Bolsonaro dice que va “a expulsar al comunismo” y vuelve a criticar al gobierno argentino

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Jair Bolsonaro asegura que va a ‘erradicar al comunismo’ de Brasil

El presidente brasileño, Jair Bolsonaro, aseguró este jueves 29 de octubre del 2020 en un acto público que «si Dios quiere, en breve se podrá conmemorar la erradicación del comunismo» del país.

«Vamos, en un corto espacio de tiempo, a expulsar al comunismo del país», declaró ante cientos de seguidores en un acto celebrado en la ciudad de Imperatriz, en el interior del estado de Maranhao (noreste), cuyo gobernador, Flávio Dino, es precisamente del Partido Comunista de Brasil (PCdoB).

«No aceptamos ese tipo de régimen dictatorial» y «representamos a la libertad, a aquellos que no tienen miedo de la verdad, y con los que construiremos un nuevo Brasil», aseguró el líder de la emergente ultraderecha brasileña.

La ceremonia para la que Bolsonaro se trasladó a Imperatriz, a la que no fue invitado el gobernador Dino, como suele ocurrir en las visitas del mandatario a estados del interior del país, sirvió para inaugurar un mercado popular y congregó a cientos de personas.

Desde que asumió el poder, el 1 de enero de 2019, Bolsonaro se ha comprometido con la «lucha contra el comunismo», a pesar de que ya ni el propio PCdoB se identifica con esa ideología y ha abandonado los postulados marxistas hace décadas.

En esa cruzada contra la hoz y el martillo es acompañado sobre todo por el diputado Eduardo Bolsonaro, uno de sus tres hijos que actúa en política y que el mes pasado presentó a la Cámara Baja un proyecto de ley que propone criminalizar al comunismo y cualquier tipo de «apología» a esa ideología.

La iniciativa del parlamentario apunta a modificar la llamada Ley de Seguridad Nacional dictada en 1983 por una dictadura que perduró 21 años y acabó en 1985, y que aquellas personas que se identifiquen como «comunistas» sean castigadas con entre 9 y 15 años de cárcel.

El diputado Bolsonaro es un reconocido activista de ultraderecha y esta misma semana apareció como uno de los firmantes de una carta promovida por la Fundación Disenso, presidida por el líder del partido español Vox, Santiago Abascal, que denunció «el avance del comunismo» en el mundo como «una seria amenaza».

La llamada ‘Carta de Madrid’ fue firmada por decenas de políticos e intelectuales de América y Europea, entre quienes figuran los opositores venezolanos María Corina Machado y Antonio Ledezma y la disiente cubana Zoe Valdés.

Eduardo Bolsonaro llegó a integrar el «Movimiento», grupo fundado por Steve Bannon, exasesor del presidente de Estados Unidos, Donald Trump, que pretendía unificar y promover a las derechas populistas en el mundo.

Esa articulación, sin embargo, ha quedado en el limbo después de que, hace dos meses, Bannon fue detenido en Estados Unidos y acusado de defraudar cientos de miles de dólares a personas que donaron fondos para la construcción de un muro en la frontera con México.

A principios de 2019, el diputado Bolsonaro fue anunciado por Bannon como «líder del Movimiento para América Latina».

El parlamentario, de hecho, había comenzado a agrupar a las derechas populistas de la región en diciembre de 2018, cuando organizó en el sur de Brasil lo que bautizó como «Primera Cumbre Conservadora de las Américas», que reunió a representantes de una decena de países.

El Comercio


Bolsonaro afirma que vai “erradicar o comunismo” do Brasil

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, afirmou na quinta-feira, num evento público, que “se Deus quiser, poderá comemorar-se em breve a erradicação do comunismo” no país.

“Vamos, num curto espaço de tempo, expulsar o comunismo do país”, declarou o chefe de Estado a centenas de apoiantes, numa cerimónia de entrega de obras realizada na cidade de Imperatriz, no estado do Maranhão (Nordeste), cujo governador, Flávio Dino, é precisamente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).

“Não aceitamos esse tipo de regime ditatorial” e “representamos a liberdade, aqueles que não temem a verdade e com quem vamos construir um novo Brasil”, disse o líder da emergente extrema-direita brasileira.

A cerimónia que levou Bolsonaro a Imperatriz, para a qual o governador Dino não foi convidado, como costuma acontecer nas visitas do Presidente a outros estados do interior do país, causou a aglomeração de centenas de pessoas, mesmo em plena pandemia de covid-19.

Desde que assumiu o poder, em janeiro de 2019, Bolsonaro comprometeu-se com a “luta contra o comunismo”, apesar de já nem mesmo o próprio PCdoB se identificar com essa ideologia e ter abandonado os postulados marxistas há décadas.

Nesse sentido, e horas depois das suas primeiras declarações, Bolsonaro criticou o Presidente argentino, Alberto Fernández, afirmando que a economia do país vizinho “está pessimamente mal“, devido ao facto de os cidadãos terem elegido “o comunismo”.

Na sua habitual transmissão em direto nas redes sociais, o chefe de Estado lamentou os “problemas políticos que a Argentina tem” e disse que está em contacto com o embaixador de seu país em Buenos Aires para acompanhar de perto a situação.

“Vejam. É o que acontece votando nos partidos comunistas. A linha que assumiu na Argentina é a mesma do Partido dos Trabalhadores (PT)”, disse, referindo-se à formação política do seu antagonista e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ainda nesse contexto, Bolsonaro pediu aos cidadãos brasileiros que, nas eleições municipais agendadas para 15 de novembro “não acreditem nos candidatos comunistas”.

