Líderes de los BRICS convocan cumbre de emergencia para enfrentar aranceles unilaterales de EEUU

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Líderes de los BRICS celebran cumbre de emergencia para responder a aranceles de EE.UU.

Este lunes, a las 09:00 hora local de Brasilia, (12:00 GMT), se celebrará una cumbre de emergencia del grupo BRICS en formato virtual, convocada por el presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, a fin de hacer frente de manera conjunta a la guerra arancelaria impuesta por Estados Unidos (EE.UU.).

El encuentro, confirmado por el servicio de prensa del mandatario Lula, reunirá a los líderes de las principales economías emergentes para abordar los severos aranceles impuestos por el presidente estadounidense Donald Trump contra Brasil e India, así como las amenazas que se ciernen sobre la multipolaridad global.

La reunión se desarrollará a nivel de jefes de Estado, con la participación de los presidentes Vladimir Putin (Rusia); Xi Jinping (China), Cyril Ramaphosa (Sudáfrica) y el anfitrión Lula da Silva. Por India participará el ministro de Asuntos Exteriores, Subrahmanyam Jaishankar. Posteriormente, Lula sostendrá una reunión con el ministro de Finanzas brasileño, Fernando Haddad.

El objetivo central de la cumbre será elaborar una respuesta conjunta a la guerra comercial desatada por Washington, que ha afectado gravemente a las exportaciones brasileñas —como el café, ahora sujeto a aranceles del 50 por ciento— y ha impuesto un 25 por ciento adicional a las importaciones indias, alegando vínculos energéticos con Rusia. India ha calificado estas medidas como “injustas e irrazonables” y ha cuestionado la doble moral estadounidense.

Además, se prevé que los líderes debatan una reforma de la Organización Mundial del Comercio y retomen la propuesta de crear una moneda alternativa al dólar, iniciativa que busca fortalecer la soberanía económica del bloque frente a medidas coercitivas unilaterales.

Lula, quien desde agosto había anunciado su intención de convocar esta cumbre, busca movilizar al grupo en defensa del multilateralismo y de un orden económico más equitativo. La cita representa un momento clave para los BRICS, que en 2024 ampliaron su membresía con Arabia Saudí, Egipto, Emiratos Árabes Unidos, Etiopía e Irán.

TELESUR


Brasil sedia reunião inaugural do Conselho Civil dos BRICS com foco na participação social

A consolidação da participação da sociedade civil nas decisões dos líderes dos BRICS, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – com a recente inclusão da Etiópia e da Indonésia. Esse é o resultado da mesa de abertura da Reunião do Conselho Civil dos BRICS nesta sexta-feira, 4, no Teatro Carlos Gomes, no Centro do Rio de Janeiro.

O Conselho Civil dos BRICS, formalizado na Declaração de Kazan em 2024, representa um avanço institucional ao criar um canal permanente de diálogo entre os povos dos países-membros. Trata-se de um desdobramento dos Fóruns Civis que ocorrem desde 2015, e que agora contam com reconhecimento oficial dos chefes de Estado.

Durante a abertura, representantes do Governo Federal e de movimentos sociais ressaltaram a relevância da escuta ativa da sociedade na construção das políticas multilaterais. O ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência da República, destacou a importância da participação social no BRICS: “Não acredito em nada que é feito sozinho. É o povo que conhece a realidade e sabe do que precisa. Assim, podemos construir políticas públicas efetivas. Que este Conselho possa dialogar com a Cúpula dos BRICS, como já realizamos com sucesso no G20 Social”.

O encontro contou com a presença de parlamentares, de representantes do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Fazenda, além de lideranças sociais de diversas áreas. Foram abordados temas como a taxação de super-ricos, a democracia digital e o financiamento para o desenvolvimento.

A reunião também consolidou os trabalhos do Fórum Civil Popular dos BRICS 2025, organizado sob a presidência brasileira. O Fórum ocorreu em duas etapas: a primeira, nacional, envolveu 39 organizações brasileiras em oito grupos temáticos; e a segunda, internacional, reuniu representantes de todos os países do bloco para consolidar os documentos finais que serão entregues aos líderes dos BRICS.

Para o representante do Ministério das Relações Exteriores, Lucas Barbosa, o Conselho Popular representa um avanço e permite a escuta ativa de vozes historicamente sub-representadas e que agora podem ouvidas na definição dos posicionamentos da cúpula do BRICS.

Já Antônio Freitas, subsecretário de Finanças Internacionais e Cooperação Econômica do Ministério da Fazenda, ressaltou que vários debates foram realizados com participação social ao longo do primeiro semestre. “Na nossa trilha, tratamos sobre taxação dos super-ricos, uma pauta desafiadora”, afirmou.

A expectativa é que o documento final, elaborado de forma colaborativa, seja entregue aos chefes de Estado pelos representantes do Conselho Civil – Victoria Panova (Rússia), João Pedro Stédile (Brasil) e Raymond Matlala (África do Sul).

“Aqui hoje, se consolida um fato significativo, que é a efetivação do Fórum e do Conselho Social dos BRICS, para que a sociedade civil desses países possa participar desse processo de construção conjunta das políticas lideradas e da intervenção liderada pelos BRICS no mundo”, afirmou Márcio Macêdo, que destacou como a voz do conselho vai chegar aos líderes. “Vai ter um momento em que esse conselho vai ser representado na reunião dos chefes de Estado dos BRICS e vai apresentar o seu documento, as suas demandas, vindo da sociedade civil organizada. E o nosso desejo, a gente torce para que esse documento possa servir para que os estados nacionais do BRICS possam colocar e levar em consideração essa demanda que vem da sociedade civil organizada”, detalhou Macêdo.

GOV BR

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