Brasil | Lula suma el apoyo de Ciro Gómez y complica a Bolsonaro un video en un templo masónico

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El partido de Ciro Gomes apoyará a Lula en el balotaje

El candidato brasileño Ciro Gomes, cuarto en las elecciones del domingo con 3,04% de los votos, anunció este martes que se suma a su Partido Democrático Laborista (PDT) y apoyará al expresidente Luiz Inácio Lula da Silva en el balotaje del 30 de octubre contra el mandatario Jair Bolsonaro.

En un video de unos tres minutos publicado en su cuenta de Twitter, Gomes dijo que acompaña la decisión de su partido, pero sin mencionar a Lula.

«En vista de las circunstancias, esta es la última salida», señaló el político. «El camino democrático se ha estrechado hasta tal punto que a los brasileños les queda una opción que, en mi opinión, es insatisfactoria», apuntó, según reprodujo el diario Folha de Sao Paulo.

Gomes indicó que espera que la decisión de su partido «ayude a oxigenar» la democracia brasileña, pero subrayó que no aceptará «imposiciones o ataduras de quien quiera que sea» y rechazó formar parte de un eventual gabinete de Lula.

Previamente, el presidente del PDT, Carlos Lupi, anunció el apoyo de la fuerza a Lula y consideró que habrá un «apoyo programático» a la postulación del líder del Partido de los Trabajadores (PT).

«Ciro Gomes participó de la reunión y aprobó la decisión del partido», dijo Lupi.

Gomes, exministro de Lula, se convirtió en un crítico del exmandatario durante la campaña y había dicho que prefería declararse neutral, aunque prefirió seguir la disciplina partidaria.

Una alianza histórica

El PDT es un histórico socio del Partido de los Trabajadores (PT) y en 1989 el candidato del laborismo, Leonel Brizola, decidió apoyar a Lula en el balotaje vencido por Fernando Collor de Mello.

El laborismo brasileño se había alejado del PT en 2018 luego de que Gomes viajara a París en la segunda vuelta de aquel año para evitar hacer campaña para Fernando Haddad, derrotado ante Jair Bolsonaro en balotaje.

El PDT ofreció a Lula poner en la plataforma de gobierno la propuesta de renegociar deudas de los endeudados pobres, fijar una renta mínima e impulsar la educación en tiempo integral.

El partido perdió dos diputados en las elecciones del domingo y no logró un triunfo entre sus candidatos a gobernadores.

Gomes había obtenido 12 por ciento en 2018, lejos del 3 por ciento que recibió el domingo.

Este es el segundo partido que apoya oficialmente al PT desde que se determinó que habrá balotaje.

El lunes, el apoyo fue ofrecido por Ciudadanía, una fuerza que apoyó a Simone Tebet senadora tercera en la elección, del Movimiento de la Democracia Brasileña del expresidente Michel Temer.

El PT anunció que buscará el apoyo explícito de Tebet.

Télam


Bolsonaro na maçonaria: vídeo antigo viraliza, e presidente é alvo de críticas

Um vídeo de cerca de dois minutos em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) discursa em uma loja da Maçonaria entrou na lista dos assuntos mais comentados do Twitter na manhã desta terça-feira (4). As imagens foram extraídas de um vídeo mais longo, que já havia sido publicado em 2017, antes mesmo de Bolsonaro assumir sua candidatura ao Planalto. Durante sua fala, ele diz não ser “candidato a nada”, alerta para um “perigo ideológico” e afirma que é preciso “fugir da política tradicional”. Nas redes sociais, as imagens têm sido usadas por opositores para aumentar a rejeição do presidente em um dos segmentos mais fortes de seu eleitorado, os evangélicos.

O trecho que viralizou nas redes tem sido compartilhado por páginas de entretenimento, além de usuários declaradamente críticos ao presidente. Os internautas apontam contradição pela relação dele com as igrejas Católica e, especialmente, Evangélica.

No vídeo, Bolsonaro diz estar em seu sétimo mandato como parlamentar” e nega que, naquele momento, estivesse fazendo campanha à Presidência: “Não estou candidato a nada. Há dois anos atrás, resolvi andar pelo Brasil. Sair da zona de conforto que é um mandato parlamentar. É quase como estar no paraíso para quem não tem responsabilidade. Busquei as regiões, fui atrás de problemas e como resolvê-los sem dinheiro. Onde é que o calo aperta para nós brasileiros, quais são os grandes problemas temos que enfrentar”, diz o presidente.

Com críticas aos governos petistas, sem citar nominalmente o partido ou os ex-presidentes, Bolsonaro também coloca como alvo, inclusive, o Poder Legislativo: “Nos últimos 30 anos, lamentavelmente, o Poder Executivo e o Legislativo aperfeiçoou-se em criar problemas pra vender facilidades. Não precisa entrar em detalhes”, completa o presidente que, na versão mais longa do conteúdo, alerta para um “perigo ideológico” para o país e diz que é preciso “fugir da política tradicional”, antes de dizer que “o inimigo vermelho está à espreita”.

Inteligencia Financeira


Lula recebe apoio do PDT, Ciro e Cidadania para o segundo turno; Bolsonaro é escolhido por Garcia, Moro e Zema

Esta terça-feira (4), dois dias após a votação do 1º turno, tem sido de intensas movimentações das forças políticas sobre os alinhamentos para o 2º turno da eleição presidencial.

O ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) vão disputar o segundo turno das eleições. Lula teve 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões de votos (43,2%).

O candidato do PT recebeu o apoio formal do PDT, de Ciro Gomes (PDT) e do Cidadania.

O presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, foi escolhido pelo senador eleito Sergio Moro (União Brasil) e pelo governador reeleito Romeu Zema (Novo). Também recebeu o apoio do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que não chegou ao segundo turno da disputa pelo estado.

Reeleito governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, que é do mesmo partido de Bolsonaro, esteve em Brasília para reafirmar seu apoio ao presidente da República.

Em reunião na tarde desta terça (4), o PSDB decidiu liberar os diretórios estaduais do partido para apoiar quem quiserem no segundo turno. No primeiro turno, o PSDB estava na campanha de Simone Tebet (MDB).

Em nota, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que o partido também vai liberar seus filiados para apoiarem Lula ou Bolsonaro.

De acordo com o blog da Andréia Sadi, o comitê de Lula espera que o MDB libere seus diretórios nesta quarta-feira (5) e, em ato contínuo, Simone Tebet declare seu apoio ao petista.

PDT, Ciro Gomes e Cidadania

O anúncio do PDT veio após reunião da Executiva do partido no final da manhã desta terça. No primeiro turno, o PDT teve o ex-governador do Ceará Ciro Gomes como candidato à Presidência da República. Ele ficou em quarto lugar, com 3,5 milhões de votos (3%).

«Uma hora e meia de reunião com toda a Executiva Nacional do partido, mais os presidentes estaduais, os presidentes de movimentos, os deputados federais de mandato, senadores. E tomamos uma decisão unânime, sem nenhum voto contrário, a decisão de apoiar o mais próximo da gente, que é a candidatura do Lula», afirmou o presidente do PDT, Carlos Lupi.

«Bolsonaro, na nossa opinião, representa o atraso do atraso do atraso desse país, um aspirante a ditador, malversador do dinheiro público, um homem da falsa fé cristã», disse Lupi. «Nosso trabalho para derrotar Bolsonaro tem que ser a prioridade absoluta. Derrotar Bolsonaro é uma causa nacional, uma causa da pátria, uma causa dos democratas», completou.
Derrotado na corrida pelo Palácio do Planalto, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) publicou um vídeo nas redes sociais, nesta terça-feira, de apoio à candidatura de Lula. Ciro evitou citar o nome do ex-presidente, afirmando que «acompanha a decisão do partido».

A decisão foi divulgada menos de uma hora após o PDT declarar apoio a Lula.

«Lamento que a democracia brasileira tenha afunilado a tal ponto que reste para o brasileiro duas opções, a meu ver, insatisfatórias», disse. «Ao contrário da campanha violenta da qual fui vítima, nunca me ausentei ou me ausentarei da luta pelo Brasil. Sempre me posicionei e me posicionarei na defesa do país contra projetos de poder que levaram o país a essa situação grave e ameaçadora.»
Ciro diz ainda que «frente às circunstâncias», o apoio a Lula era a «última saída».

A decisão do Cidadania de apoiar o candidato petista foi tomada em uma reunião da Executiva do partido.

«Decidiu pelo apoio ao candidato do PT no segundo turno. Uma decisão que foi quase por unanimidade. Tivemos 3 votos defendendo neutralidade. Unanimidade contra Bolsonaro», declarou Roberto Freire, presidente da legenda.

Freire já havia declarado apoio pessoal à Lula na última segunda-feira (3).

Moro

No Twitter, Moro disse que Lula não é uma opção e que o governo do petista foi marcado pela corrupção.

«Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro», publicou Moro.

Serra e Armínio Fraga

A lista de apoio à candidatura do ex-presidente Lula no 2º turno ganhou também os nomes do senador José Serra (PSDB-SP) e do economista Armínio Fraga, presidente do Banco Central (BC) durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.

«Não vou me alongar sobre o tema. Diante das alternativas postas, votarei em Lula. E, pela mesma razão, em São Paulo, meu voto será em Tarcísio de Freitas», escreveu o senador Serra em nota.
Nome importante da gestão de FHC, Armínio Fraga enviou mensagem para o g1 confirmando a decisão, que foi noticiada inicialmente pelo Estadão/Broadcast.

“Vou declarar apoio a Lula. Pensei em anular para indicar pouca confiança nos dois finalistas, pensando nas oportunidades desperdiçadas pelo PT no poder. Não vejo uma margem suficiente e, como já disse, os riscos aumentaram”, contextualizou Armínio ao Estadão.

Zema e Castro

Romeu Zema, reeleito em primeiro turno com 56,18% dos votos válidos, anunciou o apoio a Bolsonaro após uma reunião com o presidente no Palácio da Alvorada, em Brasília. Braga Netto, candidato a vice na chapa do PL, também participou do encontro.

«Não poderia também deixar neste momento de estarmos aqui, colocando as nossas divergências de lado, eu sempre dialoguei com o presidente Bolsonaro. Sabemos que em muitas coisas convergirmos e em outras, não. Mas é o momento em que o Brasil precisa caminhar para frente, e eu acredito muito mais na proposta do presidente Bolsonaro do que na proposta do adversário [Lula]», afirmou Zema
Ele declarou ter herdado uma «tragédia» do governo petista de Fernando Pimentel em Minas Gerais e que esse foi um dos motivos que o levou a Brasília para declarar apoio ao candidato do PL.

Castro também teve uma reunião com Bolsonaro nesta manhã, no Palácio do Planalto, em Brasília. Depois, eles deram uma rápida entrevista coletiva para a imprensa.

«Eu, como sou do partido do presidente, sou apoiador do presidente. Não tinha como não vir aqui e me esforçar muito para que o Rio seja a capital da vitória do presidente Bolsonaro», disse o governador, ao lado de Bolsonaro.

O Globo

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