Brasil | Derrota de los candidatos de Bolsonaro en las elecciones municipales

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Vea aquí los resultados oficiales


Candidatos de Bolsonaro son derrotados en las principales ciudades brasileñas

Los resultados electorales de las principales ciudades brasileñas muestran la derrota de los candidatos apoyados por el presidente Jair Bolsonaro, favoreciendo a los aspirantes del centro y la derecha moderada.

De acuerdo a los resultados publicados por el Tribunal Superior Electoral, en Sao Paulo, la urbe con más electores del país, con casi 9 millones, tomó ventaja el actual alcalde, Bruno Covas delPartido de la Social Democracia Brasileña (PSDB), con cerca de un tercio de los votos 32.8 por ciento.

Sin embargo, Covas tendrá que medirse en la segunda vuelta del 29 de noviembre con el izquierdista y excandidato presidencial Guilherme Boulos al acabar segundo con el 20.2 por ciento.

El aspirante apoyado por Bolsonaro, el conservador Celso Russomanno, terminó en el cuarto lugar, con poco más del 10 por ciento de los votos.

En Río de Janeiro, la segunda urbe de Brasil, el centro-derechista Eduardo Paes acabó primero con casi un 40 por ciento que se medirá en segunda vuelta con el actual alcalde, el ultraconservador y líder evangélico Marcelo Crivella, respaldado por Bolsonaro con un 21.9 por ciento de los sufragios.

Los resultados en Belo Horizonte, la tercera ciudad con más votantes, el actual edil Alexandre Kalil obtuvo más del 50 por ciento de los votos dejando fuera de la carrera al aspirante»bolsonarista» Bruno Engler, que se quedó en torno al diez por ciento.

Recife, una de las capitales del Nordeste de Brasil, dirimirán la alcaldía entre Joao Campos, del Partido Socialista Brasileño (PSB), y su prima Marilia Arraes, representante del Partido de los Trabajadores.

La jefa policial Patricia Domingos, apoyada por Bolsonaro, terminó en cuarto lugar con menos de un 15 por ciento de las papeletas.

En la ciudad de Belém (capital de Pará), considerada la ciudad más grande del norte del país, con el 98.65 por ciento escrutado, el candidato por el Partido Socialismo y Libertad (Psol) Edmilson Rodrigues obtiene 34.24 por ciento de los sufragios, superando al candidato de Patria, Delegado Eguchi quien tiene 23.06 puntos porcentuales.

En Manaos, la capital del estado de Amazonas, los exgobernadores Amazonino Mendes y David Almeida se medirán en la segunda vuelta electoral. El coronel Menezes, respaldado por Bolsonaro, obtuvo poco más del 10 por ciento quedando fuera de la carrera por la alcaldía.

La ciudad de Fortaleza dio una pequeña satisfacción a Bolsonaro, pues el candidato al que respaldó, Wagner Sousa Gomes, conocido como «el capitán Wagner», disputará la segunda vuelta con un aspirante del centro-izquierda.

Tras darse a conocer los primeros resultados electorales que marcaron la derrota de sus candidatos, Bolsonaro eliminó de sus redes sociales un post de días anteriores en el que pedía a sus simpatizantes que votaran a diversos candidatos en las ciudades del país, entre ellos Crivella y Russomanno.

En Río de Janeiro Monica Benício, viuda de la asesinada concejala del Partido Socialismo y Libertad (PSOL) y defensora de los derechos humanos Marielle Franco, salió elegida regidora en las elecciones municipales.

Según el TSE, Benício obtuvo 22.916 votos con el 99.9 por ciento de mesas escrutadas que le aseguran un escaño en la Cámara Municipal del estado más turístico del país.

En las elecciones de este domingo casi 148 millones de brasileños votaron para elegir a sus alcaldes y concejales por un periodo de cuatro años.

A pesar del carácter local, estos comicios municipales pueden interpretarse también como un termómetro de lo que serán las elecciones presidenciales de 2022.

Telesur


Brasil tem 7 capitais com prefeitos eleitos; 18 terão segundo turno

Após a definição dos dados divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), constatou-se que 18 capitais brasileiras terão segundo turno nas eleições 2020. Já outras sete definiram a disputa neste domingo (15).

Em Macapá (AP), a eleição foi suspensa pela Justiça Eleitoral em razão dos problemas ocorridos na cidade devido ao apagão que atingiu vários municíios do Estado.

