Brasil | El Partido de los Trabajadores eligió a Edinho Silva como su nuevo presidente

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Brasil: PT elige nuevo presidente, respaldado por Lula da Silva

El Partido de los Trabajadores de Brasil (PT) eligió este martes al nuevo presidente de la coalición política, Edinho Silva, tras una elección interna.

El PT de Brasil elige a su nuevo presidente en una consulta directa con miras a las elecciones de 2026

El candidato de Lula, Edinho, liderará el partido hasta 2029, tras derrotar al diputado federal Rui Falcão (SP) y a los líderes del partido Romênio Pereira y Valter Pomar.

Edinho recibió el 73 por ciento de los votos, siendo la opción primera de 239.000 afiliados, mientras que Rui Falcão quedó en segundo lugar, con el 11 por ciento.

“Mi labor será unificar nuestro partido, a pesar de la complejidad que esto conlleva. El reto de reelegir al presidente Lula en 2026 implica que la democracia prevalezca frente al pensamiento autoritario que crece en sectores de la política brasileña, inspirado por el fascismo”, remarcó el militante electo.

Asimismo, precisó que uno de los lemas de la campaña de Lula será “Brasil sin privilegios”. «La reelección del presidente Lula significa que construiremos un Brasil sin privilegios», dijo el dirigente brasileño.

Por su parte, la plataforma Brasil de Fato señaló que “las cifras corresponden a todos los estados del país, excepto Minas Gerais, cuya votación fue suspendida por problemas legales. Las elecciones estatales se celebrarán el próximo domingo 13 de julio”.

El medio recalcó que aún sin este estado matemáticamente la presidencia correspondió al candidato elegido, ya que el número de afiliados al partido en el estado es menor que la diferencia de votos entre Edinho Silva y Rui Falcão.

Edinho Silva fue el coordinador de la campaña victoriosa de Lula en 2022. Con anterioridad, se desempeñó como tesorero de la campaña de reelección de Dilma Rousseff en 2014. Además, fue alcalde de Araraquara (SP) cuatro veces, entre 2001 y 2008, y entre 2017 y 2024. Fungió como ministro de la Secretaría de Comunicación Social (Secom) en el segundo Gobierno de Dilma.

Telesur


Edinho Silva é eleito novo presidente nacional do PT

O Partido dos Trabalhadores (PT) elegeu neste domingo (6) Edinho Silva como novo presidente nacional da sigla.
O resultado das eleições internas foi anunciado nesta segunda-feira (7) em meio a gargalos na apuração dos votos.
O atual presidente da sigla, senador Humberto Costa (PE), declarou que Edinho está matematicamente eleito, com cerca de 74% dos votos. Até agora, segundo ele, o PT conseguiu apurar quase 343 mil votos dos milhares petistas que foram às urnas para escolher novas direções.
Ex-prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva comandará o partido pelos próximos quatro anos. A posse está programada para agosto, durante um encontro nacional do PT.
O político será responsável por conduzir os rumos do partido nas eleições de 2026, avaliada internamente como uma das mais complexas e desafiadoras dos últimos anos.
Ao g1, Edinho (leia perfil aqui) classificou a campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o «maior desafio» da legenda. Ele também defendeu, entre outras coisas, que o partido discuta temas hoje distantes, como a segurança pública (veja aqui).
O presidente eleito do PT afirmou que a legenda terá de «ampliar e fortalecer» o diálogo com aliados históricos e com «forças políticas que garantiram a eleição do presidente Lula em 2022».

«O maior desafio do PT é a reeleição do presidente Lula e a construção de uma política de alianças que deve ser trabalhada estado por estado, considerando a realidade política de cada território», declarou ao g1.

Edinho Silva vai substituir o mandato-tampão do senador Humberto Costa (PE) e os oito anos de gestão de Gleisi Hoffmann (PR).
Ex-tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff e ex-ministro, o político contou com o apoio de Lula na disputa ao comando da sigla. Ele também foi apoiado pela ala dominante da legenda, a corrente Construindo Um Novo Brasil (CNB).

