Brasil | Sectores de derecha y de izquierda marcharon el fin de semana para exigir el impeachment a Bolsonaro

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Derecha brasileña se une al pedido de juicio a Jair Bolsonaro

Sectores de la derecha brasileña, que apoyaron a Jair Bolsonaro ganar las elecciones en el país suramericano, salieron este domingo en las principales ciudades en apoyo al pedido de juicio político contra el mandatario.

El Movimiento Brasil Libre (MBL) y la organización Vem Pra Rua (Ven a la Calle), que aglutinan a militantes de centroderecha, se movilizaron en Sao Paulo y otras ciudades para pedir el impeachment al presidente Jair Bolsonaro.

La mala gestión de Bolsonaro en la lucha contra el coronavirus, el repudio y la falta de respeto a los familiares de las víctimas fatales por minimizar la pandemia y la participación de personas cercanas en casos de corrupción, como el hijo Flávio Bolsonaro y Fabrício Queiroz, han llevado a organizaciones políticas a solicitar el juicio político.

De acuerdo al MBL es ‘el momento de mostrar nuestra rebeldía contra la mayor locura electoral de la historia’.

La protesta de la derecha ocurrió un día después que partidos políticos de izquierda, movimientos sindicales, sociales y los frentes Brasil Popular y Pueblo sin Miedo articularon 87 caravanas en el país para exigir la cesación de Bolsonaro.

En la actualidad existen más de 60 solicitudes de juicio político contra Bolsonaro presentadas en la Cámara de Diputados, siendo la irresponsabilidad del presidente durante la pandemia uno de los principales argumentos presentados.

TeleSur


Protestos da esquerda e da direita pressionam por impeachment de Bolsonaro

Setores da esquerda e da direita foram às ruas ao longo deste fim de semana em defesa do do afastamento de Jair Bolsonaro (sem partido) da presidência. Devido à pandemia, os atos foram transformados em carreatas e contaram também com a participação de pessoas em bicicletas e motos.

A articulação pelo impeachment do presidente chama atenção por estimular mobilizações com o mesmo objetivo por parte de coletivos que estiveram de lados completamente opostos no cenário político dos últimos anos.

No sábado (23), os protestos chamados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem medo e outras dezenas de organizações se espalham por 15 capitais e diversas cidades brasileiras.

A insatisfação contra o presidente levou a hashtag #ForaBolsonaro a aparecer entre os assuntos mais comentados do país nas redes sociais.

No domingo (24), movimentos de esquerda ocuparam a Praça dos Três Poderes, em Brasília, com aproximadamente 300 pessoas. Respeitando o distanciamento social, os manifestantes levantaram cartazes contra o presidente Bolsonaro denunciando a conduta do governo federal frente à pandemia.

Ex-apoiadores

A má gestão de Bolsonaro no combate ao coronavírus insuflou a desaprovação também entre setores da direita que em 2016 apoiaram o golpe que tirou Dilma Rousseff do Palácio do Planalto.

Após convocatórias dos grupos Vem pra Rua e Movimento Brasil Livre (MBL), centenas de pessoas vestidas de verde e amarelo fizeram carreatas em algumas cidades do país neste domingo (24), com destaque para Rio de Janeiro e São Paulo.

Foram realizados buzinaços e um minuto de silêncio em homenagem às vítimas da pandemia.

Em São Paulo, de acordo com os organizadores, mais de mil carros participaram do protesto que saiu da Praça Charles Miller, onde fica o estádio Pacaembu, até a Avenida Paulista.

Contra o presidente, pesam as críticas em relação ao despreparo e má vontade política para combater o coronavírus, o repúdio e desrespeito aos familiares das vítimas fatais ao minimizar a pandemia, a campanha em defesa de medicamentos sem comprovação científica como a cloroquina e o envolvimento de pessoas próximas em casos de corrupção, como o filho Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz.

Existem mais de 60 pedidos de impeachment contra Bolsonaro protocolados na Câmara dos Deputados, sendo a irresponsabilidade de Bolsonaro durante a pandemia um dos principais argumentos apresentados.

