Brasil | Tras la oficialización de aranceles del 50% por parte de EEUU, Lula dijo que “Brasil negociará como un país soberano”

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Trump confirmó los aranceles del 50% a Brasil y además Estados Unidos sancionó al juez Alexandre de Moraes

Lula dijo que está “preocupado”, pero que “no hay razón para tener miedo” y que su país negociará “como un país soberano”.
Este miércoles, el presidente de Estados Unidos, Donald Trump, firmó la orden ejecutiva mediante la cual oficializó un arancel del 50% a la mayor parte de los bienes brasileños que ingresen en el mercado estadounidense.

La decisión se justificó, según la Casa Blanca, como una respuesta a las acciones del gobierno brasileño que, de acuerdo a lo que se expresó desde Washington, representan una amenaza “inusual y extraordinaria” para la seguridad nacional, la política exterior y la economía de Estados Unidos.

Inicialmente, la suba de aranceles estaba programada para entrar en vigor el viernes, pero la orden firmada por Trump determina que comenzará a regir el 6 de agosto.

La orden no alcanza a todos los bienes brasileños, sino que cerca de 700 artículos fueron exonerados de las tarifas, como los productos de aviación civil, jugo de naranja y productos derivados de la naranja, el mineral de hierro, acero y combustibles, entre otros.

La medida económica está atada a lo político dado el vínculo que tiene Trump con el expresidente Jair Bolsonaro, que está enfrentando un juicio por intento de golpe de Estado por el cual puede ir encarcelado. De hecho, en la orden ejecutiva que oficializa la suba de los aranceles se menciona al exmandatario.

“La persecución, la intimidación, el acoso, la censura y el enjuiciamiento por motivos políticos por parte del Gobierno de Brasil contra el expresidente brasileño Jair Bolsonaro y miles de sus partidarios son graves violaciones de los derechos humanos que han socavado el Estado de derecho en Brasil”, expresa parte del texto consignado por el portal Metrópoles.

El tema de la vinculación de las cuestiones políticas y económicas también fue abordado por el presidente brasileño Luiz Inácio Lula da Silva en una entrevista publicada este miércoles por The New York Times, horas antes de que Trump firmara la orden ejecutiva.

“Es importante que el presidente Trump considere lo siguiente: si quiere una pelea política, tratémosla como tal. Si quiere hablar de comercio, sentémonos a hablar de comercio. Pero no se puede mezclar todo”, expresó Lula.

Cuando se le preguntó sobre su postura crítica hacia el presidente estadounidense, a quien alguna vez calificó de tener conductas de “emperador”, y si temía represalias, Lula fue tajante: “No. No hay por qué tener miedo. Estoy preocupado, obviamente, porque tenemos intereses económicos, políticos y tecnológicos. Pero en ningún momento Brasil negociará como si fuera un país pequeño frente a uno grande. Brasil negociará como un país soberano”.

Pero para dejar más claro todavía que el choque diplomático entre los dos países está directamente vinculado a lo político, también este miércoles el gobierno estadounidense anunció que sancionó al ministro del Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, con la Ley Magnitsky.

La sanción fue anunciada por la Oficina de Control de Activos Extranjeros (OFAC) del Departamento del Tesoro de Estados Unidos, alegando que Moraes utilizó su cargo para autorizar detenciones arbitrarias, reprimir la libertad de expresión y llevar a cabo una campaña políticamente motivada contra opositores.

Según el secretario del Tesoro, Scott Bessent, Moraes lidera una “cacería de brujas ilegal” contra ciudadanos y empresas brasileñas y estadounidenses, que incluye la persecución de periodistas y del expresidente Bolsonaro.

Esta norma estadounidense restringe la entrada a su territorio y congela los activos o las transacciones financieras de extranjeros considerados involucrados en corrupción o violaciones de derechos humanos. Las sanciones incluyen la revocación de la visa y la prohibición de operar en el sistema financiero estadounidense.

La revista Carta Capital recordó que esta normativa creada en 2012 recibe este nombre por el abogado ruso Sergei Magnitsky, quien dejó al descubierto tramas de corrupción vinculadas al Kremlin y murió en 2009 tras sufrir torturas y malos tratos en una cárcel rusa.

LA DIARIA MUNDO


Em nota, Lula se solidariza com Moraes e diz que interferência de Trump é inaceitável

Manifestação ocorre horas depois de o decreto acusar Moraes de violações de direitos humanos e perseguição a cidadãos americanos.

Em nota, o presidente Lula afirmou nesta quarta-feira (30) que considera “inaceitável” a interferência do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Judiciário brasileiro.

Ele também se solidarizou com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), alvo de sanções aplicadas por Washington com base na chamada Lei Magnitsky.

