Brasil se acerca a las 300 mil muertes y tuvo el 25% de los fallecidos del mundo en la última semana

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Brasil supera los 295.000 muertos y los 12 millones de casos por coronavirus

Brasil superó este lunes los 295.000 muertos y los 12 millones de casos por coronavirus, en momentos en los que el país tiene escasez de medicamentos para intubar a pacientes enfermos de coronavirus ante el creciente número de ingresos.

Según el Consejo Nacional de Secretarías de Salud (CONAS), el país registró en las últimas 24 horas un total de 49.293 nuevos casos confirmados y 1.383 muertes por el virus, aunque las autoridades reconocen que las cifras suelen ser menores los fines de semana y los lunes debido a la falta de personal para contabilizar los datos.

De esta forma, el total de contagios en el país asciende a 12.047.526, mientras que el número de decesos suma ya 295.425 en poco más de un año de pandemia.

Brasil, el segundo país con más muertos y casos de covid-19 en números absolutos, atraviesa una segunda ola mucho más mortífera que la primera y los especialistas advierten que lo peor aún está por llegar.

La crítica situación de los hospitales ha obligado a las autoridades de diferentes regiones del país a adoptar medidas de restricción de la movilidad para intentar contener el avance del virus y reducir la presión del sistema sanitario, donde el Gobierno ha admitido que comienzan a escasear los medicamentos para la intubación de pacientes.

La ciudad de Río de Janeiro y la vecina Niteroi anunciaron este lunes unas nuevas medidas para contener el avance de la covid-19, que implican cerrar las “actividades no esenciales” durante diez días, en una decisión similar a la adoptada por la Alcaldía de Sao Paulo.

No obstante, el presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, insistió este lunes en que la política de confinamientos para atajar el avance de la covid-19 “hace a los pobres más pobres” y también mata, pues lleva a muchas personas “a la depresión y el suicidio”.

“Me dicen negacionista”, pero “no dejan a la gente trabajar”, sostuvo en una nueva crítica a los confinamientos parciales que han decretado en las últimas semanas gobernadores y alcaldes, contra los cuales el Gobierno ha presentado una demanda ante el Supremo.

El Comercio


‘Parece que só no Brasil está morrendo gente’, diz Bolsonaro; país teve 25% das mortes por Covid no mundo nos últimos 7 dias

Por Filipe Matoso, Pedro Henrique Gomes e Ricardo Gallo

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (22), em cerimônia no Palácio do Planalto, ter a impressão de que, no mundo todo, somente no Brasil há pessoas morrendo por Covid-19. «Parece que, no mundo todo, só no Brasil está morrendo gente», afirmou.

Somente nos últimos sete dias, morreram 15.650 pessoas por Covid no Brasil, o que colocou o país em primeiro lugar no mundo em mortes no período, segundo dados da OMS. Esse número representa 25% das 60.503 mortes registradas no período no mundo (uma em cada quatro). O segundo colocado em mortes são os Estados Unidos (7.252 nos últimos sete dias).

Bolsonaro deu a declaração ao afirmar que é preciso se preocupar com as vidas e também com os empregos. Isso porque, segundo ele, a pessoa desempregada por ter «problemas» que levem a «óbito, depressão e suicídio».

«Sempre disse que temos que nos preocupar com vidas, sim, mas também com emprego. Uma pessoa desempregada, ela acaba tendo problemas que podem levar a óbito, depressão e suicídio. Vamos buscar uma maneira de melhor atender à população? Vamos. Parece que, no mundo todo, só no Brasil está morrendo gente. Lamento o número de mortes, qualquer morte», declarou Bolsonaro.

No último dia 12, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, disse que a situação no Brasil é «preocupante» em relação ao número de casos e de mortes e que, «começando pelo governo, todos os interlocutores devem agir de forma séria». Desde então, o Brasil é apontado na imprensa internacional como o epicentro da pandemia de Covid no mundo.

