Bolsonaro llama a manifestantes contra el gobierno “marginales, terroristas, desocupados y marihuaneros”

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Bolsonaro chama manifestantes pró-democracia de ‘marginais, terroristas, desocupados e maconheiros’

O presidente Jair Bolsonaro, em discurso nesta sexta-feira (5), chamou manifestantes dos atos pró-democracia de «marginais, terroristas, desocupados e maconheiros».

Bolsonaro se referiu a atos recentes em São Paulo e em Curitiba. Na capital paulista, no último domingo (1º), o ato em defesa da democracia começou pacífico, mas depois teve confronto com a polícia. Em Curitiba, o ato foi pela igualdade racial. No fim da manifestação, houve registro de vandalismo e confronto com a polícia.

«Estamos assistindo agora grupos de marginais terroristas querendo se movimentar para quebrar o Brasil. Esses marginais fizeram uma ação em São Paulo. Esses terroristas voltaram logo depois para alguma ação em Curitiba. Estão nos ameaçando», disse o presidente na inauguração de um hospital de campanha para infectados com a covid-19 em Águas Lindas, cidade goiana no entorno do Distrito Federal.

«Tenho certeza, Caiado [em referência ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM)], que se vierem aqui você vai tratar com a dureza das leis que eles merecem. Geralmente são marginais, terroristas, maconheiros, desocupados que não sabe mo que é economia, não sabem o que é trabalhar pra ganhar seu pão de cada dia», completou Bolsonaro.
Os atos pró-democracia são uma resposta a manifestações de apoiadores do governo, que fazem reivindicações ilegais e antidemocráticas, como o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Armas

Sem dar detalhes, o presidente disse no discurso que «brevemente» serão lançadas medidas que vão baratear a importação de armas. Segundo ele, a iniciativa vai se boa para «o pessoal dos artigos 142 e 144» da Constituição.

O artigo 142 diz que as Forças Armas «destinam-se à defesa da pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem».

O artigo 144 lista as instituições que são responsáveis pela segurança pública (polícias e bombeiros) e afirma que o objetivo da atuação é a «preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio».

«Brevemente nós vamos poder importar armas de uso pessoal sem imposto de importação. Então é boa medida que vai ajudar todo o pessoal do artigo 142 e 144 da nossa Constituição. E também vamos atingir aqui o pessoal de segurança das casas legislativas estaduais e federais», disse o presidente.

Inauguração do hospital de campanha

O presidente, que não usava máscara de proteção, chegou a Águas Lindas de helicóptero, acompanhado dos ministros Eduardo Pazuello (Saúde), Braga Netto (Casa Civil) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).

Bolsonaro desembarcou sem máscara de proteção contra o contágio pelo coronavírus e cumprimentou pessoas com a mão. Ambas atitudes vão contra as recomendações de autoridades sanitárias. Ao se dirigir para o local da inauguração, o presidente tropeçou em uma mangueira e teve que se apoiar no chão para não cair completamente.

Esse é o primeiro hospital de campanha construído pelo governo federal e custou R$ 10 milhões. Foi anunciado no dia 7 de abril e concluído de 23 do mesmo mês. Porém, só foi transferido para o governo estadual um mês depois.

G1


Brasil es el tercer país con más muertes por coronavirus

Brasil superó este jueves a Italia como tercer país con más muertos por coronavirus, al registrar los 34.021 decesos desde el inicio de la pandemia.

De acuerdo a las cifras del Ministerio de Salud brasileño en las últimas 24 horas el país confirmó 1.473 fallecidos. En relación a los contagios Brasil sumó 30.925 nuevos casos y ya registra 614.941.

Con el número de contagiados, el país sudamericano se consolida como el segundo más afectado por la pandemia sólo por detrás de Estados Unidos.

Los estados con más muertos son Sao Paulo (8.276), el más rico y poblado, y Rio de Janeiro (6.010).

Sin embargo los que registran mayores índices de muertos por millón de habitantes son los estados del norte y nordeste, como Amazonas y Ceará, cuyos sistemas sanitarios están al borde del colapso.

En opinión de expertos, ante la falta de pruebas en el país, los números reales son probablemente mucho más altos.

Calculado por millón de habitantes, el panorama en Brasil es, sin embargo, menos dramático que en los países europeos: 153,1, frente a los 557,2 de Italia o a los 587,8 del Reino Unido.

Los estados con más muertos son Sao Paulo (8.276), el más rico y poblado, y Rio de Janeiro (6.010).

Pero los que registran mayores índices de muertos por millón de habitantes son los estados del norte y nordeste, como Amazonas y Ceará, cuyos sistemas sanitarios están al borde del colapso.

A pesar de las altas cifras de casos y muertos varios gobiernos regionales y municipales de Brasil pusieron en marcha esta semana procesos de desescalada de las medidas de la cuarentena.

La flexibilización es criticada por especialistas y científicos, que consideran que el país aún está lejos del pico de la curva de contagios, la cual está prevista para julio.

El presidente Jair Bolsonaro está abiertamente enfrentado con varios gobernadores por las medidas de cuarentena, que considera una ruina económica para el país.

Telesur


Bolsonaro escolhe novo secretário executivo do Ministério da Saúde

O presidente Jair Bolsonaro nomeou ontem (4) o coronel Antônio Elcio Franco Filho como secretário executivo do Ministério da Saúde. Ele entra no lugar de Eduardo Pazuello, que assumiu interinamente o comando do ministério, substituindo o ex-ministro Nelson Teich.

Desde o mês passado, Franco já era adjunto da Secretaria Executiva da pasta. A portaria de nomeação foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União dessa quinta-feira.