“A interferência do governo norte-americano na Justiça brasileira é inaceitável”, diz o texto.

“O governo brasileiro se solidariza com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, alvo de sanções motivadas pela ação de políticos brasileiros que traem nossa pátria e nosso povo em defesa dos próprios interesses.”
A manifestação ocorre horas depois de o decreto acusar Moraes de violações de direitos humanos e perseguição a cidadãos americanos.

“A motivação política das medidas contra o Brasil atenta contra a soberania nacional e a própria relação histórica entre os dois países”, continuou o presidente na nota.

Trump também impôs sobretaxas de 50% sobre produtos brasileiros exportados para os EUA.

O presidente dos EUA reclama das ações do Judiciário brasileiro para enquadrar as big techs (plataformas de redes sociais) à legislação nacional. Diz também que o julgamento por tentativa de golpe de Estado contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, de quem é aliado, é uma «caça às bruxas». Apesar das aelegações de Trump, o processo segue todos os trâmites da lei.

Moraes é relator nesses casos. Segundo a Casa Branca, as ações do Brasil representam uma ameaça à segurança nacional dos EUA.

Para Lula, as medidas têm motivação política e colocam em risco a soberania nacional.

“A lei é para todos os cidadãos e todas as empresas. Qualquer atividade que afete a vida da população e da democracia brasileira está sujeita a normas. Não é diferente para as plataformas digitais.”

Independência entre Poderes

O texto também enfatiza a independência entre os Poderes como base da democracia brasileira:

“Um dos fundamentos da democracia e do respeito aos direitos humanos no Brasil é a independência do Poder Judiciário e qualquer tentativa de enfraquecê-lo constitui ameaça ao próprio regime democrático. Justiça não se negocia.”

O Palácio do Planalto classificou como “injustificável” o uso de argumentos políticos para justificar barreiras comerciais, afirmou que o Brasil acumula um déficit comercial com os EUA e declarou que “segue disposto a negociar”, mas sem abrir mão dos instrumentos de defesa nacional previstos em lei.

O governo informou ainda que já iniciou a avaliação dos impactos das medidas e está elaborando ações para apoiar trabalhadores, empresas e famílias brasileiras afetadas pelas decisões de Washington.

GLOBO


Em nota, Lula se solidariza com Moraes e diz que interferência de Trump é inaceitável

Em nota, o presidente Lula afirmou nesta quarta-feira (30) que considera “inaceitável” a interferência do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Judiciário brasileiro.
Ele também se solidarizou com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), alvo de sanções aplicadas por Washington com base na chamada Lei Magnitsky.
“A interferência do governo norte-americano na Justiça brasileira é inaceitável”, diz o texto.

“O governo brasileiro se solidariza com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, alvo de sanções motivadas pela ação de políticos brasileiros que traem nossa pátria e nosso povo em defesa dos próprios interesses.”

A manifestação ocorre horas depois de o decreto acusar Moraes de violações de direitos humanos e perseguição a cidadãos americanos.

“A motivação política das medidas contra o Brasil atenta contra a soberania nacional e a própria relação histórica entre os dois países”, continuou o presidente na nota.
Trump também impôs sobretaxas de 50% sobre produtos brasileiros exportados para os EUA.

O presidente dos EUA reclama das ações do Judiciário brasileiro para enquadrar as big techs (plataformas de redes sociais) à legislação nacional. Diz também que o julgamento por tentativa de golpe de Estado contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, de quem é aliado, é uma «caça às bruxas». Apesar das aelegações de Trump, o processo segue todos os trâmites da lei.

Moraes é relator nesses casos. Segundo a Casa Branca, as ações do Brasil representam uma ameaça à segurança nacional dos EUA.

Para Lula, as medidas têm motivação política e colocam em risco a soberania nacional.
“A lei é para todos os cidadãos e todas as empresas. Qualquer atividade que afete a vida da população e da democracia brasileira está sujeita a normas. Não é diferente para as plataformas digitais.”

Independência entre Poderes
O texto também enfatiza a independência entre os Poderes como base da democracia brasileira:
“Um dos fundamentos da democracia e do respeito aos direitos humanos no Brasil é a independência do Poder Judiciário e qualquer tentativa de enfraquecê-lo constitui ameaça ao próprio regime democrático. Justiça não se negocia.”
O Palácio do Planalto classificou como “injustificável” o uso de argumentos políticos para justificar barreiras comerciais, afirmou que o Brasil acumula um déficit comercial com os EUA e declarou que “segue disposto a negociar”, mas sem abrir mão dos instrumentos de defesa nacional previstos em lei.
O governo informou ainda que já iniciou a avaliação dos impactos das medidas e está elaborando ações para apoiar trabalhadores, empresas e famílias brasileiras afetadas pelas decisões de Washington.

G1

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