Brasil | Desmantelan el campamento de bolsonaristas tras una orden del Supremo Tribunal

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Desmantelaron el campamento de bolsonaristas tras una orden del Tribunal Supremo

Fuerzas de la policía del Brasil empezaron este lunes a desmantelar el campamento instalado por adherentes del expresidente Jair Bolsonaro frente al cuartel general del Ejército, tras una orden emitida por el ministro del Supremo Tribunal Federal de Brasil (STF), Alexandre de Moraes.

Imágenes reproducidas por el portal de noticias G1 mostraban personas cargando carpas y bolsos, varios de ellos con remeras amarillas e inscripciones de apoyo al ex mandatario ultraderechista, mientras dejaban el lugar, luego que De Moraes diera un plazo de 24 horas para cumplir la orden.

Poco después de las 9 de la mañana del lunes, los acampantes comenzaron a ser retirados del sitio, unas 1.200 personas en total en unos 40 buses, que fueron enviados a la Superintendencia de la Policía Federal en el Distrito Federal.

El grupo de radicales se encontraba acampando en el lugar desde la segunda vuelta de las elecciones.

El bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, de 54 años, quien colocó un explosivo cerca del aeropuerto de Brasilia en la víspera de Navidad, dijo en un comunicado que el plan se montó en el lugar y contó con la participación de otros acampantes.

El ministro del STF prohibió además, y hasta finales de enero, la entrada de camiones o autobuses con manifestantes en el Distrito Federal de Brasil y liberar todas las rutas, los edificios públicos estatales y federales en todo el territorio del país.

El pasado domingo, miles de bolsonaristas que se niegan a aceptar la derrota de su líder en las últimas elecciones presidenciales invadieron las sedes del Congreso Nacional

, la Presidencia y la corte suprema, reclamando una intervención militar para derrocar al Gobierno electo que asumió sus funciones el 1 de enero.

Los asaltantes violentaron las barricadas de seguridad, rompieron puertas y ventanas y ocuparon parte del edificio y los techos del Palacio de Planalto, sede del poder ejecutivo.

Foto AFP
Foto: AFP

En la noche del pasado domingo, la policía consiguió retomar el control de los edificios.

Al menos 400 personas fueron detenidas, según la Policía Civil del Distrito Federal.

De acuerdo con la decisión del juez de Moraes, el operativo debe ser realizado por la Policía Militar de los Estados y el Distrito Federal, con apoyo de la Fuerza Nacional y Policía Federal en caso de ser necesario.

La decisión debe ser ejecutada y respaldada tanto por el gobernador como por el comandante militar del Cuartel General.

Télam


Acampamentos golpistas começam a ser desmobilizados no país

Ministro Alexandre de Moraes determinou o fim dos acampamentos após a invasão violenta de terroristas a prédios públicos no Distrito Federal.

Os acampamentos golpistas que estavam em atividade desde novembro começaram a ser desmontados nesta segunda-feira (9). Concentrações de bolsonaristas extremistas já foram desmobilizadas em pelo menos seis estados e no Distrito Federal.

A ordem para a desmobilização foi dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após terroristas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadirem e depredarem o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, sedes dos Três Poderes.

No texto, Moraes ordena a «prisão em flagrante de seus participantes pela prática de crimes» e afirma que as operações deverão ser realizadas pelas polícias militares, «com apoio da Força Nacional e Polícia Federal se necessário».

Acre

 

Homens da PM e da Força Nacional começaram a desmontar acampamento golpista no Acre — Foto: Rede Amazônica Acre

O acampamento golpista montado em frente ao Comando de Fronteira Acre, o 4° Batalhão de Infantaria de Selva (4º Bis), em Rio Branco, foi desmontado por equipes da Polícia Militar e pelas Forças Armadas na tarde desta segunda-feira (9). Um grupo de nove pessoas foi levado para a Delegacia da Polícia Federal da capital acreana após o comandante da operação, tenente-coronel Kleison Albuquerque, dar voz de prisão aos bolsonaristas.