Segundo o consórcio de veículos de imprensa, até a noite deste domingo (21), o Brasil já havia registrado 294.115 mortes pela Covid e 11.996.442 casos confirmados.

‘Lockdown’

Um dia após mais de 500 economistas e empresários divulgarem um manifesto pedindo vacinação em massa e medidas de distanciamento social para tentar conter o avanço da Covid, Bolsonaro afirmou nesta segunda que aceita «lockdown» por 30 dias, «se acabar com o vírus».

«Se ficar em lockdown 30 dias e acabar com o vírus, eu topo. Mas sabemos que não vai acabar», disse o presidente nesta segunda.

«Eu devo mudar meu discurso? Eu devo me tornar mais maleável? Eu devo ceder e fazer igual à grande maioria está fazendo? Se me convencerem do contrário, faço. Mas não me convenceram ainda. Devemos lutar contra o vírus, não contra o presidente», acrescentou.

A Prefeitura de Araraquara decretou confinamento na cidade. Em um mês, houve redução de 39% no número de mortes por Covid e de 57,5% no número de casos confirmados.

Em Palmas (TO), a Prefeitura atribuiu às medidas de isolamento social a queda de 28% no número de novos casos de Covid na última semana.

Em outro exemplo, a Inglaterra, em isolamento obrigatório, registrou queda na contaminação, segundo o Imperial College de Londres. A instituição informou que a taxa de transmissão caiu de 0,98 (cada cem pessoas contaminam 98) em janeiro para 0,72.

Medidas restritivas

Diante de um cenário com hospitais superlotados em todo o país, com pacientes nas filas de leitos de UTI e relatos de médicos de que faltam insumos e itens de proteção, governadores têm adotado medidas restritivas para tentar conter a circulação do coronavírus.

Bolsonaro, contudo, acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) a fim de tentar derrubar decretos desse tipo no Distrito Federal, na Bahia e no Rio Grande do Sul. O presidente critica medidas restritivas desde o início da pandemia.

Enquanto a OMS, especialistas e entidades médicas recomendam o isolamento social e o uso de máscaras como formas de se evitar a disseminação ainda maior do vírus, por exemplo, o presidente participa de aglomerações, critica a máscara e o isolamento.

«Se ficar em lockdown 30 dias e acabar com o vírus, eu topo. Mas sabemos que não vai acabar», disse o presidente nesta segunda.

«Eu devo mudar meu discurso? Eu devo me tornar mais maleável? Eu devo ceder e fazer igual à grande maioria está fazendo? Se me convencerem do contrário, faço. Mas não me convenceram ainda. Devemos lutar contra o vírus, não contra o presidente», acrescentou.

Vacinação

De acordo com os dados mais atualizados do consórcio de veículos de imprensa, a partir de dados da secretarias estaduais de Saúde, o Brasil vacinou até este domingo 5,5% da população.

No discurso desta segunda, Bolsonaro que a situação do Brasil em relação à vacinação é «excepcional» quando observado o cenário mundial.

«Dentro da disponibilidade do mundo, somos realmente algo excepcional. Qual país do mundo não tem problema com vacina? Contratamos até o final do corrente ano 500 milhões de doses de vacina”, disse o presidente.

Bolsonaro acrescentou ainda ter «orgulho» de ter contado com Eduardo Pazuello à frente do ministério. General de Exército, ele será substituído pelo médico Marcelo Queiroga.

«O novo, que está entrando agora, é um médico experiente. Vai, obviamente, fazer um segundo tempo de um ministério voltado muito mais, muito mais agora para a questão da medicina», declarou.

O Globo


 

Un grupo paramilitar amenazó con violencia en caso de que haya juicio político a Bolsonaro

Un grupo paramilitar de extrema derecha brasileño que usa boinas de los paracaidistas del Ejército amenazó y pareció desafiar a un conflicto armado a los sectores de la oposición que impulsen un juicio político al presidente Jair Bolsonaro.

