Brasil: diputado pedirá la destitución de Bolsonaro por incitar al cierre del Congreso

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Presentarán en Brasil solicitud de destitución contra Bolsonaro

El próximo 16 de marzo presentarán en Brasil una solicitud de destitución contra el actual mandatario, Jair Bolsonaro, luego de que hiciera un llamado a sus seguidores a participar en una marcha para pedir el cierre del Congreso y del Supremo Tribunal Federal (STF).

El diputado Alexandre Frota anunció que presentará la solicitud de destitución contra el presidente de Brasil a la Cámara de Diputados del congreso brasileño.

«Bolsonaro está llevando a Brasil al caos al tratar de provocar una crisis institucional e incitar a sus seguidores a cerrar el Congreso», afirmó Alexandre Frota, miembro del Partido de la Social Democracia Brasileña.

Frota destacó que si el presidente de la Cámara de Diputados, Rodrigo Maia, no somete a votación la solicitud de impugnación contra Bolsonaro, al menos existirá un precedente que formará parte del protocolo.

“Ya existen fundamentos legales para la destitución de Bolsonaro”, recalcó el parlamentario Frota, quien asegura que el artículo 85 de la constitución Federal respalda tales acciones.

Esta solicitud de destitución incrementa los esfuerzos de la oposición al Gobierno de Jair Bolsonaro, que tiene previsto una contundente respuesta al mandatario brasileño por su incitación y llamados a grupos de derecha a cerrar el congreso de Brasil.

Bolsonaro llamó a las manifestaciones contra el Congreso para el próximo 15 de marzo, antes de su viaje a Estados Unidos en el cual se reunió con el mandatario Donald Trump, incrementando en este sentido los acuerdos militares y políticos entre los dos países.

Telesur


Bolsonaro diz ter provas de que houve fraude nas eleições de 2018

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira, em Miami, que em breve apresentará evidências de que teria vencido as eleições de 2018 já no primeiro turno se não tivesse ocorrido algum tipo de fraude, em mais um movimento que põe em dúvida uma das instituições democráticas do país, a Justiça Eleitoral, em um ano de novo pleito, desta vez municipal, em outubro.

“Minha campanha, eu acredito que, pelas provas que tenho em minhas mãos, que vou mostrar brevemente, eu tinha sido, eu fui eleito no primeiro turno, mas no meu entender teve fraude. E nós temos não apenas palavra, nós temos comprovado, brevemente eu quero mostrar, porque nós precisamos aprovar no Brasil um sistema seguro de apuração de votos. Caso contrário, passível de manipulação e de fraudes.”, afirmou para uma plateia de apoiadores em Miami, em evento organizado por pastores brasileiros.

Até hoje, 17 meses depois das eleições, Bolsonaro não apresentou provas e evidências de que tenha sido vítimas de qualquer tipo de fraude. Por conta das suspeitas levantadas por ele, antes do segundo turno as urnas passaram por uma auditoria que comprovou sua segurança, mas seus apoiadores nas redes sociais ecoam ainda a ideia de que as urnas não são seguras.

Essa não é a primeira vez que o presidente questiona o resultado das urnas que deram a ele a vitória no segundo turno das eleições de 2018, com 57,8 milhões de votos válidos. Ainda durante a campanha eleitoral, um dos seus principais motes era questionar o funcionamento das urnas eletrônicas.

Logo depois do primeiro turno, o presidente gravou um vídeo afirmando que havia uma “possibilidade concreta” de perder as eleições para Fernando Haddad (PT) por fraude nas urnas eletrônicas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou depois a retirada do video das plataformas digitais.

Agora, o presidente voltou a dizer que poderia ter sido eleito no primeiro turno se não fosse uma fraude e que acredita ter tido muito mais votos do que foram computados no segundo turno.

“Eu acredito até que eu tive muito mais votos no segundo turno do que se poderia esperar, e ficaria bastante complicado uma fraude naquele momento”, afirmou.

Essa é mais uma disputa que Bolsonaro abre em poucas semanas, desqualificando críticos e opositores. Desde o início do ano, o presidente intensificou os ataques contra a imprensa, a quem acusa de mentir ao fazerem matérias críticas a seu governo e incentivou a participação nos protestos do dia 15 deste mês, que tem entre seus motes ataques ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal, os outros dois Poderes de Estado.

Exame


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