Brasil: la abuela de la esposa de Bolsonaro murió por coronavirus

Foto: Reuters
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Murió de coronavirus un miembro de la familia Bolsonaro

Un miembro de la familia del presidente Jair Bolsonaro murió víctima de coronavirus. Se trata de Maria Aparecida Firmo Ferreira, abuela de la esposa del mandatario brasileño, quien se encontraba hospitalizada desde el pasado 1 de julio. Tenía 81 años y permanecía internada en el Hospital Regional de Ceilandia, vecina a Brasilia.

La capacidad pulmonar de Firmo Ferreira se había reducido en los últimos días al 78%, motivo por el cual había sido intubada hace unas dos semanas. “Dios se quiso llevar a mi madrecita. No lo puedo creer. Luchó tanto, con tanta fuerza, pero no resistió”, dijo a los periodistas Maria de Fátima Ferreira, hija de la víctima y una de las tías de Michelle Bolsonaro.

La primera dama brasileña está aislada luego de que se le confirmara COVID-19 el pasado 31 de julio. Fue días después de que Bolsonaro fuera dado de alta de la misma enfermedad a la que el presidente calificó como “gripecita”.

“Presenta un buen estado de salud y seguirá todos los protocolos establecidos, acompañada por el equipo médico de la Presidencia”, según una nota divulgada por el Gobierno.

El coronavirus en Brasil

Poco más de cinco meses después de la confirmación del primer caso, la pandemia se mantiene fuera de control en varias zonas del país, entre las que figura el Distrito Federal de Brasilia. Según el último balance divulgado por las autoridades regionales, en la capital brasileña, que tiene unos tres millones de habitantes, se han registrado hasta ahora 1.815 muertes y 127.484 contagios.

La situación en Brasilia, en opinión de especialistas, es grave y la incidencia de la pandemia, lejos de remitir, se acentúa cada día, al punto de que este martes se registraron 53 fallecimientos, lo que supone, hasta ahora, el número más alto en 24 horas.

Brasil superó el sábado pasado la barrera de las 100.000 muertes por coronavirus, casi cinco meses después de la confirmación de la primera víctima mortal en el país, según datos oficiales divulgados por las Secretarías regionales de Salud. Hasta este miércoles se sumaban 103.026 decesos por la enfermedad. En tanto, el número de contagios superó ya los 3 millones: 3.109.630 nuevos casos. Es el segundo país más afectado del mundo después de Estados Unidos.

El 26 de febrero el Ministerio de Salud confirmó el primer caso del nuevo coronavirus en un brasileño de 61 años, residente en Sao Paulo, la más poblada de Brasil con unos 12 millones de habitantes. El 17 de marzo, 20 días después, las autoridades sanitarias confirmaron la muerte de un hombre de 62 años en la misma ciudad.

Joao Doria, el gobernador de Sao Paulo, confirmó este miércoles que dio positivo por COVID-19, lo que lo convierte en el undécimo gobernador brasileño en contraer la enfermedad. “Hoy, miércoles, acabo de recibir mi sexta prueba COVID-19 y esta, lamentablemente, fue positiva. Tengo coronavirus”, indicó, antes de asegurar que es “completamente asintomático”. “Me siento bien, voy a mi casa, seguiré el protocolo médico”.

El estado de Sao Paulo ha constatado el segundo mayor número de muertes por coronavirus desde que comenzó la pandemia. Con 298 fallecidos en las últimas 24 horas, el total de muertos en el estado ha ascendido a 25.869, mientras que el número de casos es 639.562.

Entonces, Bolsonaro minimizó los efectos del virus y en un pronunciamiento a la nación dijo que, por su “histórico de atleta, en caso de ser contaminado no necesitaría preocuparme, no sentiría nada, a lo sumo una gripecita o un resfriadito”.

Infobae


Doria afirma que testou positivo para a Covid-19

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (12) que está com Covid-19. Ele é o 11º governador a testar positivo para a doença no país. Doria, que tem 62 anos de idade, e, portanto, faz parte do grupo de risco para a doença, disse que não tem sintomas e se sente bem. A primeira-dama, Bia Doria, e o secretário municipal da Educação, Bruno Caetano, também foram diagnosticados com coronavírus.

