Justicia de Brasil condena a 9 de los 10 acusados de planear el asesinato de Lula da Silva con hasta 24 años de cárcel
El Supremo brasileño declaró culpables a ocho militares y un policía por planificar el magnicidio contra Lula da Silva, conspiración vinculada con el proceso de Jair Bolsonaro.
El Tribunal Supremo de Brasil, el martes 18 de noviembre, resolvió el juicio contra los 10 acusados de planificar el asesinato del presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de los cuales solo nueve fueron condenados con penas que van desde uno a 24 años de cárcel. El restante fue absuelto por unanimidad debido a que no se presentaron pruebas suficientes que lo relacionen con los planes de magnicidio.
Este caso está relacionado con el proceso del expresidente Jair Bolsonaro, quien fue condenado el pasado 11 de septiembre a 27 años de prisión por intentar un golpe de Estado contra el recién elegido Lula y que también permanece en prisión domiciliaria desde agosto por incumplir diversas medidas cautelares.
8 militares y 1 policía condenados por planear magnicidio contra Lula da Silva
La Primera Sala de la Corte Suprema dio desenlace al proceso contra las personas que planearon asesinar al actual presidente de Brasil, Lula da Silva, en 2022, año en el que se anunció su victoria en las elecciones presidenciales frente a Jair Bolsonaro, quien se aferró a la narrativa de un presunto fraude electoral.
Dentro de estos planes, según las investigaciones de la Policía Federal, los nueve reos también organizaron el asesinato del vicepresidente Geraldo Alckmin y al magistrado Alexandre de Moraes, entonces presidente del Tribunal Superior Electoral. «—Los condenados— elaboraron un plan para la neutralización de autoridades públicas brasileñas… Neutralización es un término eufemístico. Es asesinato, homicidio, muerte de autoridades», enfatizó Moraes al presentar su voto en la sentencia.
Tres de los ocho militares condenados fueron señalados como altos mandos: los tenientes coroneles del ejército Rodrigo Bezerra de Azevedo (21 años de cárcel), Rafael Martins de Oliveira (21) y Hélio Ferreira Lima (24). Mientras que el agente policial fue identificado como Wladimir Matos Soares (21), quien, en un audio, dijo que «Moraes debería haber sido decapitado». Estos cuatro individuos, según afirmó Moraes, realizaron el seguimiento tanto al magistrado como al presidente.
Los otros cinco implicados son los coroneles Bernardo Corrêa (17), Fabrício Moreira (16), Márcio Nunes (3) y los tenientes coroneles Sérgio Cavaliere (17) y Ronald Ferreira (1).
Plan de asesinato contra Lula y su relación con Bolsonaro
De acuerdo con lo argumentado por el Supremo, el plan de asesinato contra las autoridades brasileñas era tan sencillo como macabro. Por un lado, a Moraes planificaron matarlo a tiros, mientras que por Lula vieron la opción de envenenamiento con medicamentos. La mayoría de los condenados por este delito pertenecían a las fuerzas especiales del ejército brasileño, conocidos como los «kids pretos».
Este caso fue vinculado directamente con el proceso de Bolsonaro por liderar una «organización criminal» para evitar la investidura de Lula, ya que, según la Fiscalía, los planes de los atentados se le fueron presentados en noviembre de 2022, cuando aún era presidente.
De acuerdo con información compartida por la agencia AFP, esta conspiración no se consolidó debido a la «falta de apoyo de los comandantes del ejército y la fuerza aérea».
STF define penas de nove réus condenados pela trama golpista
Medida foi definida hoje pela Primeira Turma da Corte.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta terça-feira (18) as penas dos nove réus do Núcleo 3 que foram condenados pela trama golpista ocorrida durante o governo de Jair Bolsonaro.
As penas variam entre um ano e 11 meses de prisão em regime aberto e 24 anos de prisão em regime fechado. Apesar da decisão, as prisões não serão executadas imediatamente porque os acusados podem recorrer.
Mais cedo, por unanimidade, o colegiado condenou oito militares do Exército e um policial federal.
Os militares são conhecidos como kids pretos por terem integrado grupamento de forças especiais do Exército. Eles foram acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de planejar ações táticas para efetivar o plano golpista e tentar sequestrar e matar o ministro Alexandre de Moraes, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022.
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A condenação ocorreu pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
Os réus Márcio Nunes de Resende Júnior e Ronald Ferreira de Araújo Júnior tiveram as condutas desclassificadas e foram condenados pelos crimes de incitação de animosidade entre as Forças Armadas e associação criminosa. Com a alteração, eles tiveram as penas reduzidas e vão cumprir pena em regime aberto. Além disso, eles poderão assinar um acordo de não persecução penal com o Ministério Público para evitar o cumprimento da sentença.
O general de Exército Estevam Theofhilo foi absolvido por falta de provas.
Confira as penas dos réus
Hélio Ferreira Lima – tenente-coronel: 24 anos de prisão;
Rafael Martins de Oliveira – tenente-coronel: 21 anos de prisão;
Rodrigo Bezerra de Azevedo – tenente-coronel: 21 anos de prisão;
Wladimir Matos Soares – policial federal: 21 anos de prisão;
Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros – tenente-coronel: 17 anos de prisão;
Bernardo Romão Correa Netto – coronel: 17 anos de prisão;
Fabrício Moreira de Bastos – coronel: 16 anos de prisão;
Márcio Nunes de Resende Júnior – coronel: 3 anos e cinco meses de prisão;
Ronald Ferreira de Araújo Júnior – tenente-coronel: um ano e onze meses de prisão;
Todos os acusados também terão que pagar solidariamente R$ 30 milhões pelos danos causados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Em função da condenação, os culpados estão inelegíveis por oito anos. No caso de militares do Exército, eles também serão alvo de uma ação na Justiça Militar para perda do oficialato. O policial federal deverá perder o cargo estatutário no serviço público.
As medidas serão cumpridas somente após o trânsito em julgado do processo, ou seja, com fim da possibilidade de recorrer.
Outros núcleos
Até o momento, o STF já condenou 24 réus pela trama golpista. Além dos nove condenados na sessão de hoje, a Corte já condenou sete réus do Núcleo 4 e mais oito acusados que pertencem ao Núcleo 1, liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
O grupo 2 será julgado a partir de 9 de dezembro.
O núcleo 5 é formado pelo réu Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente da ditadura João Figueiredo. Ele mora dos Estados Unidos, e não há previsão para o julgamento.
