Brasil: la Policía Federal investigará al futuro ministro de Economía de Bolsonaro por presunto fraude

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La policía federal de Brasil abrió una investigación al futuro ministro de Economía, Paulo Guedes, por un presunto fraude vinculado a fondos de pensiones de empresas estatales.

El economista neoliberal, que integrará el gabinete del presidente electo Jair Bolsonaro, está sospechado de haber realizado operaciones fraudulentas en el manejo de cientos de millones de reales pertenecientes a los fondos públicos de pensiones.

Dichos fondos, que correspondían a Petróleo Brasilero SA (de participación estatal), Banco do Brasil, Caixa Económica Federal, y el servicio postal público, fueron invertidos en una empresa de la que Guedes es el principal accionista, según se desprende de la acusación del Ministerio Público brasilero y un informe preparado por la Superintendencia Nacional de Pensiones Complementarias (PREVIC).

Hasta ahora el ultraderechista Bolsonaro, que ganó las elecciones con un fuerte discurso contra la corrupción, no se ha pronunciado sobre las acusaciones que pesan sobre una de las figuras claves de su flamante gabinete.

Los abogados de Guedes por su parte han negado las irregularidades y han recalcado en un comunicado que todas las operaciones del fondo se ajustan a la ley y que «se entregaron beneficios a todos los inversores, incluidos los fondos de pensiones».

El exbanquero Paulo Guedes, que se presenta como el gurú económico del nuevo presidente de Brasil, es el responsable de buscar el aval de los mercados para el programa de corte neoliberal que intentará implementar en la nación suramericana.

Telesur


PF investigará Paulo Guedes por fraude em gestão de fundo

A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, por supostas fraudes na gestão de um fundo de investimento que contou com aportes de fundos de pensão de empresas estatais. A defesa do futuro ministro reiterou nesta sexta-feira a legalidade das operações e contestou o relatório da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) que tem servido de base para as apurações.

A investida da PF vem a reboque de pedido do Ministério Público Federal (MPF) em Brasília, que em outubro já tinha aberto um procedimento preliminar acerca do mesmo caso. Conduzida pela força-tarefa da operação Greenfield, a apuração do MPF foi baseada em documentos da Previc que vêm sendo rebatidos por Guedes e foi novamente criticado por sua defesa nesta sexta-feira.

“A defesa de Paulo Guedes reafirma a lisura de todas as operações do fundo que, diga-se de passagem, deu lucro aos cotistas, incluindo os fundos de pensão”, disseram em nota os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso. “Espera também que a investigação – agora corretamente conduzida no âmbito da Polícia Federal – apure as incoerências do relatório irregular produzido na Previc.”

O documento da Previc apontou “relevantes indícios de que, entre os meses de fevereiro de 2009 e junho de 2013, diretores/gestores dos fundos de pensão Funcef, Petros, Previ, Postalis (todas alvos da Operação Greenfield), Infaprev, Banesprev e Fipecq e da sociedade por ações BNDESPar possam ter se consorciado com o empresário Paulo Roberto Nunes Guedes (…), controlador do Grupo HSM Brasil, a fim de cometerem crimes de gestão fraudulenta ou temerária de instituições financeiras equiparadas e emissão e negociação de títulos mobiliários sem lastros ou garantias, relacionados a investimentos no FIP BR Educacional.”

À época, a HSM afirmou que Guedes “jamais foi sócio e controlador da HSM, informação equivocada que poderia ter sido apurada em mera consulta à Junta Comercial”. Também apontou que o futuro ministro não exerce qualquer cargo ou função na empresa desde 22 de outubro de 2014, data em que se desligou do conselho.

A Previ, por sua vez, assinalou em outubro que “no caso específico do FIP BR Educacional a Previ obteve retorno nominal de 116,99 por cento e um retorno acima da meta atuarial em 49,85 por cento”. Disse ainda que após encerramento do FIP, “foi realizada uma avaliação do investimento pela auditoria interna da Previ, que validou a conformidade das operações”.

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