Nesta terça-feira (11), o estado de São Paulo registrou o segundo maior número de mortes por coronavírus desde o inicio da pandemia. Com 298 novas mortes por coronavírus em 24 horas nesta quarta, o total de mortos no estado chegou a 25.869.

Em sua conta no Twitter, Doria compartilhou o resultado do exame, que aponta «DETECTADO» pelo método «PCR em tempo real».

Exame de Covid-19 do governador João Doria com resultado positivo — Foto: Reprodução/Twitter

“Hoje, quarta-feira, acabei de receber o meu sexto teste da Covid-19 e este, infelizmente, foi positivo. Eu estou com coronavírus. Absolutamente, assintomático, me sinto bem, vou para a minha casa, vou seguir o protocolo médico, com a orientação do doutor David Uip, infectologista e integrante do comitê de saúde do estado de São Paulo», disse Doria.

O governador completou dizendo que manterá a relação com todos os setores do governo «pelo Zoom, pelo celular, por videoconferência», e que seguirá o protocolo da saúde pelos próximos dez dias.

«Aproveito para pedir a você que está na sua casa, se proteja, siga também os protocolos da saúde. Tudo isso vai passar, a vacina vai chegar, e o Brasil terá um novo momento livre do coronavírus. Até lá, temos que fazer este enfrentamento, seguir o protocolo e obedecer a saúde”, completou.

Como Doria ficará ausente dos eventos presenciais, o vice-governador do estado, Rodrigo Garcia, abriu a entrevista coletiva do governo desta quarta (12). Ele reforçou que Doria está com o coronavírus e assintomático.

Ainda na coletiva, foi informado que a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, também está em quarentena até sair o resultado do seu teste para a Covid-19.

Em 13 de junho, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, também foi diagnosticado com a Covid-19. Na ocasião, ele também não foi afastado do cargo e fez o tratamento em casa.

25 mil mortes no estado

O estado de São Paulo ultrapassou no sábado (8) a marca de 25 mil mortes por coronavírus. É como se a cidade de Monte Aprazível, localizada na região de São José do Rio Preto, tivesse toda a sua população dizimada. O número paulista equivalia naquele dia a um quarto do total de mortes no Brasil, que alcançava a marca de 100 mil também no sábado.

Foram necessários 100 dias até que a curva epidemiológica de mortes parasse de acelerar no estado, mas o crescimento se estabilizou no patamar mais alto, o chamado platô, sem que houvesse uma queda significativa na sequência.

A média diária de mortes no estado está acima de 200 há mais de 70 dias, e chegou a ficar acima de 250 por várias vezes durante esse período. É como se uma aeronave de grande porte caísse diariamente no estado, matando todas as vítimas a bordo. A estabilidade de mortes em um patamar tão elevado preocupa os especialistas.

G1


Bolsonaro volta a tirar máscara em evento público e diz que todos vão pegar a Covid-19 um dia

Na abertura dos cursos de formação da PF, nesta terça (11), Bolsonaro avisou que tiraria a máscara, dizendo não ser um problema já que todos vão pegar a doença um dia. Disse que está vivo mesmo depois de ter sido contaminado

O ministro da Justiça, André Mendonça, participou da cerimônia por meio de videoconferência. Ele está trabalhando em casa desde que sua mulher e sua filha descobriram estar com o vírus — já realizou um teste e esperava ainda o resultado do segundo.

Oito ministros já foram diagnosticados com Covid-19, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Brasil 247


Com quase 1,2 mil mortes em 24h, Brasil chega a 104 mil óbitos por covid

Edição: Rodrigo Chagas

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou dados atualizados sobre o avanço da covid-19 no Brasil, com 55.155 novos casos confirmados da doença e 1.175 óbitos registrados, entre terça (11) e quarta (12). No total, desde a chegada do vírus ao país, 3.164.785 pessoas já foram infectadas em território nacional.

Desde que o Brasil ultrapassou a marca das 100 mil mortes, no último sábado (8), a média de registros diários se mantém acima de mil e os óbitos já somam 104.201.