Alagoas

O governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), determinou que a Polícia Militar desmobilizasse o acampamento na Avenida Fernandes Lima. Antes da ação policial, os manifestantes começaram a desmontar o acampamento em Maceió.

O grupo estava no local há cerca de dois meses, e a estrutura deles contava com banheiro químico e um espaço para armazenamento de água e alimentos.

A desocupação do canteiro começou por volta das 10h30 e durou pouco menos de 2h. Foram retirados do local tendas, barracas, alimentos, cadeiras e outros pertences. O material foi colocado do outro lado da via, em uma calçada.

Antes e depois da ocupação de bolsonaristas no canteiro da Fernandes Lima, em Maceió — Foto: Ana Clara Pontes/g1

 

Bahia

A Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) desmontou acampamentos bolsonaristas antidemocráticos no final da manhã desta segunda-feira (9), nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Alagoinhas.

Acampamento bolsonarista é desmontado em Salvador — Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

 

Ceará

Golpistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro desmontaram o acampamento na Praça Pedro II, no Centro de Fortaleza, no início da tarde desta segunda, após pedido da 10ª Região Militar em cumprimento à decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Equipes da prefeitura de Fortaleza fazem a limpeza do local onde estava instalado o acampamento bolsonarista — Foto: Divulgação

 

Distrito Federal

Na manhã desta segunda-feira, pelo menos 1.200 pessoas foram detidas após as forças de segurança desmontarem um acampamento bolsonarista em frente ao quartel-general do Exército. Mais de 40 ônibus foram necessários para transportar os golpistas até a Superintendência da Polícia Federal em Brasília.

Polícia acompanha enquanto bolsonaristas deixam o acampamento golpista diante do QG do Exército em Brasília — Foto: Gustavo Moreno/AP

 

Espírito Santo

O acampamento de golpistas bolsonaristas que ocupavam a frente do 38º Batalhão de Infantaria do Exército em Vila Velha, na Grande Vitória, foi desmontado na tarde desta segunda-feira. Na última terça-feira (4) alguns bolsonaristas deixaram o local e a prefeitura chegou a começar a fazer a limpeza e contabilizar os estragos, mas um pequeno grupo ainda permanecia no espaço.

Desocupação em frente ao 38° Batalhão do Exército, em Vila Velha, no ES — Foto: Carlos Alberto Silva/A Gazeta

 

Goiás

O acampamento bolsonarista que estava montado em frente ao quartel do Exército em Goiânia foi desmobilizado nesta segunda-feira (9). Imagens mostram militares carregando grades de madeira e colhões que ficavam sobre as tendas. Segundo apurado pela reportagem, o acampamento que fica em frente à Base Aérea do Exército em Anápolis também está sendo desmobilizado após a determinação do Supremo Tribunal federal (STF).

Acampamento bolsonarista é desmobilizado em frente ao quartel do Exército em Goiânia — Foto: Fábio Lima/O Popular

 

Mato Grosso

O acampamento bolsonarista na 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, em Cuiabá, permanecia em atividade nesta segunda-feira (9), mas com poucos apoiadores do ex-presidente no local e parte da estrutura desmontada, como a cozinha e a tenda da oração, presentes desde novembro do ano passado.

 

Mato Grosso do Sul

Bolsonaristas abandonaram o acampamento em frente ao Comando Militar do Oeste (CMO), em Campo Grande.

Os golpistas deixaram lixo para trás, como faixas, bandeiras e estruturas de barracas. A limpeza deverá ser feita pela Polícia Militar.

Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que a decisão judicial do ministro Alexandre de Moraes será cumprida no prazo estabelecido.

Acampamento em frente ao CMO, em Campo Grande — Foto: Cristiano Arruda

 

Pará

O acampamento de bolsonaristas em frente ao 2º Batalhão de Infantaria e Selva, em Belém, foi desmobilizado nesta segunda. Cinco pessoas foram presas em flagrante e levadas para a sede da Polícia Federal por resistirem ao desmonte do acampamento.

O acampamento tomava a calçada em frente ao quartel do Exército por mais de 60 dias. Eventualmente, o grupo ocupava uma das faixas da Avenida Almirante Barroso, principal via de entrada da capital.

Globo


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