Lula se reúne hoy con movimientos sociales para recibir propuestas para vencer a Bolsonaro

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Movimentos sociais levam a Lula propostas para vencer o bolsonarismo e reconstruir o país

Por Tiago Pereira, da RBA

Representantes de dezenas de movimentos populares se reúnem com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira (27) em São Paulo. No encontro, entregarão um documento com propostas elaboradas pela sociedade civil para superar a crise e reconstruir o Brasil. As propostas foram divididas em 10 eixos temáticos, que vão da redução das desigualdades sociais e econômicas às relações internacionais, passando por emprego, segurança, meio ambiente, democracia.

Ao todo, 90 organizações assinam o documento. São associações, confederações, conselhos, institutos e movimentos que representam trabalhadores rurais e urbanos, mulheres, a população negra, pessoas LGBTQIA+, religiosos, e muitos outros.

Dentre elas estão, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib); Associação Brasileira de ONGs (Abong); a Central de Movimentos Populares (CMP); o Centro de Estudos Bíblicos (Cebi); os Comitês Islâmicos de Solidariedade (CIS), o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc); o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), entre muitas outras.

Os movimentos populares enfatizam que as eleições presidenciais deste ano são “oportunidade histórica” para mudar os rumos do país, derrotando o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bolsonarismo. Isso porque, entre várias razões, o atual mandatário e os seus seguidores representam “ideias reacionárias e anti-povo”. Além disso, fazem política de forma “autoritária”, baseada em mentiras e desinformação”. Do mesmo modo, que é fundamental derrotar o projeto neoliberal e garantir um governo que atenda às demandas populares. Nesse sentido, os movimentos reafirmam que a pré-candidatura Lula expressa esse desejo de mudança, além de defender as bandeiras de todos esses grupos.

Emprego e combate às desigualdades

Para reduzir as desigualdades, os movimentos defendem uma “reforma tributária progressiva“, com redução dos impostos para os mais pobres e aumento para os ricos. Também reivindicam a revogação do Teto de Gastos, que congelou os investimentos sociais. E defendem a criação de um programa de “renda básica cidadã”, além de uma política de enfrentamento à fome no país.

Para criar empregos, as sugestões passam pela retomada dos investimentos públicos, bem como o resgate da política de valorização do salário mínimo. Também clamam pela revogação das “reformas” trabalhista e da Previdência, que precarizaram o trabalho e reduziram direitos dramaticamente.

Políticas sociais e fortalecimento do Estado

A ampliação dos gastos em saúde e a um plano de reconstrução da educação também constam do documento. Outra proposta a ser entregue a Lula pelos movimentos sociais é a retomada do caráter público das estatais, com a revogação das privatizações recentes ou em curso. A ideia é garantir preços acessíveis em produtos e serviços essenciais como gasolina, gás de cozinha, medicamentos e energia elétrica.

Assim, há também propostas para cidades mais inclusivas, com ampliação dos investimentos em saneamento básico, mobilidade urbana e habitação. Além disso, Os movimentos também defendem a “desmilitarização” da segurança pública e apostam no desencarceramento e numa “nova política de drogas”.

Para o meio ambiente, “desmatamento zero” e a ampliação das demarcações de terras indígenas e quilombolas, dentre outras ações. No campo, por outro lado, os movimentos querem uma reforma agrária que combata o latifúndio, garantindo o acesso à terra e ampliando a produção de alimentos saudáveis.

Além disso, também exigem igualdade para as mulheres, e políticas de combate ao racismo, ao machismo e a LGBTIfobia. Por fim, propõem a reorientação da política externa, com a retomada das relações “sul-sul” com países em desenvolvimento, além do aprofundamento dos laços de cooperação com o continente africano.

Confira íntegra das propostas dos movimentos entregues a Lula

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Rede Brasil Atual


Lula amplió su ventaja y podría vencer en la primera vuelta a Bolsonaro

Por Pablo Giuliano

El expresidente Luiz Inácio Lula da SIlva vencería en primera vuelta con 54% a 30% de los votos al mandatario Jair Bolsonaro en los comicios del 2 de octubre, según una encuesta de intención de voto del instituto Datafolha divulgada este jueves por el diario Folha de Sao Paulo.

Esta es la mayor ventaja del fundador del Partido de los Trabajadores (PT) cuando restan cinco meses para los comicios, en los que Lula y Bolsonaro aparecen como claros dominadores del polarizado escenario brasileño.

La encuesta presencial arrojó que Lula vencería en la primera vuelta teniendo en cuenta los sufragios válidos, es decir, descartando los votos en blanco y anulados, con 21 puntos de diferencia sobre el jefe del Estado.

Según Datafolha, Lula vence con 48% de los votos contra 27% de Bolsonaro, del Partido Liberal, y 7% de Ciro Gomes, del Partido Democrático Laborista (PDT), mientras Simone Tebet, del Movimiento de la Democracia Brasileña (MDB) del expresidente Temer, tiene 2%, igual que el diputado José Janones, del centroderechista Avante.

Para la segunda vuelta electoral, en caso de que la hubiera, el expresidente que gobernó entre 2003 y 2011 y se fue con casi 90% de imagen positiva del poder marca 58% de intención de voto contra 33% de Bolsonaro.

Según el recorte hecho por Datafolha, Lula vence 49% a 23% en el electorado femenino y su gran diferencia es entre la juventud, 58% a 21%.

Los más pobres, los que ganan menos de 400 dólares mensuales, también eligieron a Lula según Datafolha: 56% a 20%.

En la región noreste, bastión del lulismo desde 2006, Lula vencería 62 a 17%.

La diferencia también es amplia entre los negros (57% a 23%), entre católicos (54% a 23%) y desempleados (57% a 16%).

El plan social actual Auxilio Brasil, que reemplazó al programa Bolsa Familia, tampoco permite a Bolsonaro sacar ventajas: entre los que reciben el subsidio, 59% dijo que vota a Lula y 20% al actual jefe del Estado.

Los puntos fuertes de Bolsonaro están entre quienes tienen una renta familiar superior a los 2.700 dólares mensuales, donde vence con 42% a 31%, y entre los empresarios (56% a 23%).

Entre los que cobran entre 600 y 2.000 dólares hay un empate de preferencias, indica el sondeo.

Entre los evangelistas, público con el cual Bolsonaro había logrado ventaja en las elecciones de 2018, el actual jefe del Estado lidera 39% a 36%.

La encuesta tiene un margen de error de dos puntos y fue realizada entre miércoles y jueves en forma presencial entre 2.556 electores de 181 ciudades.

Télam

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