Eleição no domingo

O presidente eleito do PT, Edinho Silva, fala após anúncio do resultado das eleições internas — Foto: Reprodução
Milhares de petistas votaram no domingo (6) nas eleições internas do partido. Apenas Minas Gerais ficou de fora. Um contratempo jurídico levou a direção nacional do PT a adiar a disputa estadual, que deve ocorrer no próximo dia 13.
O pleito definirá os comandos da legenda em todos os níveis — municipal, estadual e nacional. Segundo Humberto Costa, além de Minas, a apuração ainda não foi concluída em Pernambuco, Bahia, Pará, Paraná e Rio de Janeiro.
Sem conseguir urnas eletrônicas, o PT decidiu adotar cédulas de papel em seu processo eleitoral interno. A contagem, que está sendo feita de forma manual, tem demorado mais do que o esperado.
Na disputa nacional, até o momento, Edinho Silva reuniu 239.155 votos na disputa deste domingo — o equivalente a 73,48% dos 342.294 votos já apurados.
Os dados finais devem ser divulgados ao longo dos próximos dias e consolidados com os votos de Minas Gerais.
O resultado parcial coloca Rui Falcão em segundo lugar na disputa (11,15%), Romênio Pereira em terceiro (11,06%) e Valter Pomar em quarto (4,3%).
«Diante dos votos que ainda faltam ser apurados, com toda a certeza, não haverá como esse resultado da presidência ser alterado. De modo que ele já pode dirigir suas primeiras palavras como presidente eleito», disse Humberto Costa.

A expectativa é que a chapa de sustentação de Edinho Silva, formada pela CNB também saía vitoriosa. Isso garantirá predomínio do grupo dentro do diretório e da executiva nacional.

Em Ponto entrevista: Edinho Silva
Cheia de percalços, a candidatura vitoriosa de Edinho foi maturada ao longo de meses dentro do PT. Inicialmente, o ex-ministro do governo Dilma foi alvo de resistência dentro da CNB — a corrente dominante do partido e representada por nomes como Gleisi e Lula.
A fervura interna só baixou em abril, com dedo do próprio presidente Lula — um dos maiores entusiastas da candidatura — e o recuo na disputa do prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá.
Visto pelos pares como um petista de perfil moderado e defensor da ampliação das pontes de diálogo do partido com outras alas da política nacional, o político tem defendido uma espécie de modernização do PT.
Para ele, o PT enfrenta «dificuldades» e precisa reconstruir relações «onde o partido se afastou».
«Precisamos de uma orientação clara da direção partidária para que possamos retomar o trabalho de base, retomar a política de nucleação e voltar a disputar corações e mentes junto à base da sociedade, especialmente nas periferias. Essa relação precisa ser fortalecida onde ela ainda existe e precisa ser reconstruída onde o partido se afastou, deixando de priorizar o diálogo com o Brasil real», declarou ao g1.
Autor do livro «História do PT» e professor da Universidade de São Paulo (USP), Lincoln Secco afirma que o partido está em uma «situação difícil» a longo prazo, com obstáculos para se conectar com a nova classe média.
«O PT tinha algum apoio de setores médios no início da sua história, mas perdeu. E ele não consegue compreender que existe uma parte da classe média, expressiva, que é de trabalhadores e renda média, é a classe trabalhadora, que paga imposto, que tem salário», diz.
«O partido está numa situação muito difícil a médio prazo. A curto prazo, ele se mantém por essa inércia. Ele é um partido historicamente com apoio social dos trabalhadores mais pobres. Mas, a médio prazo, ele tem a dificuldade de lidar com os trabalhadores em renda média e de aprender a se comunicar com as novas formas. Saber o que comunicar e a forma de comunicar, isso atualmente ele não sabe», acrescenta o professor.

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As eleições de 2026 são colocadas como o maior desafio da nova gestão nacional do PT. O partido defende a candidatura à reeleição ao Planalto de Lula, mas teme uma derrota.
Pesquisas recentes do Datafolha apontam que 57% dos brasileiros acham que Lula não deveria tentar se reeleger no próximo ano. O atual presidente da República lidera em todos os cenários mapeados pelo instituto no primeiro turno, mas reduziu sua vantagem em simulações de segundo turno.
Dentro do partido, há uma avaliação compartilhada de que a sigla perdeu força junto a setores da sociedade e fundamentais para a legenda. Filiados também apontam que o partido não foi capaz de acompanhar as mudanças do mundo do trabalho e modernizar a sua comunicação.
O novo presidente da sigla reconhece esses gargalos. Segundo ele, o partido precisa «estruturar e fortalecer» a comunicação e ampliar a «capacidade de diálogo com a nova classe trabalhadora emergente».

