Brasil | Ministra Gleisi Hoffmann acusa a Bolsonaro de apoyar una intervención extranjera

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Una ministra de Lula acusa a Bolsonaro de apoyar una intervención extranjera en Brasil

La ministra de Relaciones Institucionales de Brasil, Gleisi Hoffmann, una de las principales aliadas del presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusó este lunes al líder ultraderechista Jair Bolsonaro de apoyar una intervención extranjera en Brasil.

Hoffmann aseguró que, a medida que aumentan las presiones judiciales en contra de Bolsonaro, principalmente la acusación de liderar un complot golpista contra Lula, el expresidente (2019-2022) recurre con más frecuencia a llamados por una intervención extranjera en el país.

La ministra, que dirigió el Partido de los Trabajadores (PT) de Lula hasta el pasado marzo, hizo su comentario en un mensaje en redes sociales en el que se refirió al apoyo de Bolsonaro a los ataques de Estados Unidos y de Israel contra Irán.

El líder de la ultraderecha brasileña publicó en redes sociales una foto al lado del presidente estadounidense, Donald Trump, y del primer ministro israelí, Benjamin Netanyahu, para manifestar su apoyo a los ataques militares contra instalaciones nucleares en Irán.

«Bolsonaro no entiende que Brasil y que los brasileños son a favor de la paz y de la soberanía de los países. Su apoyo a la pareja de extrema derecha Trump-Netanyahu solo confirma que es un sujeto servil a los intereses externos. En cuanto más avanza el juicio de sus crímenes en la Corte Suprema, más apela a una intervención extranjera en Brasil», afirmó Hoffmann.

Al contrario de Bolsonaro, el Gobierno de Lula «condenó con vehemencia» los ataques de Israel y de Estados Unidos contra instalaciones nucleares en Irán.

La Cancillería brasileña, en un comunicado divulgado el domingo, afirmó que, además de tratarse de una «violación de la soberanía de Irán y del derecho internacional», los ataques representan «una grave amenaza a la vida y la salud de la población civil, al exponerlas al riesgo de contaminación radiactiva y desastres ambientales de gran escala».

SWI


Gleisi diz que Bolsonaro «apela a uma intervenção estrangeira» após publicação com Trump e Netanyahu

Em publicação nas redes sociais neste fim de semana, Jair Bolsonaro (PL) posou ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, gesto que provocou forte reação da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT). “Bolsonaro não entende que o Brasil e os brasileiros são a favor da paz e da soberania dos países. Seu apoio à dupla de extrema-direita Trump-Netanyahu, nas redes sociais, só confirma que é um sujeito servil a interesses externos”, escreveu Gleisi no X, antigo Twitter. Ela ainda apontou que o ex-mandatário “apela a uma intervenção estrangeira” no momento em que avança o julgamento de seus crimes no Supremo Tribunal Federal (STF). “Soberania, democracia e Justiça não existem em seu dicionário”, afirmou.

A postagem de Bolsonaro, segundo o jornal O Globo, foi feita logo após o anúncio de que os Estados Unidos realizaram três ataques a instalações nucleares do Irã, país em conflito com Israel há cerca de duas semanas. Em sua conta, o ex-mandatário brasileiro publicou uma montagem de seus encontros com os líderes estrangeiros e escreveu: “dê-me 50% da Câmara e 50% do Senado que eu mudo o destino do Brasil”.

Ele também compartilhou o pronunciamento de Trump sobre os bombardeios, no qual o republicano declarou que as Forças Armadas dos EUA realizaram um “ataque muito bem-sucedido” contra alvos iranianos. Segundo Trump, os bombardeios atingiram as cidades de Natanz, Isfahã e a instalação subterrânea de Fordow, conhecida como o “coração” do programa nuclear iraniano.

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reforçou o apoio ao ataque com uma citação ao Império Romano. “Paz não se conquista com ingenuidade, pacifismo acima de todas as consequências ou desarmamento. Melhor modelo é o do secular império romano: ‘si vis pacem, para bellum’ (se quer paz, prepare-se para a guerra)”, afirmou.

O posicionamento dos Bolsonaro contrasta com a posição oficial do governo brasileiro. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores condenou “com veemência” a ação militar, classificando-a como uma violação da soberania do Irã e do direito internacional. “Qualquer ataque armado a instalações nucleares representa flagrante transgressão da Carta das Nações Unidas e de normas da Agência Internacional de Energia Atômica. Ações armadas contra instalações nucleares representam uma grave ameaça à vida e à saúde de populações civis, ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala”, alertou o Itamaraty no comunicado.

Brasil 247

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