Brasil | Lula se reencuentra con Marina Silva y Bolsonaro anuncia que viajará al funeral de la reina Isabel II

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Lula se reencuentra con Marina Silva y recibe «propuestas para un Brasil más sustentable»

Luego de años de distanciamiento el expresidente y favorito para las elecciones de octubre en Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, se reunió con la exministra de Medio Ambiente, Marina Silva, en un encuentro en el que aseguró recibir «propuestas para un Brasil más sustentable, más justo y que vuelva a proteger el medio ambiente». Silva fue ministra durante el gobierno de Lula entre 2003 y 2008. Al año siguiente dejó el Partido de los Trabajadores (PT) para postularse a la presidencia en 2010 frente a la candidatura de Dilma Rousseff.

 

El PT busca de esta forma acercarse a Silva, quien es candidata a diputada federal por San Pablo en las próximas elecciones. La ecologista y pedagoga brasileña dijo que en democracia las personas «hablan de propuestas» y destacó que «las divergencias no son un impedimento para el diálogo».

Este mismo domingo el juez del Tribunal Superior Electoral (TSE), Benedito Gonçalves, ordenó que el presidente y principal rival de Lula en los comicios, Jair Bolsonaro, deje de usar las imágenes registradas durante los actos oficiales por el bicentenario de la independencia del país para su campaña electoral.

Gonçalves, que respondió parcialmente a una acción presentada por la coalición que lleva como candidato a Lula, asegura que «el uso de imágenes de la celebración oficial en la propaganda electoral tiende a lesionar la isonomía, ya que utiliza la actuación del jefe de Estado, en una ocasión inaccesible para cualquiera de los demás competidores».

Página 12


Bolsonaro vai a funeral da rainha Elizabeth 2ª, e Itamaraty prepara viagem

O presidente Jair Bolsonaro (PL) irá ao funeral da rainha Elizabeth 2ª, em Londres. O chefe do Executivo orientou o Itamaraty a aceitar o convite feito para a cerimônia, marcada para o dia 19 de setembro, e o governo brasileiro já prepara a viagem.

«O convite à cerimônia foi encaminhado na noite de ontem [sábado, 10], à Embaixada do Brasil em Londres. Consultado na manhã do domingo (11), o senhor presidente da República orientou o Itamaraty a responder positivamente ao convite», informou o Ministério das Relações Exteriores em nota.

Interlocutores disseram à Folha que a ideia é que o mandatário participe da solenidade no próximo dia 19 e siga direto para Nova York, onde discursará na abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas, no dia 20. Bolsonaro havia indicado no sábado (10) à CNN Brasil que pretendia comparecer ao evento. «De acordo com o horário e dia, pode ser que eu vá», afirmou.

O deslocamento se dará na reta final da campanha presidencial. O mandatário busca se reeleger ao cargo no próximo dia 2 de outubro. Segundo as pesquisas de intenção de voto, ele está em segundo lugar, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na quinta (8), data da morte de Elizabeth 2ª, o chefe do Executivo decretou luto oficial de três dias no país e lamentou o falecimento nas redes sociais, chamando a britânica de «rainha de todos». No Twitter, Bolsonaro classificou a soberana como «uma mulher extraordinária e singular, cujo exemplo de liderança, de humildade e de amor à pátria seguirá inspirando a nós e ao mundo inteiro até o fim dos tempos».

Outros chefes de Estado, como o americano Joe Biden, também já confirmaram a intenção de viajar a Londres. O site Politico e o jornal The Guardian anteciparam neste domingo (11) os protocolos a que eles serão submetidos. Para não sobrecarregar o aeroporto de Heathrow, o Reino Unido pede que a viagem seja feita em voos comerciais ou para outros terminais; para não complicar o trânsito nem lotar os locais de cerimônia, cada representante só poderá estar com a esposa ou marido e ir de carro privado até um local predefinido, de onde todos serão levados de ônibus.

Elizabeth 2ª faleceu aos 96 anos, após 70 anos de reinado, o mais duradouro do Reino Unido. Neste sábado (10), seu filho mais velho, Charles 3º foi proclamado rei.

O velório vai se dar seguindo as tradições da monarquia, que envolvem muitas cerimônias e protocolos. Neste domingo, milhares de pessoas saíram às ruas na Escócia para acompanhar um cortejo entre o Castelo de Balmoral e o Palácio de Holyrood, residência oficial da família real em Edimburgo, capital do país.

O caixão seguiu no primeiro carro de uma caravana de sete veículos e passou por cidades como Aberdeen, Dundee e Perth, em uma viagem de 280 km. No trajeto, o cortejo fez paradas para que mais pessoas pudessem se despedir. Uma multidão aplaudiu a chegada do corpo a Edimburgo.

O corpo da rainha ficará em Holyrood até a tarde desta segunda (12), quando será levado à Catedral de St Giles. Na terça, segue de avião para Londres. A partir de quarta (14), estará no Palácio de Westminster, sede do Parlamento, onde haverá visita pública durante quatro dias.

Na manhã do dia 19, ele será levado à Abadia de Westminster para o funeral, que será televisionado. Dois minutos de silêncio em todo o Reino Unido serão decretados. Em seguida, Elizabeth 2ª será enterrada no Castelo de Windsor, a oeste de Londres.

