Elecciones en Brasil: Bolsonaro no hará más actos de campaña públicos

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Bolsonaro não fará mais campanha nas ruas, diz filho

deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), candidato a senador nas eleições 2018 e filho mais velho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta sexta-feira, 7, à noite que seu pai «inevitavelmente» não vai poder mais fazer campanha de rua.

O presidenciável está internado no Hospital Israelista Albert Einstein, em São Paulo, onde se recupera de uma cirurgia após ter sido esfaqueado nesta quinta-feira, 6, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Especialistas ouvidos pelo Estado estimam que recuperação de cirurgia como a do candidato leva de um a dois meses.

Segundo Flávio, Bolsonaro deve dar as orientações sobre a estratégia da campanha daqui em diante, mas deve se concentrar nas redes sociais. Ele admitiu a possibilidade de os filhos representarem o pai em eventos de rua.

«Vou tratar disso com ele amanhã (sábado) porque hoje (sexta) foi um dia cansativo para ele. Mas é inevitável, ele não vai mais poder fazer campanha em rua e vai usar os canais dele nas redes sociais, que são o forte dele. Agora a estratégia, como vai ser a cada momento a gente não conversou ainda», disse Flávio.

Indagado se os filhos podem assumir o lugar de Bolsonaro em agendas de rua, ele respondeu: «o que o capitão determinar o soldado fará, com certerza».

Bolsonaro tem feito piadas, mas precisa descansar, afirma Flávio

Segundo ele, o presidenciável  está em estado estável, tem feito piadas, mas precisa descansar. Por isso, a partir de agora o acesso ao quarto onde Bolsonaro está internado será restrito a familiares.

Questionado sobre vídeos que circulam nas redes sociais nos quais pastores e políticos falam em campanha eleitoral ao lado da cama do presidenciável, Flávio disse que foram gravados com a autorização de Bolsonaro.  «O Jair que autoriza a entrada dessas pessoas. Não tem nada de indevido nisso», afirmou.

Estadao



Bolsonaro é transferido para hospital de São Paulo

Jair Bolsonaro foi transferido na manhã desta sexta-feira (7) da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, a pedido da família. A ambulância deixou o hospital mineiro por volta das 8h20 em direção ao aeroporto da Serrinha, em Juiz de Fora. Um jatinho com Bolsonaro chegou ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, às 9h45 e, por volta das 10h35, o candidato foi levado em uma maca para uma ambulância e encaminhado ao Albert Einstein. Às 10h43, o paciente deu entrada no hospital.

Boletim do Albert Einstein divulgado às 14h30 informa que o candidato está «consciente e em boas condições clínicas». A equipe médica responsável é formada pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo e o clínico e cardiologista Leandro Santini Echenique.

«O paciente está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) onde realizou exames laboratoriais e de imagens e foi avaliado por equipe multiprofissional. O tratamento iniciado anteriormente em Juiz de Fora (MG) está sendo continuado», informa o boletim.

Um médico do hospital acompanhou a viagem do deputado, que passou a noite na UTI após ser submetido a cirurgia. O jatinho que decolou de Juiz de Fora estava equipado com a unidade de tratamento. A ambulância que conduziu o candidato do hospital da Santa Casa até o aeroporto da Serrinha foi escoltada por batedores da Polícia Federal.

Atingindo por uma facada no abdome durante ato de campanha na tarde de quinta-feira, 6, Bolsonaro tinha previsão inicial de ficar pelo menos até a tarde desta sexta na Santa Casa antes de ser removido. Mas uma avaliação médica no início da manhã acabou autorizando sua transferência mais cedo.

«Coloca-se sempre esse prazo (24 a 48 horas) porque é uma cirurgia de grande porte, um evento traumático. A equipe tem que definir muito claramente se o paciente está estável. Ele (Bolsonaro) saiu hemodinamicamente muito bem do centro cirúrgico, e manteve esse quadro durante toda a noite. Este transporte dele foi absolutamente seguro», explicou a diretora médica da Santa Casa, Eunice Dantas.

