Lula cuestiona al Consejo de Seguridad de la ONU por su responsabilidad en la guerra y en la crisis climática

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Lula critica falta de fuerza de la ONU para prevenir conflicto en Ucrania

El presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, subrayó este domingo la importancia de brindar una salida negociada al conflicto en Ucrania y de reformar el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas (CSNU) en aras de mejorar la gobernanza global.

Durante una rueda de prensa, el jefe de Estado consideró que el CSNU fue incapaz de prevenir el conflicto entre Rusia y Ucrania y aseveró que la paz solo es posible a través de negociaciones entre las partes implicadas.

Lula manifestó que si el Consejo hubiera funcionado como es debido y tuviera fuerza para negociar, el referido conflicto podría no haberse desatado. Apuntó que no se trata solo de la resolución de conflictos, sino también de cuestiones climáticas.

Señaló que el propio secretario general de la ONU, António Guterres, admitió que el CSNU adolece de capacidad para negociar. Agregó que “en 1948 la ONU tenía el poder para crear el Estado de Israel, pero ahora la ONU no tiene poder para apoyar la paz entre Israel y Palestina”.

Reiteró que el mundo precisa de “una institución seria que tenga el peso, la fuerza y la autoridad política para tomar decisiones”. “Somos responsables de salvarnos o matarnos», subrayó.

Mostró su certeza de que el conflicto entre Rusia y Ucrania puede ser muy largo si no se produce una discusión sobre la paz. Recordó que países grandes como Brasil, China, la India e Indonesia están intentando construir la posibilidad de restaurar la paz, pero dejó claro que solo se concretará si ambas partes la desean.

Acerca de su propuesta de paz, Lula valoró que “no es posible construir un plan desde fuera hacia dentro” ni tampoco construir una propuesta (de paz) en medio de las hostilidades, por lo que urgió a detener las acciones bélicas, primero, y luego a dialogar para hallar una salida diplomática.

teleSUR



Lula diz que não se reuniu com Zelensky porque presidente ucraniano atrasou e não apareceu para encontro

Por Pedro Henrique

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse neste domingo (21) que não se reuniu com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, porque o presidente ucraniano se atrasou para a reunião bilateral e depois não apareceu para o encontro com o presidente brasileiro.

«O fato é muito simples, tinha uma bilateral com a Ucrânia aqui neste salão. Nós esperamos e recebemos a informação de que eles tinham atrasado. Enquanto isso, eu recebi o presidente do Vietnã. Quando o presidente do Vietnã foi embora, a Ucrânia não apareceu. Certamente teve outro compromisso e não pôde vir aqui. Foi simplesmente isso o que aconteceu», disse Lula.

Segundo o presidente, Zelensky não havia chegado para a reunião bilateral às 15h15, no horário local. Então, o presidente brasileiro recebeu o presidente do Vietnã, Pham Minh Chinh, por cerca de uma hora. Ao final do encontro com o vietnamita, segundo Lula, o presidente da Ucrânia não apareceu para o encontro.

Lula também minizou a ausência do encontro a sós com Zelensky pois, segundo Lula, os dois presidentes ouviram o discurso um do outro sobre o conflito entre a Ucrânia e a Rússia.

«Eu ouvi atentamente o discurso do Zelensky no encontro. Ele certamente ouviu o meu discurso atentamente no encontro. E eu continuo com a mesma posição que eu estava antes», continou Lula. O presidente deu as declarações em entrevista coletiva após a participação na cúpula de líderes do G7, em Hiroshima, no Japão.

O presidente foi questionado sobre a declaração do presidente ucraniano de que Lula teria ficado «desapontado» com a não realização da reunião bilateral.

«Eu não fiquei decepcionado, eu fiquei chateado porque eu gostaria de encontrar com ele e discutir o assunto, por isso que eu marquei com ele aqui no hotel. Apenas isso. Veja, o Zelensky é maior de idade, ele sabe o que faz», respondeu Lula.

O presidente brasileiro também afirmou que nem o presidente da Ucrânia e nem o presidente da Rússia, Vladimir Putin, querem discutir a paz.

Lula afirmou que está disposto a ir à Ucrânia e à Rússia se encontrar com os líderes dos países para tratar de uma solução para o conflito armado. Mas que pelo que ouviu do assessor para assuntos internacionais da Presidência, o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, isso ainda não é possível.

Amorim foi enviado por Lula à Rússia em abril, e à Ucrânia, em 10 de maio, para conversar sobre o conflito entre os dois países.

«Os dois não querem. Eu estou dizendo para você que o Celso Amorim foi lá, foi na Rússia, depois foi na Ucrânia. Ele falou que, por enquanto, eles não querem conversar sobre paz. Se um tem uma proposta que é a rendição do outro, o outro tem a proposta que a rendição do outro. Ou seja, ninguém vai querer se render. Negociação não é rendimento», afirmou Lula.

O chefe do Executivo brasileiro foi questionado sobre a tentativa de construir um plano de paz para a guerra. Lula afirmou que só é possível pensar em uma solução se Zelensky e Putin se mostrarem dispostos a conversar sobre o assunto.

Lula criticou discurso de Biden

O presidente também disse que a declaração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de que a solução para a guerra entre a Rússia e a Ucrânia passa pela rendição russa não ajuda a resolver o conflito entre os dois países.

«Ontem vocês viram o discurso do Biden, o discurso do Biden que tem que ir para cima do Putin até ele se render, pagar tudo que estragou. Esse discurso não ajuda, na minha opinião», disse Lula.

