Brasil | Fiscal General abre investigación contra Bolsonaro y el ministro de Salud por el colapso sanitario

1.504

El fiscal general abre investigación preliminar contra Bolsonaro y su ministro de Salud

El fiscal general de Brasil, Augusto Aras, abrió una investigación preliminar contra el presidente Jair Bolsonaro y el ministro de Salud, general en actividad Eduardo Pazuello, por el colapso del sistema sanitario y la falta de oxígeno que mató por asfixia a pacientes de coronavirus en los estados amazónicos de Amazonas y Pará, se informó oficialmente.

La apertura de esta investigación preliminar se produce luego de un pedido hecho ante el Supremo Tribunal Federal por el Partido Comunista do Brasil (PCdoB), cuyo mayor referente es el gobernador del estado nordestino de Maranhao, Flávio Dino.

El carácter de preliminar obliga a la fiscalía a evaluar si existen pruebas para iniciar una causa ante la Corte Suprema contra Bolsonaro no apenas por el colapso sanitario, sino por haber convertido en política de salud pública la administración de remedios vermífugos como Ivermecticina y antipalúdicos como la hidroxicloriquina, sin efectividad comprobada contra el coronavirus.

Según la denuncia del bloque de diputados del PCdoB, Bolsonaro y Pazuello deben ser responsabilizados, el ministro de Salud por «su inercia» frente a la debacle del sistema tras haber sido advertido días antes del colapso del 13 y 14 de enero en los hospitales de Manaos y Bolsonaro por «por su posición sin compromiso en relación a las políticas contra la pandemia en el Sistema Único de Salud».

El fiscal escribió a la Corte que la investigación preliminar sirve para verificar los hechos narrados en la denuncia.

«En caso de que eventualmente aparezcan indicios razonables de posibles prácticas delictivas por parte de los denunciados, será requerida la instrucción de una causa en el Supremo Tribunal Federal, la máxima corte del país», escribió el fiscal Aras, quien llegó al cargo por designación de Bolsonaro el año pasado.

El estado de Amazonas es el que tiene los peores registros de Brasil.

Según el Ministerio de Salud, con 4,1 millones de habitantes, acumula 276.551 casos, siendo que son 6.673 positivos por cada 100.000 habitantes.

Amazonas acumula 8.716 muertos y la tasa de fallecidos es la más alta del país, con 210 decesos por cada 100.000 habitantes.

El ministro Pazuello es blanco de otra investigación abierta por Aras ante el Supremo Tribunal Federal y declaró ante la Policía Federal en un hotel de tránsito del Ejército, en el sector militar de Brasilia, para investigar si hubo omisión frente al fracaso del sistema sanitario de Amazonas, sobre todo en su capital, Manaos.

El presidente Bolsonaro dijo ante la crisis que no es responsable ya que ofreció los recursos a estados y municipios, según el encargado de mantener la logística e infraestructura de los hospitales públicos.

Télam


PGR abre apuração preliminar contra governo Bolsonaro por crise no AM e PA

A PGR (Procuradoria-Geral da República) abriu ontem uma investigação preliminar para analisar a conduta do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) na crise de saúde enfrentada pelo Amazonas e pelo Pará durante a pandemia do novo coronavírus. A informação foi divulgada pela GloboNews e confirmada pelo UOL.

Com a apuração preliminar, os fatos narrados e eventuais circunstâncias serão apurados na esfera penal. «Caso, eventualmente, surjam indícios razoáveis de possíveis práticas delitivas por parte dos noticiados, será requerida a instauração de inquérito nesse Supremo Tribunal Federal», afirmou o procurador-geral da República, Augusto Aras, em resposta a uma petição aberta no STF (Supremo Tribunal Federal).

A decisão segue um pedido de oito deputados federais do PCdoB, protocolado em 21 de janeiro, para que o presidente e o ministro da saúde, general Eduardo Pazuello, sejam investigados e responsabilizados pelo agravamento da crise em Manaus e também no Pará.

Segundo os parlamentares, há indícios de que Bolsonaro e Pazuelllo cometeram os crimes de perigo para a vida ou saúde de outros, e de prevaricação, ao deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. A legenda também acusa o governo federal de propagar a «utilização de medicamentos que não têm eficácia científica», em referência à hidroxicloroquina.

Os deputados argumentam que Bolsonaro teve «postura isentiva e descompromissada em relação às políticas de combate ao novo coronavírus no âmbito do Sistema Único de Saúde», enquanto Pazuello deve ser responsabilizado por «inércia».

Há duas semanas, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski encaminhou à PGR a notícia-crime feita pelo PCdoB contra o presidente e Pazuello sobre o colapso no sistema de saúde de Manaus e o baixo estoque de oxigênio em várias cidades paraenses.