Macaque in the trees

A saída de Jair Bolsonaro da Santa Casa foi rápida. Ele foi transportado de ambulância até o aeroporto local. Ao deixar o hospital, o presidenciável ouviu gritos em coro de «mito» de adolescentes que se organizam na avenida em frente para os desfiles de 7 de setembro.

Pelas redes sociais, o filho Flávio Bolsonaro (PSL), candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro, afirmou que o quadro está estabilizado: «Meu pai passou a noite bem, seu quadro está estabilizado e será transferido para o Hospital Israelita Albert Einstein agora».

Bolsonaro foi vítima de uma facada na tarde de quinta-feira, quando fazia uma agenda de campanha nas ruas de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Ele passou por uma cirurgia e permaneceu na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da Santa Casa de Juiz de Fora. Em entrevista coletiva, os médicos disseram que o quadro era grave mas estável.

O autor do ataque a Bolsonaro foi preso pela Polícia Militar da cidade. A Polícia Federal, responsável pela segurança do candidato, abriu inquérito para investigar o caso.

Bolsonaro é transferido em condições «muito boas», diz Santa Casa

O presidente da Santa Casa, Renato Loures, disse que o deputado foi transferido em condições «muito boas», lúcido e comunicativo para São Paulo. Segundo o médico, equipes dos hospitais Sírio Libanês e do Albert Einstein avaliaram Bolsonaro durante a madrugada e junto com a equipe da Santa Casa decidiram que ele estaria em condições para transferência.

«Deve ter havido uma pressão muito grande dos hospitais de São Paulo, até porque ele não é daqui. Mas ele foi transferido em condições muito boas. Acreditamos que possa haver um desfecho muito bom em São Paulo», disse.

Macaque in the trees

Loures acrescentou que, se houvesse atraso na cirurgia, Bolsonaro poderia ter morrido. Ele explicou também o motivo de não ter saído muito sangue na hora da perfuração. «Na hora da perfuração é comum não sair muito sangue. A perfuração foi única. Essa faca, o buraco é pequeno, não sai o sangue. Ele fica sendo acumulado no abdômen. Tinha mais ou menos, segundo os médicos, 2 litros de sangue dentro da cavidade abdominal», afirmou.

Por conta do vazamento da foto de Bolsonaro no leito hospital, Loures confirmou que policiais federais fizeram vistoria em celulares da equipe médica e de quem estava no local. «Não se pode permitir que seja vazada uma foto do paciente dentro do centro cirúrgico. Não sabemos se foi um médico ou um colaborador, mas podemos afastar um médico se tiver sido um. Pode ter sido uma pessoa também que estava junto daquele tumulto de polícia federal e segurança», afirmou.

Jornal do Brasil


Agressor de Bolsonaro é transferido pela PF para presídio federal

O agressor confesso do candidato Jair Bolsonaro (PSL), Adélio Bispo de Oliveira, foi transferido, no início da manhã deste sábado (8), para o presídio federal de Campo Grande (MS). Pouco antes das 7h30, ele chegou ao aeroporto de Juiz de Fora, escoltado por policiais federais.

Adélio entrou em um avião da Polícia Federal (PF), após passar a noite em um centro de detenção provisória na cidade. Antes ele havia sido novamente interrogado na sede da corporação, com objetivo de saber se ele realmente agiu sozinho, como alegou, ou se teve ajuda de outras pessoas e se o crime teve a participação de um mentor intelectual.

A transferência para um presídio federal foi tomada em comum acordo entre a juíza federal Patrícia Alencar, que ouviu Adélio ontem (7), em audiência de instrução, o Ministério Público Federal e a própria defesa do acusado. O objetivo é garantir sua integridade física, já que poderia ser morto dentro do sistema prisional comum.

Agencia EBC

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