Brasil | Presidente del Tribunal Electoral acusa a Bolsonaro de “defender su interés” al cuestionar el sistema de votación

994

Colocar em dúvida resultado da eleição é defender ‘interesse próprio’, diz Fachin

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Edson Fachin, afirmou nesta segunda-feira (1º) que «desqualificar a segurança das urnas eletrônicas» tem como único objetivo «tirar dos brasileiros a certeza de que seu voto é válido e sua vontade foi respeitada».

A afirmação do presidente do TSE foi feita na abertura do semestre na Corte Eleitoral, em um discurso sem citar nomes. O presidente Jair Bolsonaro tem feito, nos últimos meses, ataques sem provas às urnas e ao sistema eleitoral brasileiro.

«Quem, portanto, vocifera não aceitar resultado diverso da vitória não está defendendo a auditoria das urnas eletrônicas e do processo de votação. Está defendendo apenas o interesse próprio de não ser responsabilizado pelas inerentes condutas ou pela inaptidão de ser votado pela maioria da população brasileira», afirmou o ministro.

«O TSE e os tribunais regionais eleitorais, o Poder Judiciário Eleitoral, compreendendo, portanto, a advocacia e o Ministério Público, não economizam esforços por conferir transparência e pela participação das entidades fiscalizadoras no processo eleitoral», disse.

O presidente do STF, ministro Luiz Fux, também discursou a favor das urnas eletrônicas na abertura dos trabalhos da Corte nesta segunda. Fux declarou que o sistema eleitoral brasileiro é um dos mais confiáveis e eficientes do mundo.

Segurança comprovada

Fachin também fez referência ao histórico de quase três décadas de utilização da urna eletrônica nas eleições gerais e regionais em todo o país, sem que houvesse qualquer registro comprovado de fraude ou adulteração.

«Há um quarto de século, o sistema eleitoral brasileiro se apresenta e é seguro e confiável. Todos os candidatos eleitos no Brasil, desde os vereadores ao Presidente da República, auferiram a totalidade dos votos que lhes foram concedidos nas urnas», disse.

«A opção pela adesão cega à desinformação que prega contra a segurança e auditabilidade das urnas eletrônicas e dos processos eletrônicos de totalização de votos é a rejeição do diálogo e se revela antidemocrática», completou.

Ao fim do discurso, Fachin também falou diretamente aos eleitores.

«Concluo com uma palavra direta que peço licença para dirigir às eleitoras e aos eleitores brasileiros: protejam o seu direito constitucional de votar. Votar em quem quiser, votar pelo motivo que achar justo e correto. Não cedam aos discursos que apenas querem espalhar notícias falsas e violência. O Brasil é maior que a intolerância e a violência. As brasileiras e os brasileiros são maiores do que a intolerância e a violência», declarou o presidente do TSE.

«A função da Justiça Eleitoral […] é a de garantir a liberdade do voto, e que ele será computado e considerado tal como feito pelas eleitoras e eleitores. Fazemos isso há mais de 26 anos com as urnas eletrônicas, com comprovada transparência e segurança, e continuaremos a fazer isso, e assim será nas eleições de outubro próximo. Paz e segurança é o que almejamos», finalizou.

PGR está atenta, diz Aras

O procurador-geral Augusto Aras também discursou na abertura da sessão. O procurador afirmou que o MP busca ser agente de diálogo, mas que a «busca por soluções pacíficas e conciliadoras não se confunde com passividade».

Aras também defendeu a democracia e eleições «transparentes, seguras e limpas». E que o MP está vigilante «na defesa da nossa democracia e das nossas instituições». Neste contexto, que a instituição está atenta a «quaisquer manifestações e atos que ultrapassem os limites das liberdades e garantias constitucionais».

O PGR também declarou que o Ministério Público estará ao lado da Justiça Eleitoral na defesa da democracia.

G1


Piden respeto entre candidatos en Brasil

El presidente del Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, pidió este lunes respeto entre los candidatos de las elecciones de octubre en Brasil, donde nunca será tarde para recordar que todos deben permanecer leales a la Constitución.

Sin mencionar ataques recientes del mandatario de tendencia ultraderechista Jair Bolsonaro, Fux defendió la legalidad y transparencia de las urnas electrónicas y al ministro Edson Fachin, quien preside el Tribunal Superior Electoral.