O estado que mais registra casos é São Paulo, onde 655.181 pessoas já testaram positivo. O estado também responde pelos registros mais altos de morte, com quase 26 mil ocorrências dessa natureza. O segundo maior número de mortes por unidade da federação foi registrado no Rio de Janeiro, onde 14.295 pessoas morreram e 685.610 foram infectadas. Veja o boletim completo neste link.

Em todo o planeta, mais de 745 mil pessoas já morreram de covid-19 e 20,4 milhões foram infectadas.

O que é o novo coronavírus?

Trata-se de uma extensa família de vírus causadores de doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em humanos, os vários tipos de vírus podem provocar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns, como a síndrome respiratório do Oriente Médio (MERS), a crises mais graves, como a Síndrome Respiratória Aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.

Como ajudar quem precisa?

A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.

Brasil de Fato


Dois dias depois de volta às aulas, casos de covid fazem escolas de Manaus suspenderem atividades

Após dois dias da abertura de escolas em Manaus, ao menos duas unidades tiveram a volta às aulas suspensa devido a casos de covid-19. O Colégio Militar da Polícia Militar V – Tenente Coronel Cândido José Mariano e o Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) Agenor Ferreira Lima suspenderam as atividades nesta quarta-feira (12).

O motivo, não confirmado pelas escolas, nem pela Secretaria da Educação do Amazonas, foi que professores teriam apresentado sintomas de covid-19 e testado positivo. As aulas foram retomadas na última segunda-feira (10). A rede pública de Manaus tem 100 mil estudantes.

Em vídeo, a professora do Ceja Priscila Soares diz que houve contaminação de um professor do período noturno. E que mesmo assim a escola pretende manter o plano de volta às aulas, independentemente do caso de covid-19, retomando as atividades amanhã (13). “A gente não pode aceitar isso. Isso demonstra a irresponsabilidade desse governo que não está preocupado com a segurança dos alunos, nem dos professores, nem de ninguém da escola. Se ele estivesse preocupado com a nossa segurança, não estaria nos mandando para esse retorno absurdo”, afirmou.

O Colégio Militar V divulgou nota nas redes sociais informando a suspensão das aulas e o procedimento de desinfecção, mas sem explicar os motivos. E garantiu a continuidade do plano de volta às aulas, mesmo com o caso de covid-19. “Após o novo procedimento de desinfecção, a unidade de ensino retomará suas atividades com o monitoramento da saúde dos profissionais e estudantes por meio do Programa de Vigilância Ativa”, diz o comunicado.

Wilson Miranda é cobrado

Manaus foi a primeira cidade a iniciar um plano de volta às aulas com medidas de proteção. No entanto, professores e outros trabalhadores da educação denunciaram que o kit de segurança distribuído contava com apenas uma máscara de pano. Nas redes sociais, estudantes criticaram o material entregue, que tinha tamanhos incompatíveis com as medidas dos alunos. Outras publicações relatam o uso incorreto do equipamento, cobrindo todo o rosto, pendurado na orelha ou preso abaixo do queixo.

Ontem, a Associação Sindical dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas de Manaus (Asprom Sindical) protocolou comunicado de greve por tempo indeterminado na Secretaria da Educação do Amazonas. O secretário de Comunicação da entidade, Lambert Melo, destacou que o estado voltou a registrar novos casos e mortes pela covid-19, e disse que a volta às aulas aumenta o risco de contaminação. “Só podemos falar em retorno quando a pandemia estiver controlada. A partir daí vamos discutir outras questões, como a reforma das janelas para facilitar a circulação do ar”, afirmou.

A Asprom Sindical denuncia que o governo de Wilson Miranda Lima (PSC) não realizou testagem prévia nos estudantes e professores, para detectar casos assintomáticos. Também cobrou uma ação específica no transporte coletivo, que terá a demanda aumentada com a circulação dos trabalhadores da educação, alunos e seus familiares. No estado, não há obrigatoriedade de usa de máscara no transporte coletivo, nem um programa de higienização intensificado dos veículos.