Brasil de Fato


Brasil: caravanas en 50 ciudades contra la gestión de Jair Bolsonaro

Con caravanas en vehículos y hasta en bicicletas, cerca de 50 ciudades exigieron que el Congreso brasileño discuta un juicio político con el fin de destituir al presidente Bolsonaro. Las protestas se dieron con los coches pintados con lemas como ‘Fora Bolsonaro’ (Fuera Bolsonaro), ‘Impeachment Já!’ (Impeachment Ya) o ‘Vacina para todos Já’ (Vacuna para todos Ya) entre un gran estruendo de bocinazos. El enfado de los manifestantes se centra en que el mandatario ha negado la gravedad de la pandemia, pese a que él mismo contrajo el virus, un enfoque que consideran responsable de que Brasil continúe como el tercer país más afectado a nivel global y el primero en número de muertes y contagios en América Latina.

La semana pasada un bloque de la oposición ya había pedido que el jefe de Estado fuera sometido a un proceso político para retirarlo del Ejecutivo, esencialmente por la fuerte crisis sanitaria en Amazonas, donde se registra un colapso en el sistema hospitalario y en los cementerios, además de la escasez de oxígeno para los pacientes más graves, conectados a respiratorios mecánicos.

Los asistentes protestaron también contra el fin de la ayuda de emergencia con la que 68 millones de brasileños, casi un tercio de la población, pudo sobrellevar desde abril hasta finales de diciembre los devastadores efectos de la pandemia.

Las protestas seguirán este domingo en las principales ciudades, esta vez organizadas por organizaciones de derecha, como el Movimiento Brasil Livre (MBL) y Vem Para Rua (Ven a la calle), que apoyaron al mandatario a su llegada al poder en enero de 2019 pero que luego se desvincularon de él por su gestión de la pandemia.

Popularidad en mínimos

Bolsonaro enfrenta los peores índices de su popularidad desde el inicio de su Gobierno en 2019, según destaca la prensa brasileña. Su nivel de desaprobación aumentó del 32 %, el pasado diciembre, al 40% que calificó su gestión de mala o terrible en una encuesta de Datafolha publicada el viernes.

Poco menos de un tercio de los encuestados consideraron al Gobierno de Bolsonaro como bueno o excelente, en comparación con el 37% del sondeo anterior. Pero al mismo tiempo, y a pesar de su decreciente respaldo, el 53 % de los entrevistados está en contra de que el Congreso inicie un proceso para destituir al jefe de Estado.

Radio U Chile


Ministério da Saúde confirma que recebeu e ignorou pedido de agilidade da Pfizer para compra de vacinas

Quase dois dias após vir à tona uma carta do CEO da Pfizer, Abert Bourla, de 12 de setembro de 2020, endereçada a Jair Bolsonaro pedindo celeridade do governo do Brasil na aquisição de doses da vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo laboratório, o Ministério da Saúde na noite deste sábado (23) confirmou a autenticidade do documento.

A pasta alegou que o baixo número de doses disponíveis para a compra e cláusulas do contrato estabelecidas pela Pfizer impediram o avanço das negociações. Vale ressaltar que o Brasil, atualmente, conta com uma lentidão no processo de vacinação. Até o momento foram disponibilizadas à população pouco mais de dez milhões de doses, o que é suficiente para imunizar aproximadamente cinco milhões de pessoas.

O ministério afirma ainda que a condição de armazenamento do imunizante da Pfizer – que deve ser guardado a uma temperatura de – 70º graus – também foi um obstáculo para a compra.

«Em nenhum momento, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde fechou as portas para a Pfizer. Em todas as tratativas, aguardamos um posicionamento diferente do laboratório, que contemple uma entrega viável e satisfatória, atendendo as estratégias do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, uma ação de valores mercadológicos e aplicação jurídica justa que atenda ambas as partes», alegou a pasta.

Brasil 247


Doses da vacina de Oxford destinadas a SP chegam em dois voos, diz Saúde

As 501.960 doses da vacina de Oxford/AstraZeneca destinadas ao estado de São Paulo chegaram neste domingo (24), divididas em dois voos. O primeiro voo chegou por volta 12h05 e o segundo chega às 16h15, segundo o Ministério da Saúde. O carregamento vem do Rio de Janeiro, onde as 2 milhões doses desenvolvidas pela Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca e importadas do Instituto Serum, da Índia, passaram por avaliação.