O presidente deu o discurso durante uma entrevista coletiva em que fez um balanço sobre sua participação na reunião da cúpula de líderes do G7, em Hiroshima, no Japão. O grupo reúne as maiores economias do mundo, países e entendidades internacionais convidadas também participaram da reunião.

De acordo com o presidente do Brasil, o caminho para o fim do conflito armado entre os dois países passa pelo entendimento entre os presidentes das duas nações, com a ajuda da comunidade internacional.

«O que ajuda é o discurso de ‘gente, vamos sentar primeiro? Vamos esfriar a cabeça e vamos conversar? E, às vezes, leva tempo. Leva tempo», completou Lula.

Papel da ONU na guerra

Lula afirmou também que não foi ao encontro do G7 para discutir a solução da guerra entre Ucrânia e Rússia e que não acha que o assunto deva ser discutido em outros grupos, como o G20.

De acordo com o presidente, o assunto deveria estar sendo discutido com mais força na Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo Lula, o Conselho de Segurança da ONU deveria discutir caminhos para o final do conflito armado. O presidente levantou a possibilidade de antecipar a Assembleia Geral da ONU, historicamente realizada em setembro, para julho em função da discussão sobre a guerra.

Criação do ‘Clube da Paz’

O presidente voltou a sugerir que pretende mobilizar países vistos como independentes no conflito para ajudar na mediação entre Zelensky e Putin. O grupo seria uma espécie de Clube da Paz para a resolução do conflito.

Para isso, segundo Lula, é preciso que os países não tenham tomado posição de um lado nem do outro nesta guerra.

«Eu estou citando alguns países, que eu nem sei se eles querem. Eu estou citando a China, eu estou citando a Indonésia, eu estou citando a Índia, eu estou citando o Brasil. Eu estou citando quatro países que de grnades populações que não estão diretamente envolvidos», afirmou o presidente.

Lula não se reuniu Zelensky e Biden

Lula e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, não tiveram uma reunião bilateral durante a cúpula dos líderes do G7 por «incompatibilidade de agendas». O presidente ucraniano foi quem pediu o encontro com Lula.

Segundo o governo brasileiro, a possibilidade de uma reunião chegou a ser negociada e uma sala de reunião foi montada para o encontro. No entanto, «por incompatibilidade de agendas», a reunião não aconteceu.

De acordo com o governo brasileiro, Lula chegou a oferecer mais de um horário, mas a equipe do presidente ucraniano não conseguiu encaixar a reunião na agenda de Zelensky.

Ao ser questionado se ficou decepcionado pelo fato da reunião não ter acontecido, o presidente ucraniano disse ironicamente que achava que Lula deveria ter ficado decepcionado. Zelensky se reuniu neste domingo (21) com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Lula também iria se reunir com o presidente americano, no entanto, segundo o governo brasileiro, Biden queria uma reunião com os chefes de estado da Indonésia, Índia e Brasil, mas não foi possível coordenador as agendas.

O Globo


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Lula y el primer ministro de India hablan sobre paz durante reunión bilateral en Japón

El presidente Luiz Inácio Lula da Silva prosiguió con su intensa agenda de reuniones con jefes de Estado y de gobierno en la mañana de este domingo, 21/5 (noche del sábado, 20/5 en el horario de Brasilia), al reunirse con el primer ministro de India, Narendra Modi, en el ámbito de la cumbre extendida del G7 en Hiroshima, en Japón.

Durante la conversación, ellos destacaron las varias instancias multilaterales de que participan los dos países, por ejemplo, el G20 – cuya presidencia deberá pasar de India para Brasil en el próximo mandato -, los BRICS, el G4 (sobre reforma del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas, formado por Alemania, Brasil, India y Japón) y el IBSA (Foro de diálogo India, Brasil y Sudáfrica).

El presidente Lula también resaltó la colaboración estratégica entre Brasil e India y destacó que ambos «son países de la mayor relevancia para el diseño de una nueva geopolítica global». A su vez, Modi felicitó a Lula por su regreso a la presidencia de Brasil y por su gran experiencia. Él también recordó que fue en uno de los gobiernos de Lula que fue lanzada la colaboración estratégica con la India, y que sintió en el brasileño «una gran pasión» por la reanudación de las relaciones bilaterales al más alto nivel.

El primer ministro indio también comentó que Brasil e India no son «países neutrales» en la guerra entre Rusia y Ucrania, sino países muy interesados en el mantenimiento de la paz en el mundo. Él manifestó su interés de trabajar junto con Brasil en busca de una solución pacífica para el conflicto europeo.

Relaciones diplomáticas

Las relaciones diplomáticas entre Brasil y la India datan de 1948, un año después que el país asiático conquistó su independencia del Reino Unido. Ya en el siglo 21, los contactos entre autoridades fueron siendo ampliados, lo que resultó en la firma de una colaboración estratégica en el 2008.

Comercio bilateral

El comercio entre Brasil e India llegó a un volumen total de US$ 15,1 mil millones en el 2021, el mayor resultado de la historia. Las exportaciones brasileñas para el país asiático llegaron a US$ 6,3 mil millones en aquel año, contra US$ 8,8 mil millones en importaciones de productos indios.

Así, la India es el 5º mayor asociado comercial de Brasil y el 2º en Asia después de China, siendo el 5º más importante exportador de productos para Brasil y el 10º principal destino de exportaciones brasileñas.

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