La Policía inicia una investigación contra Bolsonaro por las joyas no declaradas

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Policía abre investigación sobre un ingreso irregular de joyas para Bolsonaro

La Policía Federal de Brasil abrió una investigación para esclarecer «el ingreso irregular» al país de un conjunto de joyas que el Gobierno de Arabia de Saudí regaló en 2021 al entonces presidente, Jair Bolsonaro y su esposa, Michelle Bolsonaro, informaron fuentes oficiales.

La investigación se tramitará «bajo secreto judicial» y «tiene un plazo inicial de treinta días, con posibilidad de prorrogarla en caso de que sea necesario», y se desarrollará en paralelo a otra abierta por el Fisco, señaló la Policía Federal en una nota divulgada la noche del lunes.

El escándalo fue revelado por el diario «O Estado de Sao Paulo», que afirmó que el Gobierno de Bolsonaro (2019-2022) intentó introducir ilegalmente en el país joyas valoradas en 16,5 millones de reales (3,2 millones de dólares) que las autoridades saudíes habían regalado a la entonces primera dama, Michelle Bolsonaro, en octubre de 2021.

El Fisco las requisó en el aeropuerto internacional de Guarulhos, en Sao Paulo, tras hallarlas en la mochila de un asesor que integraba la comitiva del ministro de Minas y Energía de Bolsonaro, Bento Albuquerque, y que no las declaró debidamente.

Entre las joyas requisadas había «un collar, un anillo, un reloj y un par de pendientes de diamantes» de la exclusiva marca suiza Chopard.

Bolsonaro intentó varias veces liberar los exclusivos obsequios antes de finalizar su mandato el pasado 1 de enero, pero no tuvo éxito, según el citado periódico.

Pero además la prensa brasileña destacó que, al parecer, hubo un segundo paquete de joyas, compuesto por un reloj, un bolígrafo y un anillo, también de Chopard, según «O Globo», que al parecer pasó por la aduana sin ser declarado y consiguió ingresar en el país.

«El hecho puede configurar, en tesis, una infracción de la legislación aduanera por parte del otro viajero, por falta de declaración y recaudación de impuestos», apuntó el Fisco, órgano responsable de las aduanas del país.

Ante estas informaciones, el actual ministro de Justicia, Flávio Dino, pidió a la Policía Federal abrir una investigación sobre el caso, lo que se materializó la noche del lunes 6 de marzo.

Expreso


Polícia Federal descobre que segundo pacote de joias sauditas foi listado no acervo privado de Bolsonaro

A Polícia Federal descobriu que o segundo pacote das joias sauditas, de paradeiro até então desconhecido, foi listado como acervo privado do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os policiais federais já tiveram acesso a um documento que aponta que os itens foram computados como bens pessoais de Bolsonaro. No entanto, a legislação diz que deveriam ser patrimônio do Estado. Confira as regras no final desta reportagem.

Recibo mostra outra caixa de joias enviada por sauditas a Bolsonaro — Foto: Reprodução/TV Globo

O conjunto, dado pelo governo da Arábia Saudita a uma comitiva do governo Bolsonaro em outubro de 2021, tem: relógio, caneta, abotoaduras, anel e um tipo de rosário, todos da marca suíça de diamantes Chopard (veja na imagem abaixo).

Além de incluir o documento no inquérito, a PF ouvirá os funcionários que fizeram o transporte do material e o listaram como bem particular. A PF também vai apurar se Bolsonaro levou as joias para fora do país.

Investigadores dizem que há suspeita do crime de descaminho, porque os itens entraram sem pagamento de imposto e não poderiam fazer parte do acervo particular de Bolsonaro.

Esse segundo conjunto de presentes, ao contrário das joias no valor de R$ 16,5 milhões, não foram apreendidos pela Receita Federal.

As joias de R$ 16,5 milhões, segundo uma das versões contada pelo ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque iriam para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

As joias foram retidas pela Receita quando um assessor do ministério tentou passar pela alfândega do Aeroporto de Guarulhos sem declarar os itens, contrariando a lei.

O segundo pacote também não foi declarado na alfândega, mas entrou no país.

G1 Globo


Flávio anuncia volta de Bolsonaro dia 15 ao Brasil e recua minutos depois

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) anunciou nesta terça-feira (7) em suas redes sociais que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), voltaria ao Brasil no dia 15 deste mês. Depois de 14 minutos, recuou.

Bolsonaro viajou para os EUA em 30 de dezembro de 2022, um dia antes de deixar a Presidência, e, rompendo uma tradição democrática, não passou a faixa presidencial para seu sucessor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

«Acabou a espera! Bolsonaro vem aí! No dia 15 de março, o nosso Johnny Bravo volta para o Brasil. Já pode pendurar a bandeira verde e amarela e vestir as cores do nosso País. Juntos, vamos fazer uma oposição forte e responsável, pelo bem do nosso Brasil. Deus, pátria e família!», escreveu o primogênito de Bolsonaro.

Minutos depois escreveu: «Peço desculpas pela postagem anterior, deve ser a saudade grande! Na verdade a data de retorno do nosso líder @jairbolsonaro no dia 15/março era provável, mas não confirmada ainda. Assim que houver uma data definitiva ele mesmo divulgará, tá ok!.»

Com uma série de ações que podem resultar na perda de seus direitos políticos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será julgado pela Justiça Eleitoral com base em uma legislação de inelegibilidade que endureceu na última década.

Atualmente, Bolsonaro enfrenta ao menos 16 ações de investigação na Justiça Eleitoral que podem deixá-lo inelegível. Integrantes do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) querem acelerar a tramitação desses casos para analisá-los até o meio do ano, como publicou recentemente a Folha.

Relator das ações, o corregedor eleitoral Benedito Gonçalves, também ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), indicou a aliados querer acelerar o passo dos julgamentos por avaliar que esse tipo de instrumento acaba se arrastando em demasia.

Além disso, segundo pessoas próximas a ministros do TSE, os magistrados pretendem concluir a tarefa antes da aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski, em maio, pois a saída dele resultará na entrada de Kassio Nunes Marques, indicado ao STF (Supremo Tribunal Federal) por Bolsonaro.

A viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos já custou pelo menos R$ 950 mil aos cofres públicos.

Do total, R$ 667,5 mil envolvem diárias, hospedagens, aluguel de veículos e intérpretes, entre outras despesas, de quando Bolsonaro ainda era presidente. Ou seja, do dia 28 de dezembro, quando os primeiros servidores foram em missão precursora até os EUA, até 31 de dezembro.

Outros R$ 271 mil foram pagos em diárias para os assessores que ficaram com Bolsonaro após ele deixar a Presidência.

O ex-presidente se hospedou na casa do ex-lutador José Aldo. Sua rotina nos Estados Unidos é marcada por encontro com apoiadores, que ele sempre divulga em suas redes sociais. No sábado (4), participou de uma conferência da direita americana que apoia o ex-presidente Donald Trump, onde foi bastante aplaudido.

Sem mencionar o seu possível retorno ao Brasil, Jair Bolsonaro também usou as suas redes sociais na manhã desta terça-feira (7) para divulgar indicadores econômicos de seu governo, repassando uma postagem anterior feita pelo ex-ministro das Minas e Energia Adolfo Sachsida.

Folha de Sao Paulo

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