São Paulo é a unidade da federação que vai receber mais doses das vacinas importadas pelo governo federal, 25% do total. A Secretaria de Estado da Saúde será responsável pela distribuição e armazenamento. O estado já vacinou 126.769 pessoas, de acordo com a ferramenta Vacinômetro, do governo estadual.

O lote vindo da Índia chegou ao Rio de Janeiro na sexta-feira, 22, e durante a madrugada de ontem os imunizantes passaram por conferência e avaliação de temperatura em Bio-Manguinhos, sede do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz para que fosse verificado se estavam em perfeitas condições após a viagem. Pela manhã, foi iniciado o processo de etiquetagem de 4 mil caixas. Cada caixa contém 50 frascos e 500 doses da vacina. As doses começaram a ser encaminhadas aos Estados no início da noite de sábado.

CNN Brasil


Defensor de la Amazonía denuncia a Jair Bolsonaro ante la Corte Penal Internacional por «crímenes contra la humanidad»

El cacique Raoni Metuktire, emblemático defensor de la Amazonía, pidió a la Corte Penal Internacional (CPI) que investigue por «crímenes contra la humanidad» al presidente brasileño, Jair Bolsonaro, por «perseguir» a los indígenas, destruir su hábitat e ignorar sus derechos.

La denuncia, la segunda presentada contra el mandatario ultraderechista desde julio ante este organismo con sede en La Haya, asegura que desde su llegada al poder en enero de 2019 «la destrucción de la selva amazónica se ha acelerado sin medida».

«La destrucción de la selva amazónica», que es indispensable para regular el clima, sería «un peligro directo no solo para los brasileños, sino también para toda la humanidad», subraya el texto publicado este sábado por el diario francés Le Monde y que pudo consultar la AFP.

Esta situación, «la más dramática de los últimos diez años, es resultado directo de la política de Estado del gobierno de Jair Bolsonaro», que busca «eliminar todos los obstáculos para saquear las riquezas de la Amazonía», agrega la denuncia de Raoni, que también cita a varios ministros.

Los denunciantes estiman además que esta política conduce a «asesinatos», «traslados forzados de poblaciones» y «persecuciones», que constituyen «crímenes contra la humanidad» en virtud del Estatuto de Roma de la CPI.

La CPI, creada en 2002 para juzgar las peores atrocidades en el mundo, no está obligada a dar curso a las miles de denuncias presentadas ante su fiscal, Fatou Bensouda, que decide de manera independiente qué asuntos llegan a los jueces.

Ya en julio de 2020, personal sanitario de Brasil también pidió a este tribunal de justicia internacional la apertura de una investigación contra Bolsonaro por «crímenes contra la humanidad» por su gestión de la pandemia de la COVID-19.

En una entrevista con AFP el pasado julio, Raoni acusó a Bolsonaro de «aprovechar» la pandemia para «diezmar» a su pueblo, que tiene un acceso precario a la salud pública y está amenazado por el avance de las actividades madereras, mineras y agropecuarias en la selva.

«Mayor tasa de asesinatos»

La denuncia enviada por Raoni a la CPI, de unas cincuenta páginas y redactada por el abogado francés William Bourdon, reúne las acusaciones de decenas de oenegés locales y extranjeras, instituciones internacionales y científicos especializados en clima.

Entre las acusaciones figuran la suspensión de la demarcación de los territorios indígenas, el proyecto de ley para permitir la explotación minera y agrícola en zonas protegidas, el presupuesto limitado de las agencias sobre el medio ambiente controladas ahora por militares y los asesinatos impunes de siete jefes indígenas en 2019, entre otros.

Los denunciantes apuntan además al «aumento de la deforestación del 34,5% en un año», a la «mayor tasa de asesinatos de líderes indígenas en los últimos 11 años» y al «colapso y amenazas de las agencias medioambientales» desde la investidura de Bolsonaro.

El primer año de gobierno de este escéptico del cambio climático estuvo marcado por las críticas internacionales, sobre todo en Europa, por su gestión de la Amazonía, un asunto que se anuncia también espinoso entre Bolsonaro y el flamante presidente de Estados Unidos, Joe Biden.

Según los datos divulgados por el Instituto de Investigaciones Espaciales (INPE), la selva amazónica brasileña perdió 8.426 km2 en 2020 a causa de la deforestación, un 8% menos que el año anterior, aunque sigue siendo una cifra extremadamente preocupante para los especialistas.

RPP


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