Irán pide explicaciones a Bolsonaro por apoyar el asesinato del líder Soleimani

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Irán le pidió explicaciones a Brasil por la posición del gobierno de Bolsonaro frente a la crisis con Estados Unidos

Irán pidió explicaciones a la embajada de Brasil en Teherán sobre la posición del gobierno de Jair Bolsonaro frente a la crisis abierta por el asesinato del general Qassem Soleimani durante el ataque de un drone estadounidense la semana pasada, informaron esta noche fuentes diplomáticas citadas por el canal de televisión Globo.

Bolsonaro afirmó que no consideraba «general» a Soleimani, jefe de la Guardia Revolucionaria de Irán, y que Brasil estaba alineado en la lucha «contra el terrorismo en todas sus formas y en cualquier lugar del mundo».

Como el embajador en Teherán, Rodrigo Azevedo, se encuentra de vacaciones, la encargada de negocios de la embajada, Maria Cristina López, fue la representante de Bolsonaro ante la cancillería iraní.

«La conversación ocurrió con cordialidad, dentro de la práctica diplomática», dijo una fuente.

El asesinato en Bagdad por parte de un drone estadounidense, reivindicado por el presidente Donald Trump, fue abordado el viernes pasado por un comunicado del Palacio de Itamaraty, sede de la cancillería brasileña, que, sin citar nombres, dejó entrever su alineamiento con Washington y vinculó la palabra terrorista a la víctima.

«El gobierno brasileño manifiesta su apoyo a la lucha contra el terrorismo y reitera que esa cooperación requiere del apoyo de la comunidad internacional sin que se busquen justificativos o relativización del terrorismo», dice el comunicado.

Bolsonaro habló de Soleimani, considerado un héroe en Irán, y dijo que «no era un general».

Clarín


Irã convoca representante da embaixada brasileira no país

O Ministério das Relações Exteriores informou nesta segunda-feira que a encarregada de Negócios do Brasil em Teerã, Maria Cristina Lopes, foi convocada pela chancelaria iraniana. Segundo o Itamaraty, o teor da conversa é reservado e não será divulgado. O embaixador do Brasil no Irã, Rodrigo Azeredo, está de férias.

Na semana passada, o principal general iraniano, Qassim Suleimani, foi morto em um ataque ordenado pelo governo dos Estados Unidos. Segundo o presidente dos EUA, Donald Trump, o ataque serviu para «parar» uma guerra, não iniciar uma.

Um dia após o ataque, o Itamaraty divulgou uma nota na qual disse apoiar a «luta contra o flagelo do terrorismo». Na nota, o governo brasileiro condenou um ataque à Embaixada dos Estados Unidos em Bagdá, cidade onde Suleimani foi morto, mas não condenou a morte do general iraniano.

«Informamos que a Encarregada de Negócios do Brasil em Teerã, assim como representantes de países que se manifestaram sobre os acontecimentos em Bagdá, foram convocados pela chancelaria iraniana. A conversa, cujo teor é reservado e não será comentado pelo Itamaraty, transcorreu com cordialidade, dentro da usual prática diplomática», informou o Ministério das Relações Exteriores nesta segunda-feira.

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer, antes de o Itamaraty divulgar a nota, que o Brasil não se manifestaria sobre o assunto por não ter «poderio bélico».

Bolsonaro afirmou ainda que conversaria com autoridades americanas porque os dois países são aliados em muitas questões. «Eu não tenho o poderio bélico que o americano tem para opinar neste momento. Se tivesse, eu opinaria», afirmou o presidente na ocasião.

Nesta segunda-feira, porém, o presidente voltou ao indicar que o Brasil mantém apoio a Trump e a elogiar a relação entre os dois países. «Não faço qualquer crítica contra Donald Trump», declarou em entrevista coletiva. «Não podemos coadunar com terrorismo no mundo», completou.

Preço do petróleo

Um dos efeitos da crise entre Estados Unidos e Irã foi o aumento no preço do barril de petróleo. No Brasil, Bolsonaro tem afirmado que o governo não vai interferir no preço dos combustíveis, mas que a alta é o que «mais preocupa» neste momento.

Nesta segunda-feira, o presidente se reuniu com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e com o presidente da Petrobrás, Roberto Castelo Branco. Após o encontro, Castelo Branco disse que há «liberdade total» no Brasil para os preços de derivados de petróleo, como os combustíveis.

Já Bento Albuquerque afirmou que o governo estuda medidas para evitar impactos dessas crises externas no mercado de petróleo. Segundo o ministro, o pedido foi feito pelo presidente Bolsonaro após os ataques a refinarias de petróleo da Arábia Saudita, em setembro do ano passado.

«Acredito que em pouco tempo teremos uma resposta rápida para que o país não fique refém de cada crise de petróleo que acontece no mundo, a gente tem de ter os instrumentos para combater isso. Se o país tiver os instrumentos, as políticas corretas para utilizar, vai dar muita tranquilidade ao mercado, aos investimentos e também aos consumidores», disse. O ministro, no entanto, não detalhou quais seriam esses mecanismos.

Questionado sobre a possibilidade de um subsídio para compensar a alta do petróleo, Bento afirmou que a opção também está em análise.»Subsídio não seria a palavra adequada. Uma compensação seria a palavra mais adequada», declarou.

