Brasil | La Policía asesina a otro joven afrodescendiente en Río de Janeiro

1.731

Acusan a policía militar de Brasil de asesinar a afrodescendiente

El joven afrodescendiente de 38 años, Marcelo Guimarães, fue asesinado este lunes en la mañana tras ser alcanzado por una bala de rifle disparada por la Policía Militar (PM) mientras se encontraba en su trabajo.

Las autoridades refirieron que el hombre, que trabajaba en una tienda de mármol, fue alcanzado durante un tiroteo entre policías y narcotraficantes, iniciado por los delincuentes, añadieron.

Sin embargo, de acuerdo con videos publicados en las redes sociales por los vecinos del área, es posible ver un vehículo blindado saliendo del sitio donde trabajaba Guimarães.

La propia hija de la víctima, Vitória Guimarães, acusó a la Policía Militar de haber matado a su padre.

La muerte de Marcelo provocó revueltas en la comunidad, después del evento, el ambiente se tensó en la región y algunas personas intentaron cerrar las calles donde habitantes colocaron barricadas hechas con muebles en la Línea Amarilla, una de las principales vías rápidas de la ciudad.

teleSUR


«Justiça para Marcelo»: homem negro morre após ser baleado pela PM no RJ

Moradores da Cidade de Deus, localizada na zona oeste do Rio, acusam policiais militares de executarem um homem negro na manhã desta segunda-feira (4). Marcelo Guimarães, de 38 anos, estava de moto quando foi atingido por um disparo de fuzil.

Segundo a família, ele estaria a caminho do trabalho após ter deixado o filho de 5 anos na escolinha de futebol do bairro quando foi alvejado. Guimarães trabalhava em uma marmoraria.

A Polícia Militar alega que havia um confronto com traficantes no local, versão contestada pelos moradores, que afirma terem ouvido apenas um disparo. A morte de mais um homem negro, vítima de violência policial, reverberou nas redes fez com que a hashtag #JustiçaparaMarcelo crescesse rapidamente no Twitter.

A perícia da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e um Inquérito Policial Militar (IPM) será aberto.

Um vídeo feito por uma moradora mostra o momento em que os policiais saem do local com o veículo blindado conhecido como caveirão.

Em repúdio à morte,  moradores fecharam a Linha Amarela, no sentido Fundão, por cerca de 25 minutos no início da tarde. Houve também bloqueios na via sentido Barra.

Também pelo Twitter, a filha de Marcelo fez um desabafo. “Te mataram pai, na crueldade. O senhor era trabalhador, estava indo trabalhar e te mataram”, escreveu a jovem.

O ativista Raull Santiago, que também mora no Rio, lamentou a execução.

“O primeiro dia útil de 2021 escancara um Rio de Janeiro e Brasil que na favela conhecemos muito bem, totalmente racistas, onde a polícia usa dessa estrutura para executar sem dó corpos negros nos endereços periféricos. Toda força do mundo para essa família que hoje fica sem filho, pai, esposo, irmão… que revoltante, Brasil”, escreveu.

Brasil de Fato


VOLVER

  

Más notas sobre el tema