La aparición en escena de esta suerte de milicia ocurrió este domingo por la tarde frente al barrio cerrado donde reside el presidente Bolsonaro, frente al Atlántico, en el barrio de Barra de Tijuca, Río de Janeiro, en ocasión del cumpleaños 66 del mandatario.

Mientras en Brasilia, en medio de una aglomeración de decenas de seguidores, Bolsonaro amenazaba con usar el Ejército contra las cuarentenas por coronavirus porque los gobernadores «están tensando la cuerda» y cortaba una torta por su cumpleaños, en Río de Janeiro lo homenajeaban activistas de extrema derecha.

Un grupo que se identifica como reservistas del batallón de paracaidistas del Ejército, al que perteneció Bolsonaro antes de ser expulsado de la fuerza en 1988, participó haciendo una formación militar, vestidos con boina roja, remeras negras y pantalones verde oliva de combate.

En medio de la multitud que fue a vivar a Bolsonaro en Río, uno de los líderes del movimiento grabó un video que divulgó de las redes sociales en el que se dirige a los opositores de Bolsonaro como «zurdos» y les lanza una amenaza.

«A ver, zurdos, los de la izquierda, ¿ustedes están hablando de juicio político? ¿Ustedes quieren derrocar a nuestro presidente? Quiero decirles algo, el presidente no está solo», dice el hombre mostrando una formación militar de esta supuesta milicia ilegal.

Y lanzó un desafío a los opositores: «Junten lo que mejor que tengan e intenten (derrocarlo)».

Al mismo tiempo, en Brasilia, el presidente, al lado de su tercera esposa, la primera dama Michelle, hizo un discurso a sus seguidores contra las cuarentenas por coronavirus pese al colapso hospitalario en todo el país por la avalancha de casos.

Llamó «tiranos» a los gobernadores por reducir las «libertades».

«Nuestro ejército es el verde oliva y son ustedes también», afirmó el mandatario, quien rechazó implementar un plan de subsidios permanente para la población más pobre afectada por la pandemia porque «un hombre que depende del Estado pierde su libertad porque el pueblo quiere trabajar».

Bolsonaro dijo que las crisis económicas «benefician al socialismo» y aclaró que eso «no será permitido».

El Comando de la Región Este del Ejército brasileño, que involucra a Río de Janeiro, negó vinculaciones con el grupo paramilitar bolsonarista.

«No hay una relación de la institución con el evento citado. El Ejército brasileño no avala conductas ilícitas por parte de sus integrantes y repudia actitudes y comportamientos en conflicto con la ley, con los valores militares y la ética castrense», dijo el comando en un comunicado enviado al programa Fantástico, de TV Globo.

Télam


Parlamentares pedem socorro a OMS, ONU e CIDH contra caos da gestão Bolsonaro diante da covid-19

Parlamentares do Psol entraram com denúncia junto à Organização Mundial da Saúde (OMS) contra o governo do presidente Jair Bolsonaro pela condução desastrosa do Brasil ante a pandemia. O documento pede ações em âmbito internacional para socorrer o povo brasileiro. Entre os pedidos, por exemplo, que os órgãos pressionem Bolsonaro a parar de “difundir, por meios oficiais ou pessoais, informações falsas ou manipuladas” sobre a covid. Assinam o documento as deputada federais Sâmia Bomfim (SP), Fernanda Melchionna (RS), Vivi Reis (PA) e o também deputado federal David Miranda (RJ). O pedido é endereçado ao presidente do Conselho Executivo da OMS, Harsh Vardhan, ao vice-presidente do Conselho Executivo da OMS, Ahmed Mohammed Al Saidi, e ao diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. Também receberam a denúncia a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos

A própria OMS considera que a conduta de Bolsonaro no enfrentamento à covid representa um risco para todo o mundo. A gestão errática do bolsonarismo, que rejeita a ciência, leva o país a poucos dias de chegar à triste marca de 300 mil mortos por covid. Trata-se do epicentro global da doença, onde ocorrem mais de 20% das mortes diárias de todo o mundo.

