Brasileños rechazan genocidio sionista en Palestina y agresión israelí contra Irán
La ciudad de São Paulo y las principales urbes brasileñas se preparan para un domingo de intensas movilizaciones en rechazo al genocidio en Palestina. Las protestas, convocadas por diversas organizaciones y movimientos sociales, buscan no solo denunciar la situación en la Franja de Gaza, sino también presionar al gobierno del presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
El eje central de las demandas de los manifestantes es la exigencia de que el Gobierno brasileño rompa sus relaciones diplomáticas y comerciales con Israel. Esta postura refleja una creciente movilización de la sociedad civil en Brasil en solidaridad con el pueblo palestino.
Las movilizaciones se llevan a cabo en diversos puntos emblemáticos de cada localidad. asimismo el pasado viernes 13 de junio el grupo parlamentario del gobernante Partido de los Trabajadores (PT) de Brasil en la Cámara de Diputados emitió un comunicado, condenando enérgicamente los recientes ataques del Estado de Israel contra Irán.
El PT acusó al primer ministro israelí, Benjamín Netanyahu, de ignorar el derecho internacional y los derechos humanos al lanzar misiles que ya han causado más de 120 víctimas fatales y casi un millar de lesionados.
La declaración también hizo referencia a la prolongada crisis humanitaria provocada por la entidad sionista en Gaza, donde el número de civiles asesinados ya supera los 55.000 y 128.700 heridos en los últimos 20 meses de conflicto.
Para la fracción parlamentaria del PT, la ofensiva israelí no puede continuar impune, especialmente ahora que se intensifican las hostilidades contra Irán con el respaldo de Estados Unidos. El partido reafirmó su solidaridad con los pueblos iraní y palestino, rechazando cualquier acción militar o sanción económica que agrave el sufrimiento civil o vulnere la soberanía.
En su pronunciamiento, el PT exigió el fin inmediato de las agresiones en Gaza y la ocupación de Palestina, además de solicitar sanciones internacionales contra Israel por crímenes de guerra, subrayando la importancia del respeto a la autodeterminación de los pueblos de Oriente Medio y del mundo.
Manifestantes fazem ato pró-Gaza em São Paulo
Milhares de pessoas participam na tarde deste domingo (15), na capital paulista, de marcha em apoio ao povo palestino na Faixa de Gaza
, que enfrenta crise humanitária diante dos ataques militares de Israel. A mobilização tem o apoio de organizações de mobilização popular, sindicatos e políticos de esquerda.
Na convocação, os organizadores informaram que o ato faz parte da “Marcha Global para Gaza”, iniciativa internacional mobilizada por movimentos populares, organizações sociais, coletivos e ativistas de direitos humanos.
No ato, parlamentares e ativistas defenderam um cessar-fogo na região, fim do conflito e que o governo brasileiro rompa as relações comerciais com o governo de Benjamin Netanyahu.
A ativista Soraya Misleh, de origem palestina, participa das mobilizações contra o conflito desde os primeiros atos e considerou a manifestação de hoje histórica, de construção mais ampla e unindo a comunidade árabe palestina no Brasil, partidos e movimentos.
“As vozes palestinas e o apelo do povo palestino pedem por isolamento internacional aos moldes do que foi feito em relação ao apartheid na África do Sul nos anos 90. Neste momento, nós estamos vivendo um holocausto na Palestina, em Gaza, e um bloqueio muito criminoso em que Israel busca a solução final na contínua Nakba, catástrofe que já dura mais de 77 anos”, disse a ativista.
O pesquisador criativo Cauê Teles, e o filho Guido, de 8 anos, acompanharam o ato. «A gente está vindo aqui para poder demandar que o nosso governo rompa as relações com Israel, como vários outros governos já estão fazendo, como a Colômbia, porque a gente não pode continuar apoiando o Estado colonial, que está fazendo um genocídio”, disse o pesquisador. Já o pequeno Guido acha importante protestar, pois crianças têm sido as principais vítimas das bombas israelenses.
A professora Raquel, que preferiu não informar o sobrenome para não sofrer retaliação, disse que o ato vem para apoiar o povo palestino, «enquanto Israel amplia o conflito e agora bombardeia o Irã». «Precisamos fazer alguma coisa”, conclama.
Para o administrador André Luiz, chegou a hora de aderir «à necessidade do governo brasileiro romper relações diplomáticas e comerciais com o Estado de Israel, porque realmente ultrapassou o limite”.
O grupo caminhou, de forma pacífica, da Praça Roosevelt, no centro da capital, em direção à Praça Cinquentenário de Israel, em Higienópolis. A pedido da polícia, a manifestação se encerrou na Praça Charles Miller. Não foi informado o motivo da solicitação.
A manifestação ainda presta apoio à caravana que cruza o Egito em direção a Rafah, cidade palestina situada no sul da Faixa de Gaza.
Há marchas em apoio ao povo palestino em outras cidades brasileiras, como Belo Horizonte, Boa Vista, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Rio Grande (RS).
Ataques aéreos e disparos israelenses mataram pelo menos 45 palestinos na Faixa de Gaza neste sábado (14), a maioria perto de um ponto de distribuição de ajuda, segundo informações da Agência Reuters.