«Temos de criar, talvez, mecanismos compensatórios que compensem esse aumento sem alterar o equilíbrio econômico do país. Que isso não gere inflação, mas também não frustre expectativa de receitas», afirmou o ministro.

Noticias Terra


Bolsonaro diz que Soleimani ‘não era general’ e que impacto no preço do petróleo ‘não foi grande’

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (6) que a tendência do preço do combustível no Brasil é se estabilizar, mesmo com a tensão no Oriente Médio entre Estados Unidos e Irã.

Na noite da quinta-feira (2), um ataque norte-americano nas proximidades do aeroporto de Bagdá, no Iraque, matou o general iraniano Qassem Soleimani. O governo do Irã prometeu retaliação e, em meio à escalada da tensão, o preço do barril do petróleo teve forte alta na semana passada. Irã e Iraque estão entre os maiores produtores do mundo.

De acordo com Bolsonaro, os preços caíram desde a alta inicial. Na opinião do presidente, o impacto do ataque no mercado de petróleo não foi grande.

Na manhã desta segunda, os contratos futuros do petróleo operavam em alta de mais de 1%. O Brent, referência internacional para o petróleo, chegou a US$ 70 o barril. Na sexta-feira (3), a alta tinha sido de mais de 3%.

Bolsonaro também disse que Soleimani «não era general». O governo dos Estados Unidos, ao qual o governo brasileiro é alinhado, chama Soleimani de terrorista.

«Reconheço que o preço [dos combustíveis] está alto na bomba. Graças a Deus, pelo que parece, a questão lá dos Estados Unidos e Iraque, do general lá que não é general e perdeu a vida [Soleimani], não houve… O impacto não foi grande. Foi 5% passou para 3,5%. Não sei quanto está hoje a diferença em relação ao dia do ataque. Mas a tendência é estabilizar», afirmou o presidente na saída do Palácio da Alvorada.

O governo tem reuniões ao longo desta segunda para tratar de eventuais impactos da crise sobre o preço dos combustíveis no Brasil. Bolsonaro deve participar de algumas dessas conversas.

Terrorismo

Na sexta-feira (3), após os ataques dos EUA, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro divulgou uma nota em que disse que apoia a «luta contra o flagelo do terrorismo».

Bolsonaro disse na saída do palácio que o conteúdo da nota do Itamaraty passou pela avaliação dele e que seu posicionamento, como presidente, não é «muito destoante» do divulgado pelo ministério.

«Nós não aceitamos o terrorismo. Não interessa o lugar do mundo em que ele venha a acontecer», afirmou Bolsonaro.

O presidente disse ainda que o Brasil vai entregar para o país de origem qualquer terrorista estrangeiro que estiver em território nacional. Ele citou como terroristas o italiano Cesare Battisti e médicos cubanos do programa Mais Médicos.

«Se tiver qualquer terrorista no Brasil, a gente entrega. É por aí. Assim como entregamos o Battisti. Entregamos não, o Battisti viu que ia eu ia entregá-lo e fugiu. Assim como os cubanos médicos, entre aspas, saíram antes de eu assumir. Sabiam que eu ia pegar os caras. Um montão de terrorista no meio deles», completou Bolsonaro.

O Globo


Bolsonaro diz que havia “um montão de terrorista” entre os médicos cubanos

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (6), sobre os médicos cubanos, que havia “um montão de terrorista no meio deles”. Bolsonaro afirmou ainda que o general iraniano Qassem Soleimani “não era general”. O governo dos Estados Unidos, ao qual o governo brasileiro é alinhado, chama Soleimani de terrorista.

“Nós não aceitamos o terrorismo. Não interessa o lugar do mundo em que ele venha a acontecer”, afirmou Bolsonaro.

“Se tiver qualquer terrorista no Brasil, a gente entrega. É por aí. Assim como entregamos o Battisti. Entregamos não, o Battisti viu que ia eu ia entregá-lo e fugiu. Assim como os cubanos médicos, entre aspas, saíram antes de eu assumir. Sabiam que eu ia pegar os caras. Um montão de terrorista no meio deles”, completou Bolsonaro.

Bolsonaro comentou o caso em referência ao ataque norte-americano nas proximidades do aeroporto de Bagdá, no Iraque, que matou o general iraniano Qassem Soleimani. O governo do Irã prometeu retaliação e, em meio à escalada da tensão, o preço do barril do petróleo teve forte alta na semana passada. Irã e Iraque estão entre os maiores produtores do mundo.

“Reconheço que o preço [dos combustíveis] está alto na bomba. Graças a Deus, pelo que parece, a questão lá dos Estados Unidos e Iraque, do general lá que não é general e perdeu a vida [Soleimani], não houve… O impacto não foi grande. Foi 5% passou para 3,5%. Não sei quanto está hoje a diferença em relação ao dia do ataque. Mas a tendência é estabilizar”, afirmou o presidente na saída do Palácio da Alvorada.

Terrorismo

Na sexta-feira (3), após os ataques dos EUA, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro divulgou uma nota em que disse que apoia a “luta contra o flagelo do terrorismo”.

Bolsonaro disse na saída do palácio que o conteúdo da nota do Itamaraty passou pela avaliação dele e que seu posicionamento, como presidente, não é “muito destoante” do divulgado pelo ministério.

Revista Forum


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