Brasil: transportistas se suman al paro de petroleros que ya lleva 18 días

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Transportistas brasileños apoyan paro de sector petrolero

La Asociación Nacional de Transportistas Autónomos de Brasil (ANTB) se sumó desde este lunes al paro indefinido de los trabajadores petroleros contra las privatizaciones a Petrobras, promovidas por el gobierno de Jair Bolsonaro.

La organización inició desde horas de la mañana de este 17 de febrero una huelga en el puerto de Santos, estado de Sao Paulo. Entre los temas que demandan se encuentran el precio del combustible, la pérdida de empleos en la terminal portuaria y el piso mínimo de carga, entre otros.

La ANTB también lanzó la campaña “Fim do PPI Já” que condena el llamado Precio de Paridad de Importación (PPI) que se encuentra vigente desde 2016 y causa que se eleven las importaciones de combustibles al mercado interno. Además, obliga igualarlos montos con el mercado internacional.

De acuerdo con el presidente de la ANTB, José Roberto Stringasci, “este tema necesita ser discutido con toda la sociedad, que se ve afectada en todos los sectores debido a los altos precios del combustible”.

Agregó que “si nosotros tenemos petróleo y Petrobras, no es posible aceptar esos valores inadecuados en bomba (de combustible)”.

Asimismo, la organización envió al presidente Jair Bolsonaro y a 27 gobernadores una carta en la que expresan, entre otras cuestiones, la importancia de Petrobras como empresa estatal.

En la misiva alegan que “somos autosuficientes en la producción de petróleo (…) estamos de acuerdo con alentar la construcción de nuevas refinerías en el país, pero no con la venta de refinerías”.

“Este precio de paridad de importación – PPI es una consecuencia cuyo uso debe detenerse de inmediato. No sabemos si el señor presidente Bolsonaro es consciente de la magnitud de este problema. Pero sabemos que él tiene los poderes y las facultades para resolverlo”, concluye el mensaje.

teleSUR


Caminhoneiros declaram apoio à greve dos petroleiros e anunciam paralisação

A Associação Nacional dos Transportadores Autônomos do Brasil (ANTB) declarou, em carta enviada ao presidente Bolsonaro e aos 27 governadores neste sábado (15), apoio total à greve nacional dos petroleiros. A Categoria lançou ainda a campanha “Fim do PPI, Já!” contra a política de preços dos combustíveis, imposta pelo Governo e direção da empresa à Petrobras, que obriga o alinhamento de seus preços com o mercado internacional.

Para o presidente da Associação, José Roberto Stringasci, “este assunto precisa ser discutido com toda a sociedade, que é afetada em todos os setores por causa dos altos preços dos combustíveis. E se nós temos o petróleo e a Petrobrás, não é possível mais aceitarmos essa cobrança inadequada na bomba”.

Após a declaração, caminhoneiros autônomos da Baixada Santista, em São Paulo, anunciaram paralisação para a próxima segunda-feira (17). O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários Autônomos (Sindicam), Alex Viviani, afirmou em vídeo que a greve terá início, no Porto de Santos, a partir de 0h da segunda-feira.

Na pauta da paralisação estão o piso mínimo de frete, o preço dos combustíveis e a perda de trabalho no Porto.

Brasil de Fato


Petroleiros farão ato no centro do Rio de Janeiro no 18º dia de greve

A greve dos petroleiros entrou na terceira semana, com novas adesões. Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), são 21 mil trabalhadores mobilizados em 121 unidades do sistema Petrobras. Como parte da agenda de atividades, os petroleiros farão uma grande marcha nacional nesta terça-feira (18), às 16h, em frente à sede da Petrobras, no centro do Rio de Janeiro. A expectativa é que o ato reuna caravanas de trabalhadores de diversos estados.

A Comissão Permanente de Negociação da FUP já está há 17 dias ocupando uma sala do quarto andar da sede da Petrobras, cobrando um canal de diálogo com a gestão, na busca do atendimento das reivindicações da categoria. Sem sucesso. Do lado de fora do prédio, na Avenida Chile, a Vigília Resistência Petroleira está instalada e conta com a participação de diversas outras categorias, organizações populares, estudantes e movimentos sociais.

Demissões

Os petroleiros estão mobilizados para pressionar a gestão da Petrobras para que suspenda as demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen), que já tiveram início na sexta-feira (14). Também para que a empresa cumpra as regras do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Na terceira semana de greve, trabalhadores mobilizados somam 58 plataformas, 24 terminais e todo o parque de refino da empresa: 11 refinarias, SIX (usina de xisto), Lubnor (Lubrificantes do Nordeste), AIG (Guamaré). Segundo a FUP, a mobilização é para que as três últimas plataformas da Bacia que ainda não entraram na greve (PRA-1, P-54 e P-65) se somem ao movimento nacional.

Brasil de Fato


Greve dos petroleiros alcança 21 mil trabalhadores e 121 unidades

Cerca de 21 mil trabalhadores da Petrobras estão em greve em todo o país contra as demissões em massa na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) e o descumprimento de cláusulas do acordo coletivo de trabalho (ACT). A paralisação atinge 121 unidades, entre plataformas (58), campos terrestres (8), refinarias (14), segundo novo balanço da Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Nesta segunda-feira (17), trabalhadores da Usina Termelétrica Nova Piratininga, na zona sul de São Paulo, aderiram à greve. No final da noite de domingo (16), foi a vez dos petroleiros da Província Petrolífera de Urucu, no Amazonas, o maior campo de produção terrestre da Petrobras, entregaram a operação da unidade. “Não estamos à venda”, gritavam ao desembarcar no terminal aquaviário de Coari.

Também no domingo (16) os petroleiros de Belo Horizonte chamaram a atenção para a greve com uma bicicletada na Lagoa da Pampulha, chamada “pedal da resistência”. Além das cláusulas trabalhistas, os petroleiros protestam contra o desmonte promovido na estatal, com a venda de ativos importantes como a privatização de oito refinarias – quatro em estágio avançado.

Os petroleiros também contestam a política da Petrobras, instituída durante o governo Temer e mantida durante o governo Bolsonaro, que atrela o preço dos combustíveis à variação do mercado internacional. Por isso, os petroleiros vem realizando venda de botijões de gás a preços populares, não apenas para angariar o apoio da população, como para mostrar que a política de preços poderia ser diferente daquela adotada atualmente.

‘Greve perigosa’
Para o professor titular de Direito Econômico e Economia Política da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) Gilberto Bercovici, trata-se de uma greve perigosa  “porque ela demonstra que os trabalhadores podem lutar de forma organizada em defesa não só dos seus interesses, mas em defesa do Brasil”. E também serve para conscientizar a população contra a política de desmonte.

Em artigo no portal Disparada, o jurista também afirma que a greve serve para desmontar a campanha de desinformação, fake news e mentiras propagadas para defender a política de privatização e entrega do patrimônio nacional pelo atual governo e seus apoiadores na mídia comercail, nos tribunais e no sistema político.

Rede Brasil Atual

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