«En nombre del Supremo Tribunal Federal, nunca está de más renovar al país los votos de que nosotros, ciudadanos brasileños, candidatos y electores, permanezcamos leales a nuestra Constitución Federal. Siempre comprometidos para que las elecciones de este año estén marcadas por la estabilidad institucional y la tolerancia», afirmó Fux, en su discurso de apertura de los trabajos de la corte en el segundo semestre.

Apuntó que en octubre la población «experimentará uno de los momentos más sensibles de un régimen democrático» y la prosperidad de Brasil exige que todos sean capaces de inspirar valores de civilidad, respeto y diálogo.

El discurso de Fux es uno de sus últimos al frente del Supremo, pues la próxima semana la corte superior debe elegir a Rosa Weber para reemplazarlo a partir del 12 de septiembre.

También en su intervención recordó que la Constitución garantiza la libertad para que todos se manifiesten y expresen sus divergencias, «sin censuras ni represalias».

«El período electoral naturalmente despierta nuestras pasiones, pero hay que tener en cuenta que el ejercicio de esas libertades exige respeto y responsabilidad hacia el prójimo y hacia el país», remarcó.

Sin citar a Bolsonaro o las Fuerzas Armadas, que cuestionan el proceso electoral, el titular del STF refirió que la Justicia Electoral está abierta «a todos aquellos que desean contribuir positivamente a la limpidez de la elección».

Volvió a elogiar a las urnas electrónicas y aseguró que se trata de uno de los sistemas electorales «más eficientes, confiables y modernos del mundo».

Los brasileños acudirán a la votación para elegir al presidente de la República, a los gobernadores de los estados, a los senadores y a los diputados federales, estaduales y de distrito.

Hasta la fecha, el expresidente Luiz Inácio Lula da Silva encabeza todos los exámenes de opinión hacia el sufragio.

El País


El vicepresidente Mourão minimizó las amenazas golpistas de Bolsonaro y dijo que se trata de “retórica fuerte”

El vicepresidente Hamilton Mourão dijo que la crítica del mandatario Jair Bolsonaro al sistema electoral brasileño es únicamente “retórica fuerte” y agregó que el temor de que el actual presidente ocupante del Palacio del Planalto pueda intentar un golpe si no es reelegido en las elecciones de octubre no es más que un “pánico” que no tiene justificación. En esa línea, dijo que el manifiesto en defensa de la democracia, lanzado la semana pasada por la Facultad de Derecho de la Universidad de San Pablo, que ya reunió la firma de más de 600.000 ciudadanos, es “innecesario”.

“La persona del presidente [Jair Bolsonaro] es muy criticada, pero el presidente nunca buscó hacer ningún cambio que llevara al colapso de nuestro sistema”, dijo el vicepresidente, de acuerdo a lo que informó el portal Metropoles.

En su contacto con periodistas que lo abordaron cuando estaba llegando el lunes al Palacio de la Alvorada, en Brasilia, Mourão señaló que los dichos del presidente dirigidos al sistema electoral son “retórica fuerte”. “Eso es todo lo que es, retórica. Las acciones nunca fueron en esa dirección”, aseguró.

Publicado la semana pasada, el documento titulado “Carta a los brasileños en defensa del Estado Democrático de Derecho” fue elaborado con el objetivo de defender la democracia y el sistema electoral brasileño, que desde 1996 incluye el uso de máquinas electrónicas. Sin mencionar a Bolsonaro, el documento afirma que Brasil “atraviesa un momento de inmenso peligro para la normalidad democrática, de riesgo para las instituciones de la República e insinuaciones de desprecio por los resultados de las elecciones”.

Durante su contacto con los medios, el vicepresidente también se refirió a la toma de posesión del ministro Alexandre de Moraes de la presidencia del Tribunal Superior Electoral, hecho que se efectivizará el 16 de agosto. De Moraes, al igual que otros integrantes del Supremo Tribunal Federal, fue blanco de duras críticas por parte de Bolsonaro.

Mourão fue muy cauto en sus declaraciones y dijo que espera que el magistrado “se comporte de acuerdo con las reglas”. “Él es juez y no hay VAR, ¿de acuerdo? Así que tiene que ser muy circunspecto y muy atento a las cosas que tiene que hacer. Evitaré las críticas directas al ministro”, manifestó.

La Diaria

Más notas sobre el tema