Rede Brasil Atual


Campanha pede mobilização nacional contra risco de perda de R$ 30 bi da Saúde em 2021

Edição: Rodrigo Durão Coelho

Diante dos acalorados debates sobre o ajuste fiscal que vem sendo aplicado no país desde 2015 e que se aprofundou na gestão Bolsonaro, um novo alerta veio à tona nesta semana: a Saúde terá R$ 35 bilhões a menos em 2021 na comparação com os valores liberados para este ano. O sinal amarelo partiu do Conselho Nacional de Saúde (CNS), que lançou, na terça-feira (11), uma petição pública virtual para mobilizar internautas contra o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) 2021 do governo Bolsonaro, que mantém o Teto de Gastos como referência no país.

A entidade realça que, no próximo ano, não haverá mais a regra do orçamento emergencial, que trouxe um aporte de R$ 35 bilhões para as ações de saúde por conta da pandemia. Com isso, a área voltará a ficar exclusivamente sob a batuta da Emenda Constitucional 96/2016, que oficializou a vigência do Teto. A política prevê um limite rígido para as despesas da União durante vinte anos e vigora até 2037.

Por conta disso, na prática, a demanda colocada pelo CNS impõe a revogação ou flexibilização do Teto dos Gastos.

“A única forma de fazer é mobilizando a opinião pública. A ideia da petição é que as várias organizações da sociedade civil assinem esse documento, que nós vamos encaminhar ao Congresso Nacional”, afirma o coordenador-adjunto da Comissão de Finanças do CNS, Claudio Ferreira do Nascimento.

A entidade potencializou o coro contra o ajuste fiscal de olho nos debates prévios à Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021, que precisa ser aprovada pelo Legislativo até o final do ano e cujo escopo terá como norte o Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), atualmente em discussão no Congresso Nacional. Ambos são de autoria do governo federal.

O PLDO traz orientações gerais para a elaboração do orçamento do ano seguinte, expondo metas e prioridades da gestão, questões referentes a transferências de recursos, despesas com pessoal, entre outros pontos, enquanto a proposta da LDO deverá destrinchar a canalização e a distribuição das verbas.

Ao manter o Teto dos Gastos como diretriz para o ano que vem, o PLDO inviabiliza o aumento ou mesmo a manutenção das verbas atuais destinadas à área da saúde. “E nós ainda vamos ter, em 2021, os efeitos da pandemia. Há vários estudos que mostram, e isso é muito claro. O próximo ano tende a ser ainda mais difícil. É o que os profissionais da saúde compreendem, por isso essa [petição] é uma demanda imediata do conselho, pra que se mantenham os valores da LOA de 2020, acrescido o crédito extraordinário [de R$ 35 bilhões] e as variações inflacionárias”, sublinha Nascimento, acrescentando que a pasta perdeu um montante de R$ 22,4 bilhões desde o início do Teto dos Gastos.

A devastação orçamentária causada pelo ajuste fiscal é sentida também na ponta da cadeia da área de saúde, pelos profissionais que atuam no contato direto com o cidadão. Por conta disso, a Rede de Médicas e Médicos Populares também levanta uma preocupação com a baixa que as verbas tendem a sofrer no ano que vem.

“Isso vai, com certeza aumentar a fila de espera, a demanda, a agenda e diminuir o acesso [da população ao SUS] (18:13)”, projeta a médica popular Eline Ethel, que atua na rede pública de São Paulo e teme uma maior asfixia de verbas no SUS.

Ethel ressalta que muitos profissionais vêm sentindo um aumento da procura pelos serviços de saúde pública, o que torna a questão orçamentária mais preocupante para o segmento.

“Se você pensa a questão do atendimento em nível global, com certeza o orçamento é algo que impacta, e tudo ainda pode piorar. Hoje uma pessoa que pega insulina de graça, se não tiver insulina, vai deixar de pegar.

«Se não tiver o remédio pra tomar, ela vai piorar. Se não conseguir ser avaliada em tempo oportuno porque a demanda aumentou pra gente ou porque estamos vendo que a renda no Brasil está caindo e as pessoas que tinham plano de saúde não têm mais e por isso vão para a rede pública, a gente vai ter maior precarização, dificuldade de atendimento e nós não vamos conseguir trabalhar de uma forma adequada”, afirma a médica.

Brasil de Fato


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