Brasil | Movimientos sociales y sindicatos marcharon en contra del veto del Congreso al proyecto que aumenta el impuesto a las grandes empresas 

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Brasil: Movimientos sociales repudian veto del Congreso y aranceles de Trump

Movimientos sociales y sindicatos de Brasil ocuparon este jueves la Avenida Paulista en São Paulo, en una manifestación que inicialmente surgió como respuesta al veto del Congreso brasileño a proyectos del Gobierno de Luiz Inácio Lula da Silva destinados a incrementar los impuestos sobre grandes empresas y transacciones bancarias.

Sin embargo, la protesta se transformó en una marcha de repudio a los aranceles impuestos por el presidente estadounidense Donald Trump contra Brasil.

La movilización mostró a una multitud reunida en uno de los principales ejes financieros de la ciudad, con banderas y carteles que expresaban su descontento.

«La manifestación había nacido como respuesta al veto del Congreso contra los proyectos del Gobierno de Lula que pretendían cobrar más impuestos sobre grandes empresas y transacciones bancarias, pero ante la coyuntura se convirtió en una marcha de repudio a los aranceles impuestos por Trump contra Brasil,» señaló el periodista Nacho Lemus de teleSUR en su publicación en X.

Las imágenes revelaron una densa concentración de personas, con una fuerte presencia de banderas y símbolos de movimientos sociales y sindicales, así como consignas que reclamaban la defensa de la soberanía nacional.

El contexto de esta protesta se enmarca en un clima de tensiones comerciales entre Brasil y Estados Unidos, exacerbado por la decisión de Trump de imponer aranceles del 50 por ciento a productos brasileños.

En tanto, el presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, anunció la elaboración de una Ley de Reciprocidad Económica como medida de respuesta a los aranceles impuestos por Estados Unidos a las exportaciones brasileñas.

La iniciativa de Lula busca contrarrestar el impacto de los aranceles, que han sido calificados como «insostenibles» por las autoridades brasileñas. «Vamos a elaborar una Ley de Reciprocidad Económica para que, si Estados Unidos impone aranceles a Brasil, Brasil pueda responder de la misma manera,» declaró Lula, enfatizando la necesidad de defender la soberanía económica del país.

La protesta no solo abordó cuestiones fiscales y económicas, sino que también puso de relieve la percepción de una injerencia externa en los asuntos internos de Brasil, alimentando un discurso de soberanía nacional.

TELESUR


Protesto contra tarifaço e pela taxação de super-ricos reúne 15 mil em São Paulo

Uma manifestação em São Paulo contra o tarifaço de Donald Trump e pela taxação dos super-ricos reuniu aproximadamente 15,1 mil pessoas na noite desta quinta-feira 10, segundo uma estimativa do Monitor do Debate Político, formado por pesquisadores da Universidade de São Paulo.

A contagem ocorreu no momento de pico, às 19h30, a partir de fotos aéreas analisadas com um software de inteligência artificial. A margem de erro é de 12% para mais ou para menos — havia, portanto, entre 13,3 mil e 16,9 mil pessoas naquele momento.

Sob o mote “Centrão, inimigo do povo”, o ato na Avenida Paulista teve a organização das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, com o apoio de centrais sindicais e movimentos sociais. Também houve mobilização em outros locais, como Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Rio de Janeiro, Fortaleza, Curitiba, Maceió, Florianópolis, Vitória, Cuiabá e São Luís.

Protesto em São Paulo, em 10 de julho de 2025. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Entre os políticos presentes no ato em São Paulo estavam os deputados federais Guilherme Boulos (PSOL), Erika Hilton (PSOL) e Rui Falcão (PT), o deputado estadual Eduardo Suplicy (PT) e o vereador Nabil Bonduki (PT).

A manifestação ocorreu um dia depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar uma taxação de 50% sobre a importação de produtos brasileiros, disseminando desinformação sobre o processo contra Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal e sobre os dados da balança comercial entre brasileiros e norte-americanos.

“Se o Trump está imaginando que o Brasil é república de bananas, ele que tire o cavalinho da chuva”, disse Boulos no protesto. “Já se foi o tempo em que o Brasil falava grosso com a Bolívia e fino com os Estados Unidos. Isso pode ser com Bolsonaro, que bate continência para a bandeira deles ou com o Eduardo Bolsonaro, que vai se esconder debaixo da saia do Trump em Miami. Mas com o Lula não é assim.”

Também estiveram na pauta de reivindicações o fim da jornada 6×1, a aprovação da isenção de Imposto de Renda para quem recebe até 5 mil reais por mês, a taxação dos BBBs — bets, bilionários e bancos —, críticas ao Congresso Nacional por revogar o reajuste do IOF e gritos de “sem anistia”.

Em 29 de junho, um ato convocado por Jair Bolsonaro na Avenida Paulista reuniu 12,4 mil pessoas, também de acordo com o Monitor do Debate Político. O organizador do protesto contra a possível condenação do ex-presidente pela tentativa de golpe foi o pastor bolsonarista Silas Malafaia.

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