«É uma vontade muito grande da militância de trazer para dentro do partido agendas que dialoguem com a sociedade brasileira. O PT precisa ter uma proposta para a segurança pública, precisa entrar com força no debate sobre a transição energética, sobre o tempo de trabalho, sobre a tarifa zero no transporte público, que hoje é um enorme problema para as cidades médias e grandes do Brasil», disse o político.

O ex-prefeito afirmou, ainda, que o partido precisa discutir novos modelos sociais e avançar em debates econômicos, como a redução da carga tributária e cortes em isenções e benefícios fiscais.
Recentemente, o partido lançou uma campanha nas redes sociais para defender a agenda econômica do Palácio do Planalto. O tema central das peças publicitárias é a taxação dos super-ricos, com a legenda «Taxação BBB: Bilionários, Bancos e Bets».
Dirigentes do partido avaliam que há adesão social em torno do assunto e que este pode ser o mote da campanha de 2026.
«Precisamos de um sistema tributário justo, que alivie a carga sobre os trabalhadores, sobre os profissionais autônomos, sobre os pequenos e médios empresários e, sim, que cobre com equilíbrio também dos grandes empresários. Temos que fazer esse debate com coragem. Um debate entre o Brasil dos privilégios e o Brasil da justiça tributária, da igualdade de oportunidades», defendeu Edinho Silva.
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O novo presidente do PT classificou a eleição do próximo ano como um «momento crucial para confrontarmos esses modelos de sociedade».
Para o professor Lincoln Secco, há sinais de que a militância do partido deseja uma inclinação mais à esquerda. Na avaliação dele, este poderá ser o caminho adotado pelo partido em 2026.
«Acho que a conjuntura aponta para uma inclinação leve à esquerda. E qualquer que seja o candidato eleito, essa inclinação leve à esquerda vai acontecer na campanha do próximo ano porque isso não depende só do PT e do governo. O lado de lá está radicalizado», afirma.
Diferente de outros momentos históricos em que o partido precisou combater escândalos, o ex-presidente do PT Tarso Genro acredita que, agora, a sigla tem como maior desafio resolver o «enigma» da sociedade atual.
«Houve uma mudança social em uma velocidade extraordinária. Acho que parte do PT não acompanhou. O partido precisa entender e saber combinar a condição de governo e ser de luta e movimento. Essa é a dinâmica. Precisa compreender o novo mundo do trabalho, as novas ansiedades do novo mundo, que vai sobrepujar o velho mundo social», avalia o ex-governador do Rio Grande do Sul.

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Quem é Edinho Silva

Ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva foi coordenador de campanha de Lula à presidência em 2022. — Foto: Reprodução Facebook
O novo presidente nacional do PT tem 60 anos. Ele é formado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e também é mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Edinho Silva se filiou ao PT em 1985. Ele foi eleito presidente do partido na cidade de Araraquara (SP) quatro anos depois.
O político cumpriu mandatos como vereador. Em 2000, foi eleito prefeito de Araraquara. Edinho foi reeleito em 2004 e, depois de 12 anos, se elegeu a um terceiro mandato. Em 2020, conquistou a quarta eleição ao cargo.
Fora da Prefeitura de Araraquara, Edinho Silva também foi presidente estadual do PT em São Paulo e deputado estadual.
Em 2014, o político exerceu a função de coordenador financeiro da campanha à reeleição de Dilma Rousseff. Um ano depois, ele foi nomeado ao comando da Secretaria de Comunicação da Presidência.
Ele foi alvo de investigações da Operação Lava Jato que apuraram doações ilegais de empreiteiras ao PT, durante a campanha de Dilma. O inquérito foi arquivado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal em 2024.

Oglobo

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