Brasil | El exjuez Sergio Moro se bajó de la candidatura presidencial

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Exjuez Sérgio Moro renuncia a su candidatura a la presidencia de Brasil

El exjuez y ex-ministro de Justicia, Sérgio Moro, anunció este jueves que renuncia a su candidatura a la presidencia de Brasil en las próximas elecciones, al tiempo que deja el partido Podemos y se afilia al partido União Brasil.

«El cambio de partido fue comunicado a la dirección de Podemos, a quien agradezco todo el apoyo, para ingresar en el nuevo partido renuncio, en este momento de pre candidatura presidencial y seré un soldado de la democracia para recuperar el sueño de un Brasil mejor», expresó el exministro en un comunicado en sus redes sociales.

Moro añadió que Brasil necesita una «alternativa que libre al país de los extremos, de la inestabilidad y de la radicalización», y que por eso aceptó la invitación para ingresar en União Brasil.

El objetivo sería «facilitar las negociaciones de las fuerzas políticas del centro democrático en busca de una candidatura presidencial única».

La prensa brasileña especula con la posibilidad de que Moro se presente a las elecciones como candidato a diputado federal, aunque él aún no lo confirmó.

El célebre juez de la «Operación Lava Jato» renunció después de que su candidatura no acabara de despegar en las encuestas de opinión; en el último sondeo del instituto Datafolha, de la semana pasada, tenía apenas un ocho por ciento de intención de voto.

Los comicios que Brasil celebrará en octubre de este año tienen al expresidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011) como claro favorito, seguido del presidente Jair Bolsonaro.

Muy por detrás aparecen los candidatos de la llamada «tercera vía», como el gobernandor de São Paulo, João Doria; el laborista Ciro Gomes o el propio Moro, que siempre rondaron entre el cinco y el ocho por ciento de apoyos.

Sputnik


Moro assina filiação ao União Brasil e abre mão, ‘neste momento’, da pré-candidatura à Presidência da República

Por Ana Paula Campos, Marina Pinhoni e Patrícia Figueiredo

O ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro anunciou na tarde desta quinta-feira (31) a decisão de deixar o Podemos e se filiar ao partido União Brasil . Posteriormente, pelas redes sociais, ele também declarou que abriu mão de concorrer à Presidência da República neste momento.

Segundo o secretário-executivo da nova sigla, Moro deve ser candidato a deputado federal pelo partido. No entanto, a assessoria de imprensa de Sergio Moro afirmou que o ex-juiz ainda não decidiu qual cargo deve disputar nas próximas eleições.

O anúncio da mudança de partido foi feito em um hotel na Zona Sul da capital paulista, onde Moro assinou a ficha de filiação à nova sigla. Ex-ministro do governo Bolsonaro, Moro havia se filiado ao Podemos em novembro do ano passado, pouco mais de um ano após deixar o governo federal, em abril de 2020.

Em nota publicada nas redes sociais pouco depois, Moro declarou que abriu mão da candidatura à presidência ao mudar de sigla.

«Para ingressar no novo partido, abro mão, nesse momento, da pré-candidatura presidencial e serei um soldado da democracia para recuperar o sonho de um Brasil melhor», disse Moro, em nota oficial.
No comunicado, Moro declarou ainda que a mudança de partido ocorre para «facilitar as negociações das forças políticas de centro democrático em busca de uma candidatura presidencial única».

Segundo o deputado e vice-presidente do União Brasil, Junior Bozzella, Moro mudou o domicílio eleitoral para São Paulo e se colocou à disposição do partido, que vai definir o “lugar pertinente onde ele possa se encaixar”.

“Ele estava habilitado a concorrer a diversos cargos, trouxe o domicílio eleitoral pra São Paulo. Ele vem pra somar, tem 10% nas pesquisas”, disse Bozzella.

Na última pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira (24), Sergio Moro registrou 8% das intenções de voto para a eleição presidencial de 2022 em todos os cenários simulados.

«O Moro veio de maneira bastante humilde, desprendido, por um projeto de partido e, consequentemente, por um projeto de país. E ele falou ‘eu vou me colocar a disposição daquilo que o partido julgar mais pertinente pra que eu venha disputar na eleição de outubro de 2022 ou não'», completou Bozzella.

Candidatura ao legislativo

O secretário-executivo do União Brasil, partido ao qual o ex-juiz Sergio Moro se filiou nesta quinta-feira (31), declarou que Moro vai ser candidato a deputado federal pela sigla.

«Moro vem para o União com a expectativa de ser um dos deputados mais votados da história do país. Daremos todas as condições para isso”, disse Alexandre Leite, em nota.

Em nota, a assessoria de imprensa de Sergio Moro afirmou que o ex-juiz ainda não decidiu qual cargo deve disputar nas próximas eleições.

Em entrevista à TV Globo pouco após a filiação de Moro, o vice-presidente do União Brasil, Junior Bozzella, declarou que não havia definição sobre a candidatura.

Mudança de partido

A possibilidade de Moro desistir da candidatura à presidência foi antecipada na manhã desta quinta (31) pelas jornalistas Ana Flor, Andréia Sadi e Natuza Nery.

Moro ganhou notoriedade nacional como juiz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba durante a Operação Lava Jato. Ele deixou a magistratura para aceitar o convite de Jair Bolsonaro (PL) para o Ministério da Justiça, mas abandonou o cargo de ministro após acusar Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal.

A mudança de partido ocorreu apenas um dia depois de a esposa de Sergio Moro, Rosângela Moro, se filiar ao Podemos na capital paulista. Paranaense, Rosângela transferiu seu domicílio eleitoral para o estado de São Paulo e anunciou a filiação nesta quarta (30).

Além de Sergio Moro, outro político que se juntou recentemente ao União Brasil foi o deputado estadual Arthur do Val. Ele se filiou na última terça-feira (29). O deputado, conhecido como Mamãe Falei, havia sido desligado da antiga legenda, o Podemos, em março, após o vazamentos de áudios sobre refugiadas ucranianas, durante uma viagem de integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) ao país em conflito.

Na época, ele foi alvo de críticas de Moro, que disse repudiar «veementemente as graves declarações». Agora, os dois voltaram a pertencer ao mesmo partido.

O Globo

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