No limite

A mobilização dos parlamentares se soma a outros setores que se mobilizam a gestão Bolsonaro ante a covid e em defesa da vida dos brasileiros. Ontem (21), um grupo de banqueiros e economistas da elite econômica e financeira do país divulgaram carta aberta em que criticam Bolsonaro por negar a gravidade da covid, ridicularizar o uso de máscaras, estimular e promover aglomerações, atacar e divulgar mentiras contra vacinas, entre outras ações únicas em todo o mundo civilizado.

“O documento relata a inoperância e descaso do governo federal na gestão da pandemia da Covid -19 no Brasil. O documento também foi apresentado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) ao Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos (…) Todas e cada uma das medidas profiláticas contra a doença encontram-se sob ataque por parte das autoridades máximas do país, que deveriam aplicá-las, o que tem levado o país a um estado de descontrole da propagação da doença. O Brasil beira o colapso total e é uma verdadeira ameaça sanitária para o mundo”, afirmam os parlamentares em nota.

Confira a íntegra da denúncia:

“Nosso país carece de um organismo central de coordenação, independente do Sr. Bolsonaro, tanto para combater a disseminação do novo coronavírus e suas variantes, bem como para superar todo o desastroso atraso promovido pelo Presidente de nossa República”, destacam os deputados federais.

Os parlamentares solicitam que a OMS expeça recomendações inequívocas direcionadas ao estado brasileiro, com o objetivo de que o Presidente da República, como Chefe de Estado e de Governo:

a) Deixe de difundir, por meios oficiais ou pessoais, informações falsas ou manipuladas que levem ao entendimento equivocado sobre a eficácia da cloroquina, hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina ou quaisquer outros medicamentos cuja eficácia no tratamento contra a COVID-19 não tenha sido comprovado;

b) Deixe de difundir, por meios oficiais ou pessoais, informações falsas ou manipuladas que levem ao entendimento equivocado sobre a eficácia do uso de máscaras de proteção e do isolamento social no combate à propagação descontrolada da COVID-19;

c) Execute uma campanha ampla de comunicação transparente sobre os riscos da COVID-19, sobre as medidas comprovadamente eficazes para sua prevenção, sobre a eficácia da vacinação e a importância de vacinar-se.

E destacam que dada a política externa isolacionista adotada pelo governo brasileiro, no que se refere à aquisição de vacinas e o risco de que a vacinação lenta, potencialize o desenvolvimento de cepas mais infecciosas, letais e resistentes no país, compreendemos ser fundamental que este Comitê Executivo proponha à Assembleia Mundial da Saúde que sejam adotadas resoluções para:

  1. Chamar a atenção do estado brasileiro, assim como da ONU e membros e de organizações internacionais para a gravidade do estágio atual da pandemia no Brasil, notadamente no que se refere ao surgimento de novas cepas do vírus, de manifestação mais infecciosa e letal;
  2. Chamar a atenção da comunidade internacional para a gestão equivocada do Presidente da República Jair Bolsonaro e de seu Ministro da Saúde, General Eduardo Pazuello, e para o risco que essa gestão representa hoje para a vida do povo brasileiro e para a comunidade internacional;
  3. Criação de um Comitê Internacional para monitoramento das ações do Governo brasileiro no enfrentamento à disseminação do novo coronavírus, conforme Recomendação a ser elaborada pela Organização Mundial da Saúde, especificamente desenvolvida para o cenário brasileiro, para gestão da crise sanitária;
  4. Estabelecer e manter ações de colaboração internacional no sentido de auxiliar o Brasil nos processos de negociação para a aquisição das doses de imunizantes necessárias para a vacinação em massa da população brasileira, em um ritmo que garanta a eficácia das vacinas em relação às novas cepas de vírus que têm se propagado rapidamente no país.

Rede Brasil Atual


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