Bolsonaro: «La izquierda no prevalecerá en esta región»

651

Bolsonaro: América Latina ya no será de izquierda

El presidente de Brasil, el ultraderechista Jair Bolsonaro, prometió en Davos hacer compatible el desarrollo económico que quiere para su país con la preservación del medio ambiente y se mostró convencido de que la izquierda no prevalecerá en América Latina.

“El medio ambiente tiene que estar casado con el desarrollo (…) Pretendemos estar sintonizados con el mundo para disminuir el CO2 en la preservación del medio ambiente”, afirmó en un breve discurso ante la élite política y económica mundial, reunida en la estación de esquí suiza. Abordó las reformas que quiere para Brasil.

Bolsonaro está en la mira de organizaciones no gubernamentales y organismos internacionales por sus posiciones climatoescépticas, y en particular por su gestión del Amazonas.

Bolsonaro destacó que la agricultura sólo ocupa 9% del territorio nacional, y el sector agropecuario 20%. “Hoy 30% de Brasil es bosque. Somos un ejemplo para el mundo. Lo que podamos perfeccionar lo perfeccionaremos”, aseguró.

El exmilitar de 63 años enumeró su lista de reformas previstas, como abrir el país al comercio internacional, e insistió en la lucha contra la corrupción, una de sus promesas de campaña, así como contra lo que llamó el sesgo ideológico.

“No queremos una América bolivariana como hace poco existía en Brasil con gobiernos anteriores (…) La izquierda no prevalecerá en esta región, lo que es muy bueno en mi opinión, no sólo para América del Sur, sino también para el mundo”, dijo.

Se trata de la primera salida al extranjero de Bolsonaro, que asumió el cargo el 1 de enero y este año se convirtió en uno de los protagonistas del foro anual de Davos, en ausencia de grandes líderes como Donald Trump, Theresa May o Emmanuel Macron, inmersos en sus propias crisis internas.

El lunes, el Fondo Monetario Internacional (FMI) dio un espaldarazo a la economía del país en sus nuevas previsiones.

Según el FMI, la mayor economía latinoamericana está en la senda de la recuperación, después de la recesión del 2015 y el 2016, y auguró un crecimiento revisado al alza de 0.1 puntos porcentuales hasta 2.5% en el 2019.

“Si Dios está por encima de todo, eso nos permitirá que nuestras relaciones sean buenas para todos”, afirmó al concluir su intervención inicial.

Reacciones

“Discurso de Bolsonaro sorprende por superficialidad”, tituló el portal del diario económico Valor. “Fue una exposición simple, en la que los diversos enunciados poco se conectaban entre sí y no eran desarrollados en una secuencia de argumentos”, opinó César Felicio, autor del texto.

El Economista


Em Davos, Jair Bolsonaro diz que, por ora, Brasil não vai deixar o Acordo de Paris sobre o clima

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (22), em encontro com executivos no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que por ora o Brasil não vai deixar o Acordo de Paris sobre o clima. A informação é do Jornal Nacional.

O tratado mundial prevê a redução da emissão de gases que aumentam a temperatura do planeta. O acordo foi fechado numa conferência das Nações Unidas em 2015.

Durante a campanha eleitoral, em setembro, Bolsonaro disse que, se eleito, poderia retirar o Brasil do Acordo de Paris. No mês seguinte, no entanto, afirmou que não iria tirar o país do tratado caso se tornasse presidente. Em dezembro, já eleito, afirmou que só iria sair se acordo não fosse alterado.

Na segunda-feira (21), o embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, disse que o governo precisa adotar políticas públicas que expliquem melhor à comunidade internacional as intenções da nova gestão nas áreas de direitos humanos e clima.

Witschel deu a declaração no Palácio do Planalto, após se reunir o presidente em exercício Hamilton Mourão.

«Acho que é importante que o governo faça uma política pública que explique as intenções, as reformas e também explique que os direitos humanos, a luta contra a mudança climática continuará. Estou otimista, mas temos afazeres juntos», afirmou o embaixador.

O discurso em Davos

Mais cedo, em sua estreia em eventos internacionais, Bolsonaro discursou na abertura da sessão plenária do Fórum, em Davos. Em sua fala, o presidente disse que quer conciliar preservação ambiental com avanço econômico.

No discurso de pouco mais de seis minutos, Bolsonaro afirmou que:

  • o governo investirá «pesado» em segurança para que estrangeiros visitem mais o Brasil
  • pretende «avançar» na compatibilização de preservação ambiental e desenvolvimento econômico
  • diminuirá a carga tributária para «facilitar a vida» de quem produz
  • trabalhará pela estabilidade macroeconômica
  • respeitará contratos
  • promoverá privatizações
  • fará o equilíbrio das contas públicas
  • colocará o Brasil no ranking dos 50 melhores países para se fazer negócios
  • fará a «defesa ativa» da reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC)
  • defenderá a família e os «verdadeiros» direitos humanos
  • protegerá o direito à vida e à propriedade privada
  • promoverá uma educação voltada aos desafios da «quarta revolução industrial», que consiste na aplicação de tecnologias modernas (como inteligência artificial, automação e 5G) na indústria

Globo


Bolsonaro: «a esquerda não prevalecerá» na América Latina

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira em seu discurso perante o Fórum Econômico Mundial em Davos que a esquerda «não prevalecerá» na América Latina.

«Não queremos uma América bolivariana como até há pouco tempo existiu (…) A esquerda não prevalecerá nesta região. O que é muito bom, no meu entender, não só para a América do Sul, mas também para o mundo», afirmou ainda

El presidente brasileño, el ultraderechista Jair Bolsonaro, aseguró este martes en un discurso ante el Foro Económico Mundial de Davos que la izquierda «no prevalecerá» en América Latina.

«No queremos una América bolivariana como hace poco existía en Brasil con gobiernos anteriores (…) La izquierda no prevalecerá en esta región, lo que es muy bueno en mi opinión no solo para América del Sur sino también para el mundo», dijo ante la élite política y económica mundial.

EM


VOLVER
Más notas sobre el tema