Brasil | Bolsonaro dice que no es obligación del gobierno llevar oxígeno a Manaos

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Bolsonaro: No es competencia, ni atribución del Gobierno llevar oxígeno a la Amazonía

El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, aseguró este sábado en medio de una conferencia de prensa que no es competencia ni atribución del Gobierno, llevar oxígeno al Amazonas en medio de la crisis sanitaria que padece la región a causa de la Covid-19.

«No es nuestra competencia y no somos responsables de llevar oxígeno allí, le hemos dado los medios», reiteró el presidente brasileño. Bolsonaro además ponderó la labor del ministro de Salud, Eduardo Pazuello.

El mandatario reiteró que se está combatiendo la pandemia en Brasil, «no hay omisión ante la crisis (…) el ministro (Pazuello) trabaja de domingo a domingo, se vuelve de noche, dudo que con otra persona hubiera tenido la respuesta que está dando», agregó.

Tras las inhumanas declaraciones de Bolsonaro, el canciller venezolano Jorge Arreaza, enfatizó que el país seguirá ayudando con oxígeno al Amazonas, «por instrucciones del presidente Nicolás Maduro enviando oxígeno a los estados de Amazonas y Roraima. Es nuestra obligación moral y humana», agregó.

El Gobierno de Venezuela ha expresado su solidaridad con las zonas más afectadas por la Covid-19 en Brasil, el pasado 27 de enero el senador brasileño, Telmário Mota, anunció que el estado Roraima recibió 20.000 pies cúbicos de oxígeno en respuesta a una solicitud de ayuda del Ministro de Asuntos Exteriores venezolano, Jorge Arreaza.

Asimismo, el pasado 23 de enero Venezuela confirmó un convenio para enviar, cada siete días, 80 mil kilogramos, cinco gandolas con oxígeno de la Planta de Generación de Oxígeno de Sidor, a Manaos, Brasil.

Telesur


Covid-19: Brasil registra 58,4 mil casos e 1,2 mil mortes, em 24 horas

O Ministério da Saúde divulgou ontem (30) novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem no acumulado 9.176.975 casos confirmados da doença e 223.945 mortes registradas. Os casos de recuperados somam 7.998.246.

Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 58.462 novos casos e 1.279 mortes em 24 horas.

A Região Sudeste tem o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, com 3.316.752 casos e 103.523 óbitos. Em seguida estão as regiões Nordeste (2.167.534 casos 51.435 óbitos), Sul (1.669.754 casos e 27.001 mortos), Norte (1.019.999 casos e 22.020 óbitos) e Centro-Oeste (1.002.936 casos e 19.966 óbitos).

De acordo com o Ministério da Saúde, 954.784 casos estão em acompanhamento.

Agencia Brasil


Chanceler venezuelano rebate Bolsonaro sobre oxigênio: “Obrigação moral”

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, usou suas redes sociais para rebater a fala do presidente Jair Bolsonaro de que o governo federal não tem a atribuição de levar oxigênio ao Amazonas, estado que, vive nas últimas semanas um colapso no sistema de saúde e onde muitas pessoas infectadas com o novo coronavírus morreram devido à falta de cilindros nos hospitais.

Arreaza demonstrou espanto com a fala do brasileiro e informou que o governo venezuelano continuará socorrendo hospitais no Amazonas: “É nossa obrigação moral e humana”, disse o chanceler por meio de sua conta no Twitter.

“Incrível…! Enquanto isso, por instruções expressas do Presidente @NicolasMaduro da Venezuela, continuaremos enviando oxigênio para os estados de Amazonas e Roraima. É nossa obrigação moral e humana.”

O presidente Jair Bolsonaro disse, neste sábado (30/1), que “não é competência” e “nem atribuição” do governo federal levar oxigênio para o Amazonas, que sofre com a falta do insumo para atender pacientes da Covid-19. Bolsonaro elogiou ainda a atuação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, dizendo que “não há omissão” diante da crise.

A fala do presidente ocorreu durante uma saída do Palácio da Alvorada na manhã deste sábado (30/1), quando ele visitou uma loja de motos, próxima à feira dos Importados, em Brasília. O estabelecimento é o mesmo no qual ele comprou uma moto em 2019.

“Não é competência nossa e nem atribuição levar o oxigênio pra lá, demos os meios”, disse Bolsonaro.

O presidente comentava a decisão do procurador-geral da República, Augusto Aras, de pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito para investigar a conduta do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na crise sanitária do Amazonas após analisar representação do partido Cidadania.

“Trabalho excepcional do Pazuello, tremendo gestor. Pode investigar o Pazuello, não tem omissão. Duvido que com outra pessoa teria tido outra resposta. Quando ele ficou sabendo (sobre a situação em Manaus), em três dias fez o oxigênio chegar lá e a transportar o pessoal doente para outros estados. Ele faz tudo que é possível. Não temos nada a temer na investigação”, declarou Bolsonaro.

Inquérito

Por determinação do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal abriu inquérito na sexta-feira (29/1) para investigar a conduta de Pazuello na crise sanitária do Amazonas.

A investigação vai tramitar no Serviço de Inquéritos Especiais (Sinq) da PF, porque Pazuello, na condição de ministro, tem foro privilegiado.

A autorização para a abertura da investigação sobre a conduta do ministro foi dada na última segunda-feira (25/1).

Caos no Amazonas

Manaus tem vivido semanas de caos na saúde pública, em decorrência da explosão no número de casos de Covid-19. Houve falta de oxigênio nas unidades de saúde, levando à morte pacientes que necessitavam de tratamento hospitalar para a doença.

No pedido de abertura do inquérito a PGR afirma que o Ministério da Saúde recebeu informações sobre um possível colapso do sistema de saúde na capital do Amazonas ainda em dezembro. Entretanto, só enviou representantes ao estado em janeiro deste ano. A denúncia aponta indícios de atraso no envio efetivo de oxigênio hospitalar aos municípios do estado.

Além disso, dentre as providências adotadas pelo governo e relatadas ao STF, está o envio de 120 mil unidades de hidroxicloroquina, fármaco apontado pelo governo como medicamento para tratar a Covid-19. Os efeitos dessa substância contra a Covid-19 não são reconhecidos cientificamente.

Ao relatar a necessidade da investigação, Aras classificou como “gravíssimos” os fatos imputados ao ministro. “Considerando que a possível intempestividade nas ações do representado, o ministro Eduardo Pazuello, o qual tinha dever legal e possibilidade de agir para mitigar os resultados, pode caracterizar omissão passível de responsabilização cível, administrativa e/ou criminal”, diz Aras na denúncia aceita pelo STF.

Metropoles

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