Naquela semana, Aras chegou a publicar uma nota na qual dá a entender que não se sente obrigado a investigar ilícitos atribuídos ao presidente na gestão da pandemia, justificando que «eventuais ilícitos que importem em responsabilidade de agentes políticos da cúpula dos Poderes da República são da competência do Legislativo.»

A manifestação foi rebatida por subprocuradores do Conselho Superior do MPF (Ministério Público Federal). Eles afirmaram que Aras «precisa cumprir o seu papel de defesa da ordem jurídica, do regime democrático e de titular da persecução penal».

O ministro Pazuello já é investigado pela Polícia Federal pelo colapso de saúde no Amazonas. A determinação é do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, que ressaltou que o objetivo é apurar se houve omissão no enfrentamento da crise provocada pela falta de oxigênio hospitalar para atender pacientes internados com covid-19 em Manaus.

Na tarde de ontem, Pazuello prestou depoimento por 4 horas sobre o caso. Ele nega a omissão e já declarou ter feito de tudo para evitar a crise. Segundo o ministro, cabe ao Ministério da Saúde apenas apoiar as ações de prefeitos e governadores. O gabinete do advogado-geral da União, José Levi, acompanha o caso de perto.

O Senado Federal também vai convidar Pazuello para explicar o caos sanitário instalado no Brasil por conta da pandemia do novo coronavírus.

UOL


Venezuela prepara segundo envío de oxígeno hacia Brasil

Venezuela prepara el segundo envío con un cargamento de 86.000 litros de oxígeno para los estados brasileños de Roraima y Amazonas, los que servirán para atender la crisis sanitaria provocada por la Covid-19.

El presidente de la nación venezolana, Nicolás Maduro, anunció que tres unidades de transporte pesado harían el traslado hacia Brasil y recordó que este operativo fue una propuesta de los trabajadores de la Siderúrgica del Orinoco (Sidor), que cuenta con una planta de oxígeno muy poderosa.

“Gracias a los trabajadores, tres gandolas (camiones) están cargando y sale una gandola para Roraima y dos para Amazonas», acotó el mandatario.

El pasado lunes, en entrevista con el periodista brasileño, Breno Altman, el presidente Maduro adelantó que haciendo acuerdos para suministrar oxigeno permanente a Manaos», lo que calificó como «un gesto de amor».

Además, repudió que el presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, no apreciara la buena voluntad de los trabajadores venezolanos y consideró que su respuesta fue mezquina y odiosa. Añadió que: «Él lo único que tenía que decir era ‘muito obrigado’ y listo. En el momento de salvar vidas, uno tiene que poner las cosas ideológicas de lado».

El 18 de enero, Venezuela envió al territorio brasileño seis gandolas cisternas con 136.000 litros de oxígenos equivalentes a 14.000 cilindros individuales, para los pacientes que tengan deficiencias respiratorias que son quienes desbordan los servicios de asistencias de salud de Manaos.

https://twitter.com/Sidor_oficial/status/1357013065905102848?ref_src=twsrc%5Etfw

Como respuesta, Bolsonaro lanzó comentarios sarcásticos sobre la situación económica en Venezuela. “Si Maduro quiere suministrarnos oxígeno, podemos recibirlo sin ningún problema; pero podría ayudar en la emergencia de su pueblo también. Con el salario mínimo allí no se compra medio kilo de arroz», declaró.

El saldo de víctimas fatales a causa de la pandemia en Brasil se elevó a 227.563 personas este martes, mientras que el total de infectados ya son 9.339.420.

Telesur


Covid-19: mortes somam mais de 228 mil e casos, 9,3 milhões

O número de pessoas que não resistiram à covid-19 no Brasil subiu para 228.795. Em 24 horas, foram registradas 1.232 mortes. Há ainda 2.818 óbitos em investigação no país.

Já o total de pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 9.396.293. Em 24 horas, foram confirmados pelas autoridades sanitárias 56.873 novos casos.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta quinta-feira (4). O balanço é produzido a partir de informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Há, ao todo, 875.735 pessoas com casos ativos da doença em acompanhamento por profissionais de saúde e 8.291.763 pacientes já se recuperaram.

Estados

Na lista de estados com mais mortes estão São Paulo (53.997), Rio de Janeiro (30.354), Minas Gerais (15.499), Rio Grande do Sul (10.881) e Ceará (10.556). As unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (880), Acre (882), Amapá (1.070), Tocantins (1.402) e Rondônia (2.314).

Em número de casos, São Paulo também lidera (1.820.941), seguido por Minas Gerais (756.971), Bahia (599.435), Santa Catarina (587.428) e Paraná (562.057).

Agencia Brasil

Más notas sobre el tema