As cidades nas quais os eleitores voltarão às urnas no dia 29 de novembro, data marcada para a realização do segundo turno, são as seguintes: Aracaju (SE), Belém (PA), Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceio (AL), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Já os municípios que finalizaram o pleito em primeiro turno são os seguintes: Belo Horizonte (MG), onde o prefeito Alexandre Kalil (PSD) foi reeleito; Campo Grande (MS), com a reeleição de Marquinhos Trad (PSD); Curitiba (PR), onde Rafael Greca (DEM) assumirá o segundo mandato; Palmas (TO), que reelegeu a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB), mas a cidade não poderia ter 2º turno por ter menos de 200 mil habitantes; Natal (RN), que teve a reeleição de Álvaro Dias (PSDB); Florianópolis (SC), com Gean Loureiro (DEM); e Salvador (BA), que elegeu Bruno Reis (DEM).

R7


Bolsonaro minimiza fiasco, cutuca Doria e aponta «histórica derrota» da esquerda nas eleições

O presidente Jair Bolsonaro usou o “Twitter” no fim da noite deste domingo (15) para alfinetar o governador de São Paulo, João Doria, e apontar «uma histórica derrota da esquerda» nas eleições municipais. E, diante do fiasco de candidatos apoiados por ele, apontou que sua ajuda «a alguns poucos» deles resumiu-se a quatro lives em redes sociais, que duraram três horas.

«A esquerda sofreu uma histórica derrota nessas eleições, numa clara sinalização de que a onda conservadora chegou em 2018 para ficar», escreveu.

«Para 2022 a certeza de que, nas urnas, consolidaremos nossa democracia com um sistema eleitoral aperfeiçoado. DEUS, PÁTRIA e FAMÍLIA.»

O tuíte sobre a esquerda, foi precedido de outro, afirmando que «há quatro anos Geraldo Alkmin elegeu João Doria prefeito de São Paulo no primeiro turno».

«Dois anos depois, Alckmin obteve apenas 4,7% dos votos na disputa presidencial», prosseguiu. «Minha ajuda a alguns poucos candidatos a prefeito resumiu-se a 4 lives num total de 3 horas.»

Bolsonaro vê Doria como um potencial rival na disputa pelo Palácio do Planalto em 2022. Em São Paulo, o candidato apoiado pelo governador, Bruno Covas (PSDB), disputará o segundo turno da eleição contra o esquerdista Guilherme Boulos (Psol).

Apadrinhado por Bolsonaro, o deputado federal Celso Russomano (Republicanos) amargou um quarto lugar, no que se configurou um fiasco para o presidente no principal colégio eleitoral do país. O presidente ignorou esse fiasco em suas postagens.

Bolsonaro usou a última semana para fazer uma série de lives em suas redes sociais para anunciar apoio a candidatos a prefeito e vereador em todo o país. Em alguns casos, conseguiu desagradar aliados importantes, como o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), ao anunciar apoio a Delegada Patricia (Podemos), que terminou em quarto lugar. Bezerra apoiava Mendonça Filho (DEM), que ficou em terceiro lugar.

Ali, o segundo turno será disputado entre João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT).

Valor


Bruno Covas (PSDB) disputa 2º turno com Guilherme Boulos (Psol) em São Paulo

O 2º turno das eleições para prefeito de São Paulo será disputado entre os candidatos Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (Psol).

Com 99,67% dos votos apurados neste domingo (15.nov.2020), Covas teve 32,85% dos votos válidos (1.747.938). Boulos recebeu 20,24% (1.077.168).

Eis os resultados:

Márcio França (PSB) ficou em 3º lugar, com 13,65%. Apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, Celso Russomanno (Republicanos) derreteu na campanha e ficou em 4º lugar, com 10,5%.

Em seguida está Arthur do Val, o Mamãe Falei (Patriota), com 9,78%.

O PT, que já governou a cidade por diversos mandatos, não conseguiu emplacar seu candidato no campo da esquerda. O petista Jilmar Tatto obteve 8,65% dos votos. O votos tradicionais do partido migraram para Boulos.

Ex-bolsonarista, Joice Hasselmann (PSL) teve menos votos para prefeita do que como deputada federal na cidade de São Paulo. Em 2018, dizendo que seria uma “Bolsonaro de saias”, obteve 289 mil na capital (1.078.666 votos em todo o Estado). Agora, registrou 3 vezes menos votos: 97.995 (1,84%).

São Paulo é a maior capital do país. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, a cidade conta com 9 milhões de eleitores, o que representa 6% do eleitorado brasileiro. A abstenção foi alta. O percentual passou de 21,8% em 2016 para 29,2% em 2020.

