Brasil | Lula echó al director adjunto de la Agencia de Inteligencia investigado por espionaje

Imagen de la fachada de Abin - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
275

Lula echó al número 2 de la agencia de inteligencia

El presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, echó de su cargo al director adjunto de la Agencia Brasileña de Inteligencia (Abin), Alessandro Moretti, investigado por haber participado de una red de espionaje organizada durante el gobierno del exmandatario Jair Bolsonaro. La expulsión de Moretti, número dos de la agencia de inteligencia de Brasil, ocurre luego de una investigación ordenada por el Supremo Tribunal Federal, la máxima corte del país, y llevada a cabo por la Policía Federal que desenmascaró una organización criminal instalada en la Abin por el bolsonarismo.

Según la cadena Globo, Moretti será reemplazado por Marco Cepik, quien dirige la Escuela de Inteligencia Abin y también serán removidos los directores de siete de los departamentos de la agencia, lo que demuestra una amplia reestructuración en Inteligencia. La Policía Federal acusa a Moretti de haber sido parte de la organización criminal montada por el bolsonarismo en la Abin.

Este lunes, Carlos Bolsonaro, hijo del expresidente y legislador en Rio de Janeiro, fue objeto de órdenes de allanamiento e incautación por parte de la policía por este mismo caso. El hijo del expresidente ultraderechista está sospechado de ser «miembro del núcleo político de la organización criminal» que se habría constituido en el seno de la Abin. Los investigadores sospechan que la agencia usó un software israelí para espiar a cientos de políticos y figuras públicas.

Página 12


Lula demite diretor-adjunto da Abin

Por Carolina Pimentel

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva exonerou nesta terça-feira (30) Alessandro Moretti do cargo de diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A exoneração do número 2 da agência foi publicada na noite de hoje em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

A demissão ocorre após a Polícia Federal (PF) deflagrar operação que investiga suposto esquema de produção de informações clandestinas dentro da Abin durante a gestão do então diretor e atual deputado federal, Alexandre Ramagem (PL-RJ). Um dos alvos da investigação é o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Mais cedo, o presidente Lula havia dito, em entrevista, que se fosse comprovado o envolvimento de Moretti no monitoramento ilegal feito no governo passado, não haveria condições de ele permanecer na instituição.

O delegado federal Alessandro Moretti estava na Abin desde março de 2023 e continuou no órgão por ter relação de confiança com o diretor-geral Luiz Fernando Corrêa, nomeado pelo presidente Lula.

Com a saída de Moretti, o segundo maior posto do órgão passará a ser ocupado por Marco Aurélio Chaves Cepik, conforme nota divulgada pela Casa Civil da Presidência da República. Cepik é professor universitário e o atual diretor da Escola de Inteligência da Abin.

Antes da Abin, Moretti ocupou direção de Inteligência Policial (2022 a 2023) e de Tecnologia da Informação e Inovação (2021 a 2022) da Polícia Federal. Ele também atuou como diretor de Gestão e Integração de Informações da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em 2020 e foi secretário-executivo de Segurança Pública do Distrito Federal, entre 2018 e 2020.

Brasil de Fato


Lula nomeia Marco Cepik e quatro mulheres para direção da Abin

Após a demissão de Alessandro Moretti, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou Marco Aurélio Chaves Cepik como diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), na última terça-feira (30). Outras sete pessoas também foram designadas para cargos de diretorias. Entre elas, quatro mulheres, que não tiveram seus nomes revelados.

As áreas que terão novos diretores são: Departamento de Contrainteligência, Departamento de Operações, Departamento de Administração e Logística, Escola de Inteligência, Departamento de Inteligência Interna, Departamento de Inteligência Externa e Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Segurança das Comunicações.

A Polícia Federal (PF) investiga uma possível espionagem ilegal feita pela Abin durante a gestão de Alexandre Ramagem, que hoje é deputado estadual pelo PL do Rio de Janeiro. Na época, ele era diretor da agência e mantinha uma relação próxima com o entorno de Jair Bolsonaro (PL). Um dos alvos da apuração é o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do ex-presidente.

Os investigadores suspeitam que havia um «conluio» no comando da atual direção da Abin, que trabalhava para atrapalhar a apuração sobre a existência de uma «Abin paralela» a serviço do governo Bolsonaro.

«As ações realizadas pela alta gestão atual, dessa forma, se mostram prejudiciais à investigação posto que transparecem aos investigados realidade distinta dos fatos», afirma o relatório da Polícia Federal, revelado pelo jornal O Globo.

Marco Aurélio Chaves Cepik é servidor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde é professor titular de Relações Internacionais e Política Comparada. Desde abril de 2023, no entanto, também é diretor da Escola de Inteligência da Abin, em Brasília.

Brasil de Fato

Más notas sobre el tema