Segundo o mandatário, os eleitores devem “analisar os partidos e as pessoas” que disputam os cargos e rejeitar aqueles que “pregam a ideologia de género, a liberação da canábis e todas essas parvoíces”, que considerou típicas de esquerda.

“Como acreditar num partido comunista, com os problemas que eles criam para a família brasileira”, insistiu Bolsonaro, que destacou que “aquela ideologia não funcionou em lugar nenhum do mundo”.

Nessa luta contra o comunismo, Bolsonaro é frequentemente acompanhado pelo deputado Eduardo Bolsonaro, um de seus três filhos que atua na política e que no mês passado apresentou à Câmara dos Deputados um projeto de lei que propõe criminalizar o comunismo e qualquer tipo de “apologia” a essa ideologia.

A iniciativa do parlamentar visa modificar a chamada Lei de Segurança Nacional, promulgada em 1983 por uma ditadura que durou 21 anos e terminou em 1985, e que as pessoas que se identifiquem como “comunistas” sejam punidas com pena de nove a 15 anos de prisão.

O deputado Eduardo Bolsonaro é um reconhecido ativista de extrema-direita e esta semana surgiu como um dos signatários de uma carta promovida pela Fundação Disenso, presidida pelo líder do partido espanhol Vox, Santiago Abascal, que denunciou “o avanço do comunismo” no mundo como “uma séria ameaça”.

Nova governadora de estado não responde se é admiradora de Hitler

De acordo com o Diário de Notícias, Daniela Reinehr, governadora interina do estado de Santa Catarina empossada nesta quarta-feira não foi clara ao ser perguntada se concorda ou discorda das ideias do pai, um historiador adepto de Adolf Hitler, e do nazismo e negacionista do holocausto.

“Eu respeito as pessoas independentemente dos seus pensamentos, respeito os direitos individuais e as liberdades. Qualquer regime que vá contra o que eu acredito, eu repudio”, disse Reinehr. “Existe uma relação e uma convicção que me move, e acredito que a todos os senhores, que se chama família. Me cabe, como filha, manter a relação familiar em harmonia, independentemente das diferenças de pensamento, das defesas de ideias”.

O pai de Daniela Reinehr, Altair Reinehr, é autor de textos que relativizam a ação do regime nazi.

A nova governadora assume o cargo depois de um processo de impeachment na Assembleia Legislativa de Santa Catarina ter condenado Carlos Moisés, o governador agora afastado, e absolvê-la num caso envolvendo o aumento dos salário dos procuradores do estado.

ZAP


Ciro se reposiciona e defende diálogo com Lula e impeachment de Bolsonaro

O presidenciável do PDT em 2018 e ex-ministro Ciro Gomes publicou uma sequência de tweets nesta quinta-feira (29) em defende diálogo com o ex-presidente Lula em nome de uma causa maior: o impeachment de Jair Bolsonaro.

Nesta manhã, reportagem do jornal O Globo revelou que Lula e Ciro se encontraram em setembro, durante uma tarde inteira no Instituto Lula, em São Paulo, onde selaram as pazes em torno de uma aliança para 2022.

“Considero-me mais que autorizado, sinto-me obrigado a construir, no que estiver ao meu alcance, o diálogo possível com quem for necessário para proteger a nação brasileira”, diz ele.

Confira a sequência de postagens de Ciro feitas no Twitter após a repercussão da notícia:

– Promover o impeachment desse presidente genocida e irresponsável para proteger a democracia brasileira e punir seus reiterados crimes de responsabilidade;

– discutir alternativas de mudanças ao modelo econômico para reverter a maior crise socioeconômica da história brasileira; e proteger o patrimônio nacional contra a entrega corrupta a barões locais e potências estrangeiras.

– Ao redor desses valores, considero-me mais que autorizado, sinto-me obrigado a construir, no que estiver ao meu alcance, o diálogo possível com quem for necessário para proteger a nação brasileira.

– Isso não muda em nada minha compreensão ao redor do atual momento brasileiro. Para além dos gravíssimos problemas estruturais, estamos na eminência de eleições municipais.

– Dessa forma, trabalho para que o voto do nosso povo tenha um duplo objetivo: escolher bons prefeitos e prefeitas, vereadores e vereadoras, que serão essenciais para mitigar a gravíssima extensão da crise, que se agravará em 2021, data de suas posses.

– E, também, estou tentando ajudar para que esse voto auxilie na construção de um caminho alternativo, que ofereça ao Brasil as bases de um novo projeto nacional de desenvolvimento, encerrando a confrontação odienta e despolitizada que tem dividido de forma perigosa a nação.

Brasil 247


Os candidatos que recebem apoio de Bolsonaro nas eleições 2020

Durante sua tradicional transmissão ao vivo semanal nas redes sociais nesta quinta-feira (29), o presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que o voto das eleições municipais é muito importante e que os partidos devem ser levados em consideração. Na live, o mandatário mencionou os candidatos que recebem seu apoio nas eleições 2020.

Ao lado da a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, citou Carlos Bolsonaro (Republicanos- RJ), Celso Russomanno (Republicanos-SP) , Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), Coronel Menezes( Patriotas- RJ) e Bruno Engler (PRTB- MG), foram alguns dos mencionados pelo presidente da República.

https://www.instagram.com/tv/CG80E3WhnEf/?utm_source=ig_embed

Gazeta


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