Folha de Sao Pablo


Ministro do TSE impede Bolsonaro de usar imagens de atos oficiais do 7 de Setembro na propaganda eleitoral

O ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral, impediu a chapa do presidente Jair Bolsonaro, candidato do PL à reeleição, de utilizar na propaganda eleitoral imagens capturadas durante os eventos oficiais do 7 de Setembro em Brasília e no Rio de Janeiro.

O ministro atendeu parcialmente, na decisão liminar deste sábado (10), a uma ação apresentada pela Coligação Brasil da Esperança – que tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como candidato ao Palácio do Planalto.

Bolsonaro participou na última quarta-feira, no feriado de 7 de Setembro, de dois atos comemorativos aos 200 anos da Independência do Brasil. Em Brasília e no Rio de Janeiro, os festejos cívicos e militares foram misturados com ações de campanha do candidato à reeleição – o que foi contestado pelos adversários na corrida presidencial.

Conforme a decisão, Bolsonaro e o candidato a vice na chapa do PL, Braga Netto, devem parar de veicular «todo e qualquer material de propaganda eleitoral, em todos os meios, que utilizem imagens» do presidente registradas nos atos oficiais do 7 de Setembro. E devem ainda «se abster de produzir novos materiais [de campanha] que explorem as citadas imagens».

«O uso de imagens da celebração oficial na propaganda eleitoral é tendente a ferir a isonomia, pois utiliza a atuação do Chefe de Estado, em ocasião inacessível a qualquer dos demais competidores, para projetar a imagem do candidato e fazer crer que a presença de milhares de pessoas na Esplanada dos Ministérios, com a finalidade de comemorar a data cívica, seria fruto de mobilização eleitoral em apoio ao candidato à reeleição», diz o corregedor-geral do TSE.

Benedito Gonçalves deu prazo de 24 horas, após a intimação dos candidatos, para que a ordem seja cumprida. Em caso de descumprimento, a decisão prevê multa diária de R$ 10 mil.

Ele aponta na decisão, por exemplo, que Bolsonaro teria utilizado trecho da gravação do ato cívico em Brasília feita pela TV Brasil – empresa controlada pela União e financiada com recursos públicos – em uma inserção eleitoral no dia 9 de setembro.

O ministro também lembra que Bolsonaro utilizou a propaganda eleitoral, no dia 6 de setembro, para convocar seu eleitorado a participar da comemoração do Bicentenário da Independência.

«Constato que a ação [da coligação de Lula] foi instruída com farta prova documental que comprova os valores envolvidos e demonstra que a associação entre a candidatura e o evento oficial partiu da própria campanha do Presidente candidato à reeleição», diz Gonçalves em um trecho da decisão.

TV Brasil

Na mesma decisão, o corregedor-geral Eleitoral também determinou que a TV Brasil, gerida pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), edite o material da cobertura do 7 de Setembro a fim de excluir trechos da transmissão «que resvalaram para a promoção da candidatura» de Bolsonaro.

O despacho prevê a suspensão do vídeo, disponibilizado no canal da TV Brasil no YouTube, enquanto a edição determinada não é realizada pela emissora.

O ministro especifica três trechos de «indevido favorecimento eleitoral» que devem ser removidos. As passagens correspondem a oito minutos da gravação.

A maior parte a ser excluída, cerca de seis minutos, é de uma entrevista que Jair Bolsonaro concedeu no Palácio da Alvorada, antes do desfile na Esplanada nos Ministérios.

Para Benedito Gonçalves, Bolsonaro «se aproveita» das perguntas feitas pelo repórter da TV Brasil para, no papel de candidato, «exaltar» medidas do governo, como o Auxílio Brasil; a lei que impôs um teto para o ICMS incidente sobre combustíveis e colaborou para a redução de preços; e a renegociação de dívidas do Fies.

Na avaliação do ministro, na entrevista, Bolsonaro também faz uma referência «indireta e inequívoca» das eleições de outubro, ao afirmar que «o que está em jogo é a nossa liberdade, é o nosso futuro» e que «o Brasil é nosso, nós sabemos o que queremos».

«É patente que o teor da entrevista se desviou do enfoque institucional e cívico. A festividade do Bicentenário da Independência é deixada de lado, enquanto Bolsonaro faz uma defesa veemente de seu governo e, enfatizando uma de suas principais pautas de campanha, conclama os espectadores a lutar por sua liberdade, que estaria ‘em jogo’ juntamente com ‘o futuro'», diz Gonçalves no despacho.

O ministro também determina a remoção de uma passagem em que, após o encerramento da cerimônia eleitoral, as câmeras da TV Brasil registram Bolsonaro descer da tribuna de honra e se deslocar, próximo da plateia do evento, para o palanque em que o candidato realizou seu comício, também na Esplanada dos Ministérios.

Benedito Gonçalves ordena ainda a exclusão de um curto trecho em que um militar convidado para comentar a cobertura do desfile afirma esperar que a população possa «decidir que tipo de nação queremos para o futuro».

«É possível concluir que os trechos destacados denotam o desvirtuamento, ao menos pontual, da participação do Presidente da República nas comemorações do Bicentenário da Independência e da cobertura televisiva, em vídeo disponibilizado no canal de youtube da TV Brasil que conta hoje com quase 400.000 visualizações», conclui o ministro do TSE.

G1


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