Preocupación en la región | Brasil ya tiene el 10% de las muertes mundiales y cada día registra un nuevo récord

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Brasil tiene el 10 por ciento de muertes mundiales por Covid-19

El coronavirus sigue fuera de control en Brasil por la alta tasa de contagios y decesos contabilizados desde principios del 2021 y que representa una amenaza para América Latina.

De acuerdo al último informe de la Fundación Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada al Ministerio de Salud,  Brasil vive el peor escenario desde el inicio de la pandemia al acumular el 10.3 por ciento de los decesos en el mundo por la Covid-19.

Según el boletín de Fiocruz, el gigante suramericano nunca ha logrado una reducción significativa en la curva de transmisión y advierte que los récords de nuevos casos y fallecidos son superados diariamente, acompañados por una situación de colapso de los sistemas de salud en gran parte del país.

El centro de investigaciones agregó que la incidencia del coronavirus se encuentra en niveles elevados en todos los estados del país y con tendencia de aumento en los del sudeste y del sur, los más poblados de Brasil.

En relación a la cifra de fallecidos, el Consejo Nacional de Secretarios de Salud (Conass ) indicó que en las últimas 24 horas se registraron 2.233 decesos, aumentando la cifra de fallecidos a 272.889.

Sobre los contagios, Conass señaló que se reportaron 75.412 nuevas infecciones, totalizando 11.277.717 casos confirmados de la Covid-19 desde el inicio de la pandemia.

Fiocruz alertó que el agravamiento de la pandemia tiene al borde del colapso hospitalario a gran parte del país por las elevadas tasas de uso de las unidades de cuidados intensivos y que algunos estados ya no tienen camas disponibles y sí filas de pacientes esperandolas.

Debido al evidente descontrol del coronavirus en Brasil, varios gobiernos regionales y alcaldías han reimplantado las medidas de distanciamiento social que habían impuesto el año pasado, pero el presidente brasileño, Jair Bolsonaro, insistió este jueves en criticar tales decisiones.

Según Bolsonaro, los confinamientos, por generar desempleo y hambre, tienen un efecto colateral peor que el de la propia pandemia.

teleSUR


Governadores do Nordeste anunciam acordo para compra de 39,6 milhões de doses da Sputnik V

De acordo com Azevêdo, os termos do contrato foram apresentados ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e a assinatura está prevista para ocorrer nesta sexta-feira (12).

Os governadores do Consórcio Nordeste tiveram reunião e decidiram que as doses, que inicialmente seriam destinadas aos estados da região, vão ser incorporadas ao Plano Nacional de Imunização. Mais tarde, eles realizaram videoconferência com a presença de Pazuello para tratar da questão.

O objetivo é que as doses sejam encaminhadas ao governo federal assim que a Sputnik V for aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Vitória do Consórcio Nordeste

Desenvolvido pelo Instituto Gamaleya, o imunizante está sendo fabricado no Brasil pelo laboratório União Química. A farmacêutica envia a vacina para países da América do Sul que utilizam o imunizante, por exemplo a Argentina.

Por meio do Twitter, João Azevêdo disse ainda que o acordo é «uma vitória do Consórcio Nordeste, que vem negociando a compra diretamente com o Fundo Soberano Russo [Fundo Russo de Investimentos Diretos] desde o ano passado, sob a liderança do governador Rui Costa [Bahia]».

Nesta quarta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro sancionou lei que autoriza estados, municípios e o setor privado a comprarem vacinas contra a Covid-19 sem registro definitivo ou autorização para uso emergencial no Brasil.

«Isso garantirá a continuidade da vacinação. O Brasil precisa, mais do que nunca, de união e vacina! É assim que venceremos essa pandemia», acrescentou o governador da Paraíba.

Possibilidade de mais doses

O governador da Bahia, Rui Costa, por sua vez, afirmou que, se realmente as doses forem adquiridas para o país inteiro, há possibilidade de compra de uma quantidade maior. Caso o Ministério da Saúde não faça o acordo, Costa garantiu que a Bahia assinará contrato para receber as doses.

«Nós tínhamos combinado 39 milhões para o Nordeste, mas eventualmente podemos ver volume maior se for para o país inteiro. Se o ministério adquirir para o país inteiro, ótimo. Se não, a Bahia assina amanhã o contrato com a Sputnik V», afirmou o governador baiano, segundo o jornal O Globo.

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), também confirmou o acordo com o Ministério da Saúde para a incorporação da Sputnik V ao programa de imunização federal.

«Fechamos entendimento com o Ministério da Saúde para a compra da Sputnik V para o Plano Nacional de Imunização», disse ele por meio do Twitter.

Em fevereiro, o Ministério da Saúde anunciou a intenção de comprar dez milhões de doses da vacina russa. Não há informações se, com o acordo intermediado pelo Consórcio Nordeste, essa aquisição será efetuada.

Brasil 247


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Bolsonaro ataca governadores, distorce falas do passado e contesta dados de mortos por covid-19

O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar governadores pela adoção de medidas mais rígidas contra o agravamento da pandemia. Em encontro da Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, por teleconferência, ele contestou os dados que mostram que o Brasil rompeu a barreira dos 2 mil mortos diários por covid-19, sem citar que os números são apresentados por seu próprio governo.

