Brasil | Ministra de la Mujer vincula el embarazo infantil con los videos en TikTok

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Una ministra de Brasil vinculó el embarazo infantil con la exposición en TikTok

La ministra de la Mujer, Familia y Derechos Humanos de Brasil, la pastora evangelista Damares Alvares, afirmó que el embarazo infantil y adolescente está «muy vinculado» al uso indebido de la red social de videos TikTok, donde, según su visión, las niñas se exponen para «vender su cuerpo».

«Que no vengan ahora los papás y las mamás a quejarse al Ministerio de Salud pidiendo resolver el embarazo de sus hijas después de que su hija fue a TikTok a vender su cuerpo. Una cosa está muy vinculada con la otra», dijo durante la noche del martes Alves, al inaugurar la Semana Nacional de la Prevención en la Adolescencia.

Alves es una de las figuras más repudiadas del Gobierno de Jair Bolsonaro debido a que en 2020 intentó personalmente detener la realización de un aborto de una niña de 7 años violada por su tío, luego de que la Justicia autorizara a interrumpir la gestación.

La ministra, una de las preferidas del ultraderechista Bolsonaro, dijo que el embarazo infantil y adolescente debe continuar en caso de que ocurra: «Si queda embarazada, hay vida», aseguró.

La ministra también impulsa incluir en los programas de educación sexual a niños y adolescentes el programa «Decidí Esperar», que recomienda tener sexo apenas después del casamiento heterosexual.

La base evangelista de votantes de bajos ingresos en las periferias de la ciudades con la que dialoga Damares fue clave para la elección de Bolsonaro en 2018, ocasión en la que se acusaba con noticias falsas por Whatsapp al candidato Fernando Haddad, del Partido de los Trabajadores, de promover la educación homosexual en las escuelas primarias y jardines de infantes.

Télam


Para ministra Damares, TikTok está por trás da… gravidez infantil

Segundo Damares Alves, ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, o TikTok é usado por adolescentes e crianças para «venderem seus corpos». Em discurso de abertura da Semana Nacional de Prevenção à Gravidez na Adolescência, Damares associou a gravidez infantil ao popular aplicativo de vídeos. «Uma coisa está muito atrelada a outra», disse a executiva do governo Bolsonaro.

Damares diz que meninas «vendem» corpo no TikTok

Damares soltou a fala enquanto participava da abertura do evento, realizado pelo ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos, na terça-feira (1º). Em discurso inaugural da Semana Nacional de Prevenção à Gravidez na Adolescência, a ministra lançou o Plano Nacional de Prevenção Primária do Risco Sexual Precoce e Gravidez de Adolescentes.

Mas Damares foi além. Ela atacou o TikTok e associou o aplicativo à gravidez na infância:

«Não vem papai e mamãe jogar no colo do Ministério da Saúde: ‘resolva, minha filha engravidou’, depois que deixou sua filha de oito anos ir pro TikTok vender seu corpo. Uma coisa está muito atrelada com a outra.»

De acordo com ela, o TikTok estaria dentro de um tema maior associado à gravidez precoce, que ela mesma chamou de «erotização precoce». Segundo a ministra, o governo de Bolsonaro tem «coragem» de abordar esse tema pelo «compromisso com a infância».

A ministra também disse que recebeu críticas por ser fanática e de que iria proibir sexo entre adultos e criança no Brasil. «De crianças vamos. Adolescente, vamos conversar muito com eles. Adulto faz o que quiser dentro do quarto», pontuou Damares.

Em caso de gravidez na adolescência, a ministra do governo Bolsonaro defendeu que «vida é vida», e disse que é contrária ao aborto. «Nós não estamos aqui em uma guerra religiosa ou de costume não. Gravidez precoce é pauta de saúde pública, e quando desce para 14 anos é crime».

O Tecnoblog entrou em contato com o TikTok para que o aplicativo pudesse rebater as acusações da ministra, mas a empresa não retornou o e-mail enviado pela reportagem.

TikTok e Instagram limitaram contas de menores de 18

A preocupação de Damares Alves com a «erotização precoce» provocada pela exposição de menores no TikTok não é baseada em nenhum fato concreto. A plataforma da ByteDance, na verdade, tenta coibir um comportamento predatório a menores dentro do app.

O TikTok colocou limites em contas de usuários menores de 18 anos no início de 2021. Em comunicado, a rede social disse que a mudança visava proteger a privacidade e segurança de adolescentes. A atualização tornava contas de usuários entre 13 e 15 anos privada por padrão e, com isso, apenas quem recebesse uma aprovação poderia ver os vídeos do perfil.

Para usuários entre 16 e 17 anos, o TikTok deu ainda o controle sobre quem pode comentar ou fazer dueto usando os vídeos originais das contas. Os comentários poderiam ser feitos por «Amigos» (aqueles que estão adicionados pelo perfil) ou «Ninguém».

Após o update do TikTok em janeiro, o Instagram resolveu seguir os passos da rede social rival e adicionou um sistema de proteção para contas de menores de 18 anos, com ainda mais recursos de privacidade para perfis de menores de 16 anos.

Terra

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