Carreira

Oficial da reserva do Exército desde março de 2019, de lá para cá, Franco trabalhou na Casa Civil do governo de Roraima e foi secretário de Saúde do estado. Também atuou como consultor da prefeitura de Boa Vista.

É mestre em operações militares e ciências militares e atuou nas operações de segurança e defesa dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e como subcomandante e chefe do Estado-Maior da Força de Pacificação no Complexo de Favelas da Maré, em 2014.

Agencia Brasil


Manifestantes antirracismo e contra Bolsonaro convocam ato no Rio

Depois de ambos os grupos terem sido dispersados pela Polícia Militar do Rio no último fim de semana, a manifestação antirracista e o ato contra o presidente Jair Bolsonaro devem se juntar no próximo domingo. A imagem de convocação para as ruas, que conta com a assinatura de torcidas dos quatro grandes times do futebol carioca, começa pelo bordão «Vidas negras importam» e emenda com «Fora Bolsonaro, Guedes e Mourão genocidas».

«O momento é de unificar pautas e ocupar as ruas contra o racismo e pela democracia», explica o texto.

Antes da presença na orla de Copacabana no último domingo, houve uma articulação informal entre integrantes dos grupos progressistas e de torcidas organizadas tradicionais para organizar o ato — que se deu ao mesmo tempo em que bolsonaristas se reuniram na praia. Houve cuidado para não vincular a manifestação a nenhuma torcida organizada específica, já elas têm CNPJs e são passíveis de punições, como a proibição de frequentar estádios de futebol.

A principal faixa carregada por eles no último domingo tinha os dizeres «Democracia rubro-negra» e foi, portanto, confeccionada por torcedores do Flamengo. Mas também havia ali representantes de Botafogo, Fluminense e Vasco. Na convocação para o próximo fim de semana, há até a assinatura de um grupo do América, time que, apesar de tradicional, está há muitos anos distante da elite do futebol carioca.

Antes do protagonismo da última semana, os grupos costumavam ter destaque numa atuação política mais voltada para causas específicas do futebol enquanto cultura. Reivindicam, por exemplo, o direito de torcer, que seria cerceado pela elitização dos estádios e pelo que consideram a criminalização das torcidas organizadas. Outras bandeiras importantes envolvem o fim da homofobia, do racismo e do machismo no futebol.

«Entendemos que o apoio antifascista deve atuar pontualmente de forma a combater qualquer tipo de manifestação de caráter fascista ou que ponha em risco as liberdades individuais e fundamentais. Não aceitamos qualquer ameaça antidemocrática, manifestações de cunho preconceituoso», diz a Flamengo Antifascista, em mensagem enviada ao Estadão. O grupo, que conta com integrantes de organizadas, sócios do clube e torcedores «avulsos», vê nas reações de Bolsonaro e Mourão aos antifascistas uma prova de que eles seriam fascistas. «É a única classificação de quem é contra tal movimento», afirma.

A situação do País tem feito até com que torcedores que não faziam parte desses movimentos estejam criando grupos mais abrangentes, como é o caso do Democracia Botafoguense. Apesar de ter entre os entusiastas alguns componentes da Botafogo Antifascista, a nova frente de alvinegros busca agregar também democratas que não sejam somente de esquerda.

«Composto por diversos botafoguenses democratas, de diferentes pensamentos, lados políticos e regiões do país, o movimento tem como principal intuito realizar ações favoráveis ao campo democrático e contra quem o ameaça: hoje, principalmente, o presidente da República, Jair Bolsonaro», diz o manifesto.

A atuação de todos esses movimentos tem como alicerce a ideia de que o futebol não funciona à margem da sociedade, e sim integrado a ela. Seria, portanto, inevitável misturá-lo com a política. Os grupos costumam usar como símbolos personagens ou episódios social e politicamente marcantes da história de seus respectivos clubes.

Os torcedores do Vasco, por exemplo, se orgulham do pioneirismo do clube na abertura a jogadores negros. Os do Flamengo gostam de lembrar de como os termos «urubu» e «mulambo» surgiram como ofensivos e hoje são motivo de orgulho para a identidade rubro-negra.

A relação entre o esporte e a ditadura militar também costuma ser lembrada. Quando o elenco do Flamengo embarcou para a final da Libertadores do ano passado, no aeroporto internacional do Galeão, uma faixa com os dizeres «Stuart Angel vive» estava pendurada em uma grade que cercava a área. Atleta de remo do clube e militante do MR-8, Stuart foi torturado e morto pela ditadura militar em 1971 — exatamente ali, na Base Aérea do Galeão, onde a multidão estava reunida.

Para as manifestações de domingo, há uma grande preocupação com eventuais infiltrados pelo bolsonarismo — que poderiam, segundo participantes dos atos, provocar confusão de propósito e, consequentemente, justificar a violência policial. A própria adesão da PM às ideias bolsonaristas já é uma preocupação em si, principalmente depois que um agente da polícia carioca disse ao deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), no último domingo, que tinha «mandado queimar» uma bandeira do protesto pela democracia.

Terra


Investigadores querem que Bolsonaro preste depoimento pessoalmente na PF

Segundo a coluna Painel da Folha de S.Paulo, investigadores do inquérito sobre a interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal consideram que ele terá que prestar depoimento pessoalmente.

Segundo esses policiais, a condição de investigado obrigaria Bolsonaro a depor pessoalmente e não por escrito. Nesse caso, a defesa de Sergio Moro poderá acompanhar e fazer perguntas, informa a coluna.

O assunto é controverso, poos em 2017, Michel Temer (MDB) prestou esclarecimentos por escrito, com permissão do ministro do STF Luís Roberto Barroso, que era relator do inquérito dos portos no Supremo. O ex-presidente também era investigado.

Brasil 247

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