Bolsonaro ainda distorceu falas suas do passado, quando negou a importância da vacina ou sobre a intenção de se vacinar, e insistiu no tratamento «off label» como cura, com remédios sem eficácia e contraindicados para o tratamento da covid-19.

Ele sua iniciou seu discurso no evento queixando-se da forma como vem sendo criticado e dizendo que «a verdade é outra». Mas dedicou a maior parte do tempo para criticar as medidas de restrição do comércio e serviços para conter a transmissão do vírus, no momento em que os sistemas de saúde começam a colapsar em diversos Estados.

«Ficamos praticamente um ano em lockdown. E estamos vendo novas medidas seriamente restritivas, até para cancelar o futebol», disse Bolsonaro, em alusão à decisão do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de suspender o Campeonato Paulista, anunciada horas antes.

As críticas de Bolsonaro, porém, atingiram até mesmo aliados, como Ibaneis Rocha (MDB), governador do Distrito Federal, que na segunda-feira impôs um toque de recolher das 22 horas às 5h.

«Até quando vamos resistir a isso daí? Aqui no DF, tomam medidas por decreto de estado de sítio. De 22 até as 5 horas da manhã, ninguém pode andar. Na verdade, uma medida extrema dessa, só o presidente da República e o Congresso Nacional poderiam tomá-la. E nós vamos deixando isso acontecer», afirmou. «Hoje é da 22h às 5 horas; daqui a pouco, ele [Ibaneis] bota das 20 às 6 horas; depois bota de 18 às 8 horas. Daqui a pouco teremos só meia hora para sair. E nós continuamos ficando quietos.»

Bolsonaro também disse que, em suas «andanças», tem ouvido que «o povo quer trabalhar». E afirmou que os governadores adotam as restrições por ambição e também para atingi-lo.

«E quem rema contra isso aí? Com que intenção? Não vou falar que não tem coração, porque coração já demonstrou que não tem. Agora, tem uma tremenda ambição. Parece que tem gente que está lutando pelo poder», afirmou. «E só consegue atingir o presidente tomando medidas como essa. Porque ainda grande parte do que acontece pelo Brasil o pessoal só culpa o presidente.»

Em seguida, ele insinuou que o número de mortes por covid-19 está superestimado: «Tenho vários atestados de óbito comigo, várias comorbidades, e lá embaixo está escrito: ‘suspeita de covid’. Entra na estatística como morte por covid».

«Estamos ávidos, queremos a participação de todos para minimizar esse problema de emprego no Brasil. Agora, enquanto nós fazemos aqui, outro desconstrói do outro lado. As pessoas mais importantes para participar deste evento são os governadores, que estão fechando tudo», afirmou.

O presidente disse não querer eleger um responsável pelo seu insucesso, mas que, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a palavra final é dos prefeitos. «Não é uma crítica ao STF; mas na ponta da linha eles deram a palavra ao prefeito. E poucos prefeitos, raros, têm agravado as medidas do Estado», disse. «Então os governadores estão tomando medidas exageradas, que a OMS diz que não servem para combater o vírus.»

Ele citou ainda supostos casos de suicídio na Bahia, no Ceará e nas rodovias federais que, em sua versão, são provocadas pela depressão que as pessoas sentem por estar em «lockdown».

«Nós buscamos salvar emprego, e na ponta da linha um ou outro, como o [governador] de São Paulo, vai para a destruição. Essas pessoas não têm preocupação com a vida do próximo. Emprego também é vida. Lamento o número de mortes, queria que não tivesse nenhuma», disse.

Bolsonaro queixou-se, então, de que os hospitais não estariam mais tratando de outras doenças além da covid-19, ignorando o fato de um dos efeitos mais maléficos da pandemia é sobrecarregar os sistemas hospitalares, de acordo com infectologistas.

«Outros problemas vêm junto com isso: tem hospital que está pronto só para receber coronavírus», afirmou. «Não existe mais câncer no Brasil, não existe mais problema de coração. Não existe mais nada, é só isso. Uma política barata do lado de alguns buscando o poder.»

Para ele, haverá «desgraça» no país se as medidas restritivas prosseguirem. «Até quando nossa economia vai resistir? Que, se colapsar, vai ser uma desgraça. O que poderemos ter brevemente? Invasão aos supermercados, fogo em ônibus. Greve, piquetes, paralisações. Aonde vamos chegar?», questionou.

O presidente afirmou que lamenta «essa desgraça que se abateu sobre o mundo, mas nós temos que olhar para a frente», e contradisse sua visão histórica sobre os imunizantes ao afirmar que é preciso combater a doença com vacina. «Nunca neguei a vacina; lá atrás disse que tomaria apenas com a aprovação da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]», afirmou.

Na verdade, Bolsonaro afirmou reiteradamente a apoiadores no Alvorada que não tomaria a vacina. E, em uma transmissão ao vivo em suas redes socais, também disse que não compraria a «vacina chinesa do Doria», uma maneira pejorativa de se referir à CoronaVac, produzida em parceria entre o Instituto Butantan e a chinesa Sinovac.

Ele reconheceu que não há remédio com eficácia comprovada contra a covid-19, mas mesmo assim defendeu o chamado «tratamento off lable», com medicamentos comprovadamente ineficazes.

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