HISTÓRICO

Covas é o atual prefeito de São Paulo. Na última eleição ele disputou como vice-prefeito na chapa de João Doria. Os 2 são do PSDB. Covas passou a ocupar o comando da cidade depois de Doria deixar a prefeitura em 3 em abril de 2018, tendo permanecido 1 ano e 3 meses à frente do cargo. Saiu para disputar o governo do Estado de São Paulo e venceu o pleito.

Embora seja membro do grupo político do governador, Covas escondeu Doria da campanha. Desde o início, tentou mostrar a diferença que havia entre os 2. Sua campanha foi pautada na luta dele contra o câncer e no enfrentamento da pandemia de covid-19.

Boulos mirou a periferia durante a campanha para o 1º turno. Também cresceu entre os eleitores com maior renda. Conquistou a preferência entre os eleitores com ensino superior e jovens, com renda familiar maior do que 5 salários mínimos.

Para o PSDB, Boulos é o candidato ideal para uma disputa em 2º turno o candidato. O candidato do Psol, de esquerda, pode afastar o eleitor mais conservador para o campo do tucano. Por outro lado, o pessolista pode angariar votos do PT. O ex-presidente Lula já cogitava a possibilidade de o líder do MTST ser apoiado pelo partido. O 2º turno é em duas semanas, em 29 de novembro.

PESQUISAS

As pesquisas eleitorais estimavam que Covas chegaria ao 2º turno das eleições. A última pesquisa Datafolha mostrava o atual prefeito de São Paulo isolado dos outros candidatos. O Tucano foi de 28% para 32% na última sondagem.

Até sábado, 2º vaga para o próximo turno ainda estava indefinida entre Boulos, Russomano e França. Os 3 apareciam com empate técnico nas pesquisas eleitorais. Boulos passou de 14% para 16%, enquanto Russomanno foi de 16% para 14%, e França de 13% para 12%.

ELEIÇÕES DE 2016

Não houve 2ª turno na última eleição para escolher prefeito e vereadores na capital paulista. Doria foi o 1º prefeito da cidade a ser eleito em 1º turno desde 1992, quando as eleições passaram a ter 2 turnos. Venceu o então prefeito Fernando Haddad (PT), que concorria à reeleição.

O 2º turno só é possível em 95 municípios: as 25 capitais e 70 municípios com mais de 200 mil eleitores. Isso ocorre quando nenhum dos candidatos a prefeito obtém, pelo menos, 50% dos votos válidos. Não há 2º turno na capital de Tocantins (Palmas), porque lá há 179 mil votantes.

OS CANDIDATOS

Abaixo, leia sobre os candidatos à prefeitura em ordem alfabética:

Andrea Matarazzo (PSD)– é administrador, tem 63 anos e ensino superior completo. Matarazzo declarou R$ R$1,4 milhão em bens;

Antônio Carlos (PCO) – é professor de ensino médio, tem 58 anos e ensino superior completo. Ele declarou R$ 50 mil em bens;

Arthur Do Val (Patriota)– atualmente deputado, tem 34 anos e ensino superior completo. Ele declarou R$ 408,6 mil em bens;

Bruno Covas (PSDB) – busca a reeleição ao cargo de prefeito, tem 40 anos e ensino superior completo. Ele declarou R$ 104,9 mil em bens;

Celso Russomanno (Republicanos) – é jornalista e deputado federal, tem 64 anos e ensino superior completo. Ele declarou R$ 1,7 milhão em bens;

Guilherme Boulos (Psol) – é professor de ensino superior, tem 38 anos e ensino superior completo. Ele declarou R$ 15,9 mil em bens;

Jilmar Tatto (PT) – político tradicional da cidade, declarou sua ocupação como “outros”, tem 55 anos e ensino superior completo. Ele declarou R$ 126,1 mil em bens;

Joice Hasselmann (PSL) – é jornalista e deputada federal, tem 42 anos e ensino superior completo. Ela declarou R$ 186,9 mil em bens;

Levy Fidelix (PRTB) – é jornalista e presidente do partido, tem 68 anos e ensino superior completo. Ele declarou patrimônio de R$ 954,5 mil;

Márcio França (PSB)- ex-vice-governador do Estado, tem 57 anos e ensino superior completo. Ele declarou R$272,8 mil em bens;

Marina Helou (Rede) – atualmente deputada, tem 33 anos e ensino superior completo. Ela declarou R$ 2,2 milhões em bens;

Orlando Silva (PCdoB) – é deputado federal, tem 49 anos e ensino superior incompleto. Ele declarou R$ 738,3 mil em bens;

Vera (PSTU) – é socióloga, tem 53 anos e ensino superior completo. Ela declarou R$ 20 mil em bens.

Poder 360

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