índice, tendo sempre em torno da metade das intenções de voto do segundo colocado.

Entre os eleitores paulistas, o Datafolha aponta que Alckmin deixou o governo com 36% dos pesquisados qualificando sua gestão como boa ou ótima. Bem abaixo dos 66% de quando deixou o Palácio dos Bandeirantes para disputar o pleito presidencial de 2006, quando foi derrotado por Lula.

Para maioria dos eleitores, Lula deve ser candidato

O ex-presidente Lula pode ser candidato à presidência da República mesmo condenado em segunda instância. Segundo a legislação eleitoral, os partidos têm até o dia 15 de agosto para registrar as suas candidaturas. A partir daí, começa a correr um prazo de cinco dias para que algum interessado possa fazer um pedido de impugnação da candidatura. A decisão fica a cargo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Uma das questões feitas aos eleitores era se Lula deveria ou não ser impedido de concorrer às eleições. Para 50%, o ex-presidente deveria disputar as eleições, já para 48%, não.

A pesquisa foi feita com mais de 4 mil eleitores de 227 municípios, entre os dias 11 e 13 de abril.

Rede Brasil Atual


Após pesquisa, petistas reafirmam candidatura de Lula e criticam Datafolha

Integrantes da executiva nacional do PT reafirmam a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após a divulgação, neste domingo (15), da
pesquisa Datafolha sobre as eleições presidenciais. O levantamento nacional mostrou que Lula aparece com até 31% das intenções de voto. Em janeiro, em cenários com menos pré-candidatos, o ex-presidente aparecia com 37%.

Os petistas criticaram a metodologia, mas consideram positivo o resultado de Lula, que lidera nos três cenários em que aparece. O instituto pesquisou ao todo nove listas de candidatos. “Para nós o resultado é excelente, pois só mostra consolidação e confiança”, afirma Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara dos Deputados.

Ele disse que Lula será inscrito na eleição presidencial no dia 15 de agosto. «Não vamos ter um plano B. Vamos eleger o Lula em primeiro turno e queremos que, quando o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) se debruçar sobre essa matéria, já não seja mais o candidato, mas o presidente Lula”, declarou.

O Datafolha também mostra que a candidatura de Lula segue dividindo o eleitorado: para 50%, o ex-presidente deveria ser barrado da corrida presidencial, enquanto outros 48% acham que não deveria haver impedimento.

Segundo a pesquisa, 62% dos brasileiros acreditam que o ex-presidente não estará nas urnas na eleição de outubro. Em menor quantidade, se dividem os que consideram que “com certeza” ele participará das eleições (18%) e os que pensam que “talvez” (16%).

Para o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), a queda na crença do eleitorado de que o ex-presidente disputará a eleição é resultado de «uma guerra», como ele nomeia a prisão de Lula, no último dia 7 de abril. “Na medida em que se prende uma pessoa a partir de uma sentença mequetrefe e vagabunda, como essa que o [Sergio] Moro deu e acabou sendo confirmada, gera-se um sentimento moment’neo, mas isso será alterado”, disse.

CRÍTICAS
Líderes do PT questionam a metodologia da pesquisa divulgada e reclamam de Lula ter aparecido na minoria dos cenários pesquisados (três de nove).

Pimenta critica a conclusão apontada na manchete do jornal de que o petista perdeu votos em relação ao levantamento anterior. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou em rede social que «o jornal manipula o resultado em sua manchete».

O diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, diz que o ex-presidente aparece em três cenários porque em outros três aparece o ex-prefeito Fernando Haddad e em dois, o ex-governador Jaques Wagner, ambos cotados para a eleição caso Lula seja barrado. Foi pesquisado ainda um cenário sem candidatura do PT.

Sobre a afirmação de que Lula perde votos, Paulino diz que a constatação é reforçada pelo resultado da pesquisa espont’nea (quando os nomes dos pré-candidatos não são mostrados ao entrevistado), que mostra que Lula perdeu quatro pontos em relação ao levantamento de janeiro.

O diretor-geral diz também que cada pesquisador utiliza um tablet para aplicar as questões e que a ordem dos cenários é sorteada na hora. O número dos cenários no relatório da pesquisa tem efeito apenas de organização, afirma.

Folha de S. Paulo


Simpatizantes de Lula seguem acampados no PR

O PT se mantinha montado até a noite deste sábado o acampamento em frente à sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde o ex-presidente Lula está preso. «Não recebemos qualquer notificação de multa contra o acampamento e seguimos em negociação permanente com as autoridades», disse o partido, em nota.

O Tribunal de Justiça do Paraná determinou que os manifestantes acampados devem pagar multa diária de R$ 500 mil, caso não cumpram ordem judicial de deixar a área. A decisão foi proferida na sexta-feira pelo juiz substituto da 3ª Vara da Fazenda Pública, Jailton Juan Carlos Tontiniu.

Os movimentos citados na decisão são: Central Única dos Trabalhadores (CUT), Partido dos Trabalhadores (PT-PR), Movimento Curitiba contra Corrupção, Movimento Brasil Livre (MBL) e o Movimento UFPR Livre. Segundo a prefeitura de Curitiba, cerca de 500 pessoas estão acampadas no entorno do prédio da PF «causando transtornos e a precarização na prestação dos serviços públicos aos moradores pelo bloqueio às ruas».

No despacho, o juiz explica que a medida visa a evitar o uso da força policial e dissuadir os réus que descumpriram a liminar concedida semana passada pela Justiça à prefeitura de Curitiba. A liminar proíbe os manifestantes de transitar nas áreas determinadas, impedir o trânsito de pessoas e montar estruturas e acampamentos nas ruas e praças da cidade.

Atividades

«Mantemos nossas atividades culturais e políticas e seguimos recebendo solidariedade da população. O abastecimento de alimentos e itens de higiene garante a manutenção de mais de 2 mil pessoas circulando no acampamento», disse a nota do partido, que classificou a decisão da Justiça como um «escândalo». No domingo, várias atividades foram realizadas no local, que recebeu visitantes de outros estados.

A Prefeitura pediu à Justiça que Lula seja transferido para outro local, devido a problemas de segurança e reclamações dos moradores do bairro Santa Cândida. O Sindicato dos Delegados da Polícia Federal também solicitou